Onde mora a Felicidade?
Todos somos diferentes. Carregamos no rosto, na genética, no jeito de ser, na história e até mesmo nas pontas dos dedos particularidades que nos apontam quem somos, de onde viemos, o que pensamos, o que queremos. Mas, algo nos assemelha, nos aproxima e, por vezes, nos pode colocar em conflito: nesta vida todos estão à procura de felicidade. Queremos ser felizes. Alguns, a qualquer custo. Outros, de forma mais discreta. Mas, cada um ao fim do dia, reclinando a cabeça no leito, deseja com intensidade a tal felicidade.
Alguns dizem que ela, a felicidade, mora num país chamado “solução”. É que lá não existem problemas. Outros dizem que ela vive numa cidade chamada “riqueza”… Porque lá não há pobreza… Uns dizem que ela vive numa praia chamada “companhia”… É que lá não ninguém fica solteiro e todas as pessoas são bonitas… Ainda há quem diga que a felicidade morava numa rua chamada “sem limites”: é que lá as pessoas podiam fazer qualquer coisa; nada era proibido.
Porém, todas as pessoas que procuraram a felicidade nesses lugares acabaram por se frustrar. Era como correr atrás do arco-íris. Quanto mais parecia aproximar-se, mais longe estava. Na verdade, não é o homem que encontra a felicidade. É ela que nos encontra. Porque a felicidade não é um lugar.
A Bíblia ensina um caminho para chegar a tal ponto. No sermão da montanha, Jesus diz que ser bem-aventurado, que significa FELIZ, significa provar da vida de Cristo. Bem-aventurados, felizes “os aflitos”, porque descobriram que felicidade não significa não ter problemas e que ela não mora no país chamado solução. Bem-aventurados, felizes “os pobres”, porque descobriram que a felicidade não está no orgulho nem na cidade da riqueza.
Bem-aventurados, felizes “os puros”, porque descobriram que a vaidade, a beleza exterior ou ter uma pessoa qualquer a seu lado não significa necessariamente “SER FELIZ”… Estes descobriram que A Felicidade não morava na praia chamada “companhia”.
Bem-aventurados “os perseguidos” por causa da Justiça, porque descobriram que a Felicidade não morava na “rua sem limites” e que ela também não está em fazer tudo o que se quer, mas em fazer tudo aquilo que é preciso.