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O papel do cristão no exercício da cidadania
- 21-09-2015
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O papel do cristão no exercício da cidadania
O Catecismo da Igreja Católica expressa com clareza o papel do cidadão, especialmente como cristão, enquanto membro de uma sociedade: é dever dos cidadãos colaborar com os poderes civis para o bem da sociedade, num espírito de verdade, de justiça, de solidariedade e de liberdade.
Não deve haver distinção entre o compromisso espiritual e social do cristão, e a sua acção social deve ser inspirada em Jesus Cristo.
O cristão faz o mesmo trabalho do assistente social no campo social, mas enquanto o assistente faz uma transformação - quando não é movido pela fé - o cristão faz uma transfiguração porque é algo que vai além de todas as formas. Toda a nossa acção cristã no mundo que é feita em sintonia e a partir de Cristo é uma acção transfiguradora, tem uma diferença essencial.
Toda a nossa acção é ungida por Cristo. Onde está um cristão agindo, está o corpo de Cristo presente naquela história.
Contribuição do cristão
A principal forma do cristão contribuir para o desenvolvimento do país é ter um olhar crítico sobre as autoridades. Isto significa ajudá-las a fazerem as políticas e tomarem decisões à luz do Evangelho, com o olhar de Cristo, ou seja, para os mais pobres.
Ajudar as autoridades a criarem políticas sociais a partir dos últimos da sociedade, da periferia. Toda a política a partir dos pobres inclui também os ricos. Toda a política que nasce a partir dos ricos, exclui os pobres.
Apesar do compromisso social, a primeira missão da Igreja não é desta ordem, nem política, mas de ordem religiosa. O principal compromisso da Igreja é com a fé, no entanto, esta deve ser traduzida em obras concretas.