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O fenómeno da Adultescência

O fenómeno da Adultescência

 

 “Adultescência”. Talvez o nome soe um pouco estranho, mas é um novo termo que surge para classificar uma geração de adultos que insiste em permanecer imersa no mundo juvenil.

 

Segundo Andreia, doutora em semiótica da cultura e professora universitária, são pessoas entre 25 e 40 anos que gostam de se fantasiar de super-heróis, colecionar carrinhos e personagens de ficção científica, passam horas no vídeo-game, e tudo isto sob a supervisão dos pais.

 

“Interiormente, são pessoas um pouco mais superficiais, que não suportam rotina, não conseguem lidar direito com responsabilidades, por isso, não possuem relacionamentos definitivos. A ideia de casamento ou filhos, por exemplo, lhes parece custosa. Todos nós conhecemos alguém com essas características hoje; por isso, temos essa ‘síndrome’ contextual, ou seja, muita gente vivendo a mesma coisa”, afirma Andreia.

 

“Pessoas que procuram a juventude sempre houve na história da humanidade. Nós vemos, na mitologia grega, os deuses com características de jovens eternos, o mito da fonte da juventude, entre outros. O desejo de ser eternamente jovem sempre existiu. Por quê? Porque quanto mais jovem tanto mais longe da morte. Contudo, antigamente, isto era visto como algo ponderado, víamos esta situação apenas nos contos e mitos”, recorda a professora.

 

Para a doutora, um dos factores que fizeram eclodir este comportamento “juvenilizado” deu-se pela crise de sentido trazida pela pós-modernidade. “A pós-modernidade criou um ambiente propício para a adultescência. As pessoas não se encontram na sua identidade”, enfatiza Perroni.

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