Idolatria
Idolatria é escolher um deus falso
Idolatria é escolher, adorar e servir um deus falso, em lugar do Deus verdadeiro.
São Paulo definiu muito bem esta prática: “Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram a criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos!” (Romanos 1,25).
Uma das diferenças do Deus verdadeiro do deus falso é que este é “oco”. Por isso, no passado, um dos símbolos dos deuses falsos eram as imagens ocas. Representavam um “deus oco”. Um deus “vazio”, fraco!
Hoje, o grande erro é confundir a idolatria com as imagens.
Idolatria é escolher um deus falso.
Escolher adorar e servir a criatura em vez do Criador. Estas criaturas são as mais diversas. Não é difícil identificar os deuses falsos de hoje.
Os actuais ídolos, os deuses falsos e “ocos” dos nossos dias são: o Prazer, o Poder e o Ter.
Estes são os ídolos, isto é, os “deuses ocos” dos tempos actuais. Por serem ocos não satisfazem nunca os que os buscam. Esta é, por exemplo, uma das razões pelas quais não encontramos nenhum ganancioso que diga: “Tenho dinheiro que chega, estou satisfeito”. Quando o dinheiro se torna um ídolo, um deus oco, ele não preenche o coração do ser humano.
O mesmo vale para o prazer. Quem faz do prazer um deus, este nunca se satisfaz. Busca-o desenfreadamente e sente-se sempre vazio. Vai à praia, ao jogo de futebol, viaja, come, bebe, mas sente-se sempre vazio, porque vai atrás de um deus “oco”, de um ídolo.
O mesmo podemos dizer do poder. Quem tem o poder, não para servir, mas para dominar, procura sempre tê-lo mais e nunca está satisfeito. Neste caso o poder também se transforma num deus falso, oco, um ídolo.
A idolatria é o maior pecado. É a árvore da qual brotam os outros nossos pecados. É uma escolha de um deus oco e não um cheio. Por isso, deixa vazios os que escolhem adorar e servir esta árvore.