Fantasia, a "louca da casa"
O povo diz que a fantasia, a imaginação é a ‘louca’ da casa. E é mesmo. Muitas vezes, o Senhor dá-nos algo, realmente, inspirado. Na oração, vem uma palavra de profecia, sabedoria ou de ciência; por meio de uma imagem, uma revelação ou uma citação bíblica clara e incisiva Deus fala-nos. Mas, nessa hora, a nossa fantasia a ‘louca’ da casa age e começamos a fazer castelos, porque ela gosta de enfeitar as coisas.
Muitas vezes, pensamos: ‘Foi uma inspiração. Senhor, eu tenho a certeza, o meu coração bateu forte’. Está certo, mas, nessa hora, infelizmente, a imaginação começou a tecer considerações fantasiosas.
“Os homens vêem as aparências, mas Deus vê o coração”.
Temos de estar atentos à atuação da ‘louca da casa’, não misturando as coisas, não nos deixando levar por considerações fantasiosas.
As coisas que o Senhor nos diz são grandes, porque Ele é grande. Quando Ele fala, quer realizar conosco uma obra maravilhosa. Às vezes, a partir da Palavra, começamos a fantasiar uma obra grandiosa, mas de acordo com a nossa fantasia.
Dá para imaginar obra mais poderosa do que a obra de Jesus? E ela não se faz com simplicidade? Ela não se fez, justamente, no revés, no sofrimento e na contradição? Como é que Jesus terminou? No alto da cruz. Claro que depois veio a ressurreição. Mas o ponto crucial foi a cruz.
O auge do tempo messiânico começa numa estrebaria e termina numa cruz, e não houve obra maior do que a obra que o Pai realizou através do seu Filho, Jesus Cristo. Jesus nem saiu da palestina, um país pequeno, Ele ficou com aquele “povo”, um povo de cabeça dura. Jesus não foi à Grécia, não foi a Roma nem àÁsia.
Jesus viveu a sua vida com simplicidade.
Muitas vezes, a nossa mente começa a criar fantasias e temos de ter o cuidado de estar sempre dispostos a aprender.
Todos temos sensibilidades, emoções, sentimentos… A nossa sensibilidade é afogueada, efervescente, parece que tem gás (água com gás). Tu abres e ela transborda.