Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

Temas de Formação

Está sentado à direita do Pai

Está sentado à direita do Pai

De onde há-de vir julgar os vivos e os mortos

 

A Igreja ensina que a partir da Ascensão, a vinda de Cristo na glória pode acontecer a qualquer momento, embora não nos "caiba conhecer os tempos e os momentos que o Pai fixou com sua própria autoridade" (Act 1,7). Este acontecimento está "retido", bem como a provação final que há  de precedê-lo. (§673)

A vinda de Cristo na glória depende a todo momento da história do reconhecimento dele por "todo o Israel". Diz São Paulo aos romanos que uma parte desse Israel se "endureceu" (Rm 5) na "incredulidade" (Rm 11,20) para com Jesus, o que São Pedro confirmou aos judeus de Jerusalém depois do Pentecostes (Act 3,19-21). São Paulo explica: "Se a rejeição deles resultou na reconciliação do mundo, o que será o acolhimento deles senão a vida que vem dos mortos?" A entrada da "plenitude dos judeus" na salvação messiânica, depois da "plenitude dos pagãos, dará  ao Povo de Deus a possibilidade de "realizar a plenitude de Cristo" (Ef 4, 13), na qual "Deus ser tudo em todos" (1Cor 15,28).

A Igreja sabe que antes da Parusia, a vinda gloriosa de Cristo, sofrerá uma terrível provação que provará a fé dos seus filhos.
O Catecismo diz claramente que: “Antes do advento de Cristo, a Igreja deve passar por uma provação final que abalará  a fé de muitos crentes. A perseguição que acompanha a peregrinação dela na terra" desvendará  o "mistério de iniquidade" sob a forma de uma impostura religiosa que há  de trazer aos homens uma solução aparente a seus problemas, à custa da apostasia da verdade. A impostura religiosa suprema é a do Anticristo, isto é, a de um pseudo-messianismo em que o homem glorifica a si mesmo em lugar de Deus e de seu Messias que veio na carne” (§675).

Cristo Senhor já reina pela Igreja, mas ainda não lhe estão submetidas todas as coisas deste mundo. O triunfo do Reino de Cristo não se dará sem uma última investida das potências do mal. Esta ação do anticristo no mundo se manifestou algumas vezes com algum movimento que pretendia realizar na história a esperança messiânica que só pode realiza-se para além dela, depois do Juízo Final. A Igreja rejeitou, por exemplo, esta falsificação do Reino vindouro sob o nome de milenarismo, sobretudo sob a forma política de um messianismo secularizado, "intrinsecamente perverso". (§676)

Fica claro que o Reino não se realizará por um triunfo histórico da Igreja,
mas por uma vitória de Deus sobre a última acção do mal.  Assim como os profetas e João Baptista, Jesus anunciou o Juízo do último Dia, onde será  revelada a conduta de cada um e o segredo dos corações. Serão condenados aqueles que por incredulidade culpada não corresponderam á graça oferecida por Deus, e atitude de caridade em relação ao próximo: "Cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes" (Mt 25,40). Cristo virá na glória para realizar o triunfo definitivo do bem sobre o mal e separar o trigo do joio, crescidos juntos ao longo da história.

O direito de julgar definitivamente as obras e os corações dos homens pertence a Cristo porque é o Redentor do mundo. Ele "adquiriu" este direito pela sua Cruz. O Pai entregou
"todo o julgamento ao Filho" (Jo 5,22). “É pela recusa da graça nesta vida que cada um já  se julga a si mesmo recebe de acordo com as suas obras e pode até condenar-se para a eternidade ao recusar o Espírito de amor”(679).

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