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Como lidar com pessoas difíceis no trabalho
- 21-06-2017
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Quem dera que o nosso local de trabalho fosse um ambiente formado por pessoas que aceitassem as nossas opiniões, andassem sempre bem humoradas, com vontade de produzir! Pessoas que fossem flexíveis e ponderadas nas suas atitudes, sem reclamações e dentro da mais perfeita harmonia. Quem dera que não houvesse pessoas difíceis!
Por vezes, deparamo-nos com aquele colega orgulhoso, o “sabe-tudo”, o interesseiro; há também o bajulador, o que empurra o serviço para o outro, o invejoso, o ciumento, o explosivo… Enfim, pessoas difíceis que julgamos ser realmente complicadas de lidar e que, diariamente, criam conflitos com os demais.
Como resolver o conflito
Quando um problema deste tipo é diagnosticado, o modo mais comum de agirmos é ignorando, acreditando ser uma situação passageira, que em breve terá fim. Com o passar do tempo, pouca mudança é percebida e a solução correta do facto fica de lado.
Fingir que nada está a acontecer e continuar a sofrer as consequências sem nenhuma atitude só contribui para crescer aquele “monstro” dentro de nós. Vamos fazer o quê? Fazer mais confusão? Isto é problema nosso?
O bom senso é a chave para entrar num caminho delicado e renovador. Resolver problemas não é tarefa agradável, por isso tantas pessoas se esquivam deles. Desejamos que os outros venham até nós sem defeitos nem ajustes. Culpamos a todos e nunca paramos para pensar sobre as nossas próprias atitudes. Temos de nos livrar de certos preconceitos e tentar entender os que estão ao nosso redor para os auxiliar. A melhoria pode partir de quem está incomodado e não de quem incomoda.
Respeito e ponderação
O individualista não percebe que está a centralizar as tarefas nele, impedindo o trabalho em equipa. O explosivo grita, responde de modo ríspido às ordens, sem compreender quanto mal está a causar aos que estão à sua volta. Mostrar-lhes que atitudes como estas não colaboram para um ambiente sadio de trabalho é de extrema necessidade. Não cabe somente ao líder tomar esta iniciativa. Se tu fazes parte deste grupo e te sentes prejudicado, fala. Com respeito e ponderação, uma boa conversa é libertadora.
Foge da armadilha do “toma lá, dá cá”, de andar à procura de formas de “dar o troco” a quem te tira a paciência. Concentra a tua atenção em observar os teus colegas, tentando buscar formas de evoluí-los. Evita responder às provocações, estimular mexeriquices e comentários na ausência do outro, respira fundo e só depois fala.
A oração da serenidade ensina-nos:
“Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar as que posso e sabedoria para distinguir umas das outras”.