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3 poderosos sacramentais para trazer na pasta ou no bolso
- 19-09-2018
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3 poderosos sacramentais para trazer na bolsa, na pasta ou no bolso
Os sacramentais fazem parte da vida na Igreja desde o início do cristianismo, mas são vistos por muita gente, de forma errada, como uma espécie de “superstição”. De facto, ao longo dos séculos, muitos católicos têm usado os sacramentais de modo supersticioso por falta de compreensão do seu verdadeiro sentido: em vez de instrumentos da graça de Deus, eles são tratados como objectos “mágicos”, coisa que não são.
Os sacramentais servem para enriquecer a nossa vida espiritual, não para a prejudicar. Foram instituídos pela Igreja para incentivar em nós um relacionamento cada vez mais profundo com Cristo e para nos ajudar a focar na santificação de cada parte da nossa vida, inclusive nas mais singelas e quotidianas. Os sacramentais são extensões dos sete sacramentos e ajudam-nos a enxergar e acolher a graça de Deus no nosso dia-a-dia.
Um lugar onde os sacramentais são especialmente poderosos é o lar: se os usarmos com espírito de fé, os sacramentais podem-nos livrar de perigos espirituais e inspirar-nos a viver uma vida santa, dedicada a Deus na prática de cada dia.
Mas não é só em casa que podemos usá-los: também é recomendável conservar sacramentais junto a nós no nosso carro, no local de trabalho e até dentro da bolsa, da pasta, da mochila ou mesmo do bolso!
É o caso dos seguintes:
Água benta
É suficiente um pequeno frasco, que seja fácil e prático para transportar no dia-a-dia.
A água benta tem o duplo significado de nos lembrar o nosso batismo e simbolizar a limpeza espiritual. É usada inclusive em exorcismos: o diabo não suporta a água benta porque é inteiramente impuro, imundo para toda a eternidade. Ela evoca a água que fluiu do lado de Cristo, símbolo do baptismo, e traz à mente o dia da derrota do diabo: a crucificação de Cristo para nos redimir do pecado e nos oferecer a salvação.
Um antigo costume era fixar recipientes com água benta em algumas paredes da casa: podiam ser simples copos de louça, em cuja água benta cada morador da casa tocava antes de fazer o Sinal da Cruz, acolhendo assim a bênção de Deus. Era frequente que esses recipientes simples, porém dignos, estivessem fixados perto das portas, de modo que as pessoas recorressem a eles ao saírem e voltarem a casa, ou dentro dos quartos dos membros da família, como convite a manterem-se sempre puros e próximos de Deus. A água benta também ficava sempre ao alcance quando se desejava de modo especial afastar as influências do maligno.
O Crucifixo
É um dos sacramentais mais simples para se levar consigo. Um pequeno crucifixo sempre presente no seu quotidiano pode ser um poderoso lembrete do grande amor que Deus tem por nós, além de ser um sinal visível de fé para os seus colegas e amigos que tiverem a oportunidade de ver que você o usa com devoção, naturalidade e simplicidade (sem pretender exibir-se, é claro).
Um crucifixo perto de nós nos diversos ambientes mundanos do dia-a-dia pode ser um meio da graça para sacudir a nossa consciência quando nos sentimos tentados, por futilidades aparentemente banais, por actos abertamente prejudiciais à nossa saúde psicológica e espiritual. O olhar de Cristo crucificado voltado para o nosso olhar nos chama-nos de volta à verdade!
De preferência, peça a um sacerdote para lhe abençoar o crucifixo!
O Rosário
Oferecida por Maria Santíssima durante uma aparição em 1214 a São Domingos de Gusmão, a oração do rosário é uma contemplação dos mistérios da vida de Jesus, em união com Nossa Senhora, enquanto recitamos, em séries, o Pai-Nosso, a Ave-Maria e o Glória com o auxílio de uma corrente de contas ou nós, que também recebe o nome de “rosário”.
O termo vem de “rosa” e representa a oferta de rosas espirituais a Nossa Senhora. Já o nome “terço” se refere à oração de apenas uma das três partes do tradicional rosário completo, formado por quatro conjuntos de mistérios: Gozosos, Dolorosos e Gloriosos. São João Paulo II acrescentou os Luminosos, mas o termo “terço” continuou a ser usado mesmo assim.