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O que é a superstição? Tu és uma pessoa supersticiosa?
- 16-09-2019
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O que é superstição? Tu és uma pessoa supersticiosa?
Quem nunca ouviu falar de superstição e nas crendices do povo?
A história da humanidade está repleta de relatos relacionados com a superstição. Medo de gato preto, não passar debaixo de escadas, dentre tantas outras, são histórias que permeiam a vida de todos nós.
As superstições são tão antigas como a humanidade. Estão presentes na história e associadas aos rituais pagãos, em que as pessoas louvavam a natureza. Quem nunca ouviu falar de uma delas? Há séculos convivemos com estes costumes, muitas vezes, sem saber como nasceram.
Algumas destas práticas são tão presentes no nosso quotidiano que as multiplicamos automaticamente na nossa vida.
Bater na madeira é um hábito milenar dos pagãos, pois acreditam que as árvores seriam a moradia dos deuses, batiam na madeira como forma de espantar os maus espíritos que rondavam, chamando o poder das divindades.
Afinal, o que é superstição?
O termo “superstição” vem do latim “superstitio” e tem a sua origem no que acreditamos a partir do conhecimento popular. Trata-se de uma crendice sem base na razão ou conhecimento, ou ainda, algo muito relacionado ao comportamento supersticioso e mágico, ligado à maior ou menor “sorte”, em determinada situação.
Desde a antiguidade, os povos eram cheios de crenças ligadas aos aspectos mágicos, identificando situações que dariam ou não sorte aos que seguissem determinadas práticas.
Muitas superstições nascem de hábitos do passado que fazem sentido e que cuja razão se perdeu ao longo do tempo, multiplicando uma situação inexistente que, muitas vezes, vem do modo fácil e tranquilo: usar a roupa da sorte, a bebida especial, a planta de tal tipo. A superstição responde à nossa necessidade de segurança, conforme afirmação de Kloetzel. “Não é simples coincidência que, justamente o campo da saúde e da doença, em que o nosso desamparo se torna mais evidente, esteja mais ‘minado’ por toda a sorte de crendices” […]. “Sabe-se, também, que é entre os idosos, às voltas com a ideia de morte, que o misticismo e a religião encontram maior número de devotos”, revela o autor.
Estamos em pleno século XXI, mas ainda há muitos factos assim, sem uma base exacta. E, a verdade é que, até aqueles que são mais descrentes, céticos, muitas vezes, vão atrás da “boa sorte”. E por mais que digam que a religião pode carregar características supersticiosas, é um grande erro confundir as coisas, pois religião não é magia.
Acto supersticioso é o facto de alguém trazer um talismã, evitar situações, praticar actos de sorte ou coisas do género. Religião é algo que permanece com o tempo e necessário é crer de forma intensa; enquanto que, a superstição é algo em que não se acredita 100%, mas se faz esta ou aquela simpatia, carrega-se um objeto da sorte.
Não acredites na superstição
O que chamamos de comportamento supersticioso nem sempre é comprovado e, muitas vezes, é lendário, ou seja, de tanto se acreditar que algo dá azar ou sorte, a tradição deu àquele número, objecto ou situação um carácter de favorecimento e crença.
E tu? Já paraste para pensar naquilo que cultivas e em que acreditas? Será que tens dado mais valor às superstições do que à tua vida de cristão?
Aqui fica esta reflexão para revermos como cada um de nós assume medos, crenças e crendices que tantas vezes mobilizam as nossas vidas.