12 Sinais do anti-Cristo, segundo Fulton Sheen
O Arcebispo Fulton Sheen, num sermão proferido via rádio em 1947, fala dos sinais dos tempos, e, mais concretamente, dos sinais que identificam o anti-Cristo:
1. Virá disfarçado sob o título de Grande Humanitário, falando de paz, prosperidade e abundância, não como meios utilizados para nos conduzir a Deus, mas como fins em si mesmo;
2. Escreverá livros acerca de uma nova ideia de Deus que se adapta à forma como se vive;
3. Irá induzir a fé como se fosse astrologia, responsabilizando as estrelas pelos nossos pecados, em vez da nossa vontade;
4. Fará aumentar a culpa nos corações dos homens, pressionados psicologicamente relativamente à repressão das relações sexuais, fazendo-os corar de vergonha sempre que os seus amigos, familiares e colegas os acusam de não serem abertos e liberais;
5. Irá definir a tolerância como uma indiferença relativa ao certo e ao errado;
6. Irá promover mais divórcios sob o disfarce de que uma terceira pessoa na relação é fundamental;
7. Aumentará o amor pelo amor, diminuindo o amor às pessoas;
8. Usará a religião para destruir a religião;
9. Falará ainda de Cristo, dizendo que foi o maior homem que alguma vez existiu;
10. A sua missão, dirá ele, será libertar o homem da escravidão da superstição e do Fascismo, os quais acabará por nunca definir;
11. No meio do seu aparente amor pela Humanidade e do seu discurso eloquente sobre a liberdade e igualdade, terá um grande segredo o qual nunca revelará: ele não acredita em Deus. E, pelo facto da sua religião ser definida por uma irmandade sem a paternidade de Deus, enganará mesmo os eleitos.
12. Levantará uma contra-Igreja, que será considerada falsificação da própria Igreja uma vez que, o demónio é a falsificação de Deus. Será o corpo místico do anti-Cristo que irá, em todas as suas externalidades, assemelhar a Igreja ao corpo místico de Cristo. Em necessidade extrema de Deus, ele conduzirá o homem moderno, em toda a sua solidão e frustração, a querer mais e mais pertencer a uma comunidade que traga ao homem uma maior ambição de sentido, sem qualquer necessidade de emenda ou reconhecimento de culpa. Estes serão os dias em que será dada ao demónio uma oportunidade particular.