A QUARESMA é, no essencial do seu dinamismo espiritual, tempo de conversão. E esta devemos entendê-la no sentido paulino de METANOIA – mudança radical que englobe a CONVERSÃO da maneira de pensar, de sentir, de agir, de querer e de amar.
“Convertei-vos” foi o primeiro anúncio de JESUS CRISTO, a primeira proclamação da BOA NOVA - um ideal que exige luta, empenhamento, uma conversão ao AMOR!!!
A QUARESMA é tempo privilegiado para a ORAÇÃO, o JEJUM e a CARIDADE. Três linhas de força, três acções concretas para o nosso “plano de vida”:
- Para com DEUS – Dar mais tempo ao Senhor (Oração, Leitura da Palavra de Deus; se possível, EUCARISTIA mais frequente; Via Sacra; Adoração reparadora...)
– Para com o próximo – Serviço de esmola..., da disponibilidade.., da caridade para com todos...
– Para connosco – Jejum que é domínio de nós mesmos... Jejum de comida, de bens de consumo, de bebida..., de tabaco..., etc.
Mas “jejuar” também dos maus hábitos, dos costumes menos cristãos, de tudo quanto alimenta o meu “EU” mesquinho, o “homem velho”...
A QUARESMA é, também, tempo de Reconciliação.
Reconciliação é o caminho do perdão para uma vida nova. Diz o CONCILIO VATICANO II: “Aqueles que se aproximam do Sacramento da PENITÊNCIA recebem da misericórdia de DEUS o perdão das ofensas que LHE fizeram e, ao mesmo tempo, reconciliam-se com a Igreja, à qual infligiram ferida com o pecado, e que coopera na sua conversão com a caridade, com o exemplo e a Oração” (L.G. II).