«O imortal escritor francês Chateaubriand, no seu livro La bonne suffrance, revela as confissões sacrílegas que fez na sua mocidade, como revela também a alegria que inundou a sua alma no dia em que fez uma confissão geral, dizendo corajosamente a sua falta e reparando todas as confissões mal feitas:
«…e gritei: Não, não disse tudo! O confessor abraçou-me a soluçar e disse-me: - Coragem, meu filho, coragem! - Dita a primeira palavra, o resto nada me custou. Eu chorava de alegria. Aquilo era um partilhar da felicidade dos anjos!»
O Padre Matéo acabava de pregar. Vencido pela graça, um dos seus ouvintes faz publicamente esta confissão:
- «Há trinta e nove anos.., aqui dentro.., um sacrilégio! Há trinta e nove anos!».
Quando Deus mostrou a S. João Bosco o inferno, ele viu muitos condenados por causa desta culpa, que lhe foi revelada:
- «Os pecados contra a castidade, confessaram-nos mal ou calaram-nos. Quem tinha quatro ou cinco pecados, disse ter só dois ou três. Alguns cometeram este pecado na sua infância e sempre tiveram vergonha de o confessar, ou confessaram-no mal ou não disseram tudo. E outros não tiveram dor e propósito. Alguns, em vez do exame de consciência, pensavam no modo de enganar o confessor. E quem morre com tal resolução, decide ser réprobo por toda a eternidade».
- Como nós compreendemos toda a ânsia do Coração de Jesus, dirigindo-nos a todos o mesmo pedido que dirigia a S. Jerónimo na gruta de Belém:
- Jerónimo, dá-me os teus pecados!”.