Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

Páscoa

O sentido da Páscoa

O SENTIDO DA PÁSCOA

A Páscoa, a mais importante das datas Cristãs, é comemorada em todo o mundo simbolizando o perdão, a alegria, o recomeço, a redenção, a nova vida e o sentido do sacrifício. Para os cristãos, há mais de dois mil anos a Páscoa celebra a Ressurreição de Jesus Cristo. Festeja a passagem de Cristo da morte para a vida e das trevas para a luz. 
Como muitos outros rituais do Cristianismo, o período pascal incorpora outro mais antigo: do hebreu Pessach, a Páscoa Judaica é uma comemoração judaica que recorda a passagem dos judeus do Egipto até à Terra Prometida - marcada pela travessia do Mar Vermelho – e significa a passagem da escravidão para a liberdade.

 

CURIOSIDADES

A Páscoa é uma das datas móveis do nosso calendário e ocorre 47 dias depois do Carnaval.

O dia da Páscoa é o primeiro domingo que ocorre depois da Lua Cheia ou do dia de 21 Março (a data do Equinócio). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. A Igreja, para obter consistência na data da Páscoa decidiu, no Concílio de Niceia em 325 D.C, definir a Páscoa relacionada a uma Lua imaginária - conhecida como a "lua eclesiástica".
A Quarta-Feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa, e, portanto, a Terça-feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa. Este é o período da Quaresma, que começa na Quarta-Feira de Cinzas.
Com esta definição, a data da Páscoa pode ser determinada sem grande conhecimento astronómico. Mas a sequência de datas varia de ano para ano, sendo no mínimo em 22 de Março e no máximo em 24 de Abril, transformando a Páscoa numa festa "móvel". De facto, a sequência exacta de datas da Páscoa repete-se aproximadamente a cada 5.700.000 anos no nosso calendário Gregoriano.

 

Os símbolos da Páscoa

1.      Cordeiro: representa o sacrifício do cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo;

2.      Luzes, velas e fogueiras: marcas da chama da luz e da esperança;

3.      Ovos – simbolizam a nova vida que retorna à natureza;

4.      Coelhos – representam a fertilidade, o nascimento e a nova vida.

 

Páscoa no mundo

China – O “Ching-Ming” é uma festividade que ocorre na mesma época da Páscoa, onde são visitados os túmulos dos ancestrais e feitas oferendas em forma de refeições e doces, para os deixar satisfeitos com os seus descendentes.

 

Europa – A tradição é decorar ovos cozidos e fazer brincadeiras como rolá-los pela ladeira abaixo, onde será vencedor o ovo que rolar mais longe sem quebrar. Nos países da Europa Oriental, as crianças que forem bem comportadas na noite anterior ao Domingo de Páscoa e deixarem um boné num lugar escondido, ganham do coelho doces e ovos coloridos.

 

Estados Unidos – As crianças brincam na caça ao ovo. Os ovos cozidos e decorados com tintas são escondidos pelos pais para serem descobertos na manhã de Páscoa. Nalgumas cidades, a brincadeira é feita na praça pública.

 

Brasil e América Latina – O mais comum é as crianças montarem os seus próprios ninhos e enchê-los de palha ou papel picado. Os ninhos são deixados para o coelhinho colocar doces e ovinhos na madrugada de Páscoa. A caça ao ovo também é utilizada.

 

Bélgica e França – Os sinos das igrejas não tocam entre a Sexta-feira da Paixão e o Domingo de Páscoa. Uma lenda local diz que os sinos voam para Roma e, quando voltam, deixam cair ovos para todos encontrarem. As crianças fazem ninhos para que o coelho os encha de ovos.

 

Bulgária – Os ovos cozidos são coloridos após a missa na Quinta-feira Santa e são feitos pães pascais, os kolache ou kozunak. Um pão, decorado com um número ímpar de ovos vermelhos, é levado à igreja na madrugada de sábado para ser abençoado e, depois, oferecido à família. Cada pessoa da família pega num ovo e todos começam a batê-los uns contra os outros. Quem ficar com o ovo inteiro terá um ano de sorte.

 

Suécia – É semelhante ao Halloween americano. Na Quinta-feira Santa ou na véspera da Páscoa, as crianças vestem-se de bruxos, visitam os vizinhos e deixam um cartão decorado, para conseguir doce ou dinheiro.

 

OVO DE PÁSCOA: PRESENTE DESDE A ANTIGUIDADE

Ao que tudo indica, a comemoração da Páscoa foi inspirada na Antiguidade. No período do paganismo, a primavera era saudada com uma festa para o renascimento da terra, acompanhada de promessas de esperança, saúde e prosperidade.
Calcula-se, ainda, que por volta do século 13 a.C. os chineses celebravam o início desta estação oferecendo ovos de pata pintados em cores fortes aos parentes e vizinhos. Era a celebração da volta à vida, após o inverno e os longos meses em que a natureza ficava coberta de neve.
Mais tarde este hábito foi adoptado por egípcios e persas, que costumavam tingir ovos com cores alegres para presentear os amigos. Os cristãos primitivos da Mesopotâmia foram os primeiros a usar ovos coloridos na Páscoa para representar a alegria da ressurreição e o reconhecimento do sacrifício.
Na época dos czares da Rússia – período anterior à revolução bolchevique –, eles ganharam outro valor. Os imperadores encomendavam ao mais famoso joalheiro da corte, Peter Carl Fabergé, estes objectos que eram feitos de ouro e cunhados com pedras preciosas.
O surgimento do ovo de chocolate na Páscoa deu-se a partir do Séc. XVIII, em meados de 1828, com o desenvolvimento da indústria chocolateira na Inglaterra e a substituição dos ovos duros e pintados que eram escondidos nas ruas e nos jardins para serem caçados.
Foram os confeiteiros franceses que inventaram este modo atraente de apresentar o chocolate. No início os ovos eram apenas chocolate com leite. Depois, começaram a surgir os ovos crocantes. Castanhas de caju, amêndoas e avelãs davam um toque especial aos chocolates, deixando-os ainda mais gostosos. Não demorou muito e a iguaria conquistou toda a população europeia. De lá, o hábito ganhou o mundo.
O costume de usar estes ovos e bombons como forma de presentear na Páscoa é, entretanto, uma criação do Século XX, como mais uma forma de estabelecer de vez o consumo do chocolate no mundo inteiro como um presente recheado de significados, que é não só gostoso, como altamente nutritivo, um rico complemento e repositor de energia.

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