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“Não tenhas medo, segue-me”

A Tradição diz-nos que Mateus nasceu em Cafarnaum e exercia a profissão de cobrador de impostos quando Jesus o chamou. Ele foi Imagem vazia padrãoconstituído apóstolo e evangelista:

“Depois disso, Jesus saiu e viu um publicano, chamado Levi, sentado na cobrança de impostos. Disse-lhe: “Segue-me”. Deixando tudo, levantou-se e seguiu-o” (Lc 5,27).

Jesus chamou para O seguir “um pecador” segundo a visão da época. Ele não impôs condições para que Mateus, o cobrador de impostos, O seguisse. Um pouco mais adiante a Palavra diz-nos que “os enfermos é que precisam de médicos”. O seguimento a Jesus é para todos: independentemente da cor, raça, condição, situação… Jesus chama todo o homem e todos os homens para O seguir.

O exemplo de Mateus e de tantos outros, demonstram que a história da Igreja está marcada pelas inúmeras intervenções do Espírito Santo que continua a chamar cada pessoa e a conscientizá-la sobre a Boa Nova do Evangelho, sobretudo, a grande obra de evangelização e testemunho em todos os lugares como avanço da fé e generosidade da vida entregue a Deus. Muitos dedicam-se à catequese, à educação, aos grupos de oração, ao serviço aos mais necessitados, ao ministério da comunicação. Caminham com os jovens e as suas famílias, os pobres, os idosos, os enfermos. Pessoas que sentido-se chamadas querem seguir Jesus estando presentes de maneira silenciosa, mas também concreta e criativa, como uma continuação da presença de Jesus que passou fazendo o bem a todos.

As palavras e os conselhos de Jesus são sempre actuais. Não foram palavras somente ditas no passado e aos doze apóstolos. Bons e maus, haverá sempre. O Reino dos céus é para todos.

A voz de Jesus ecoa ainda nos nossos dias: “Segue-me”. Como Ele chamou Mateus, Ele também te chama a ti: “Segue-me Não tenhas medo”.

Nós somos os apóstolos de hoje, dos novos tempos, e devemos anunciar Cristo e a sua mensagem libertadora ao mundo.

Certamente não faltam ao seguimento de Jesus provas e dificuldades. O caminho e fundamento do seguimento de Jesus está centrado no relacionamento especial que Cristo quer estabelecer connosco. Devemos ter sempre impressos na mente e no coração os testemunhos do chamamento dos doze. A iniciativa para este relacionamento é de Jesus. Ali Ele chamou a si aqueles que Ele queria. Escolheu doze, para estarem com Ele e para os mandar a pregar com o poder de expulsar demónios. Os Evangelhos dão-nos a conhecer a lista com o nome destes doze. Se pensamos um pouco no relacionamento que Jesus teve com os doze compreendemos logo que teve de verdade um relacionamento especial. Ele não exclui nenhum, nem mesmo os seus inimigos, estando na cruz. Tudo com os doze tinha a intenção de estabelecer um relacionamento especial. Eles aparecem à parte. São distintos porque o Senhor os escolheu para partilhar com eles a sua vida e estando sempre com Ele. Por isso Jesus trata-os de forma particular, chama-lhes amigos e dá a vida (Jo 15,12-17). É a este relacionamento que somos chamados.

Jesus quer ser íntimo do teu coração, quer ser teu amigo. Ele está próximo. Ele está a chamar-te: “Segue-me. Não tenhas medo”.

 

“Não tenhas medo, segue-me” 

“Não tenhas medo, segue-me”“Não tenhas medo, segue-me”“Não tenhas medo, segue-me”

 

 

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