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UM MENINO PROTESTANTE CONVERTE-SE E CONVERTE A FAMILIA, REZANDO O TERÇO
- 02-10-2024
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Um menino protestante, de seis anos de idade, ouvia sempre os seus amigos católicos a rezar a oração: “Ave-Maria”. Ele gostou tanto da oração que a copiou, memorizou e rezava-a todos os dias. “Olha, mãezinha, que oração tão linda”, disse o menino à mãe. “Nunca mais digas isso”, respondeu a mãe. “Esta é uma oração supersticiosa dos católicos, que adoram ídolos e pensam que Maria é uma deusa. Mas ela é uma mulher como qualquer outra. Olha, toma esta Bíblia e lê. Nela encontramos tudo o que devemos e não devemos fazer”. A partir daquele dia, o menino deixou de rezar as Ave-Marias diárias e passou a dedicar mais tempo à leitura da Bíblia. Um dia, quando lia o Evangelho, encontrou a passagem sobre a Anunciação do Anjo a Nossa Senhora. Cheio de alegria, o menino correu até à mãe e disse: “Mãe, encontrei a Ave-Maria na Bíblia, que diz: ‘Ave, cheia de graça, o Senhor é convosco’ […] (Lc 1, 28). Por que é que lhe chamou oração supersticiosa?” Numa outra ocasião, encontrou a belíssima saudação de Santa Isabel à Virgem Maria (cf. Lc 1, 42) e o maravilhoso cântico Magnificat, no qual Maria profetizou: “todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lc 1, 48). Ele não disse mais nada sobre isto à mãe, mas começou a recitar a Ave-Maria todos os dias, como antes. Sentia prazer em dirigir aquelas encantadoras palavras à Mãe de Jesus, nosso Salvador. Quando tinha catorze anos, um dia ouviu uma discussão entre os membros da sua família sobre Nossa Senhora. Todos diziam que Maria era uma mulher comum, como qualquer outra mulher. O adolescente, depois de ouvir os seus raciocínios errados, não aguentou mais e, cheio de indignação, interrompeu-os, dizendo: “Maria não é como os outros filhos de Adão, manchados de pecado. Não! O Anjo chamou-lhe “cheia de graça” e “bendita entre todas as mulheres”. Maria é a Mãe de Jesus Cristo e por isso, Mãe de Deus. Não há maior dignidade à qual uma criatura pode ser criada. O Evangelho diz que todas as gerações a chamarão bem-aventurada e vocês estão a tentar desprezá-la e diminuí-la. As vossas mentes não são o mesmo Espírito do Evangelho ou da Bíblia, que vocês proclamam ser o fundamento da religião cristã. ”A palavra do adolescente deixou uma impressão tão profunda que fez, por várias vezes, a sua mãe chorar de tristeza “Oh meu Deus! Tenho medo que este meu filho um dia se junte à religião católica, a religião dos Papas!” E, na verdade, não muito tempo depois, tendo feito um sério estudo sobre o protestantismo e o catolicismo, o jovem chegou à conclusão de que a religião católica é a única e verdadeira religião e abraçou-a, tornando-se um ardente e fervoroso católico. Algum tempo depois da sua conversão, encontrou-se com a sua irmã casada, que o censurou com indignação: “Tu sabes quanto eu amo os meus filhos. Se algum deles, um dia, desejar tornar-se católico, eu preferiria atravessar o seu coração com um punhal do que permitir que algum deles abraçasse a religião dos Papas”.
"A sua fúria era tão profunda. De qualquer forma, ela
mudaria a sua maneira de pensar. Ocorreu então que um dos seus filhos ficou
gravemente doente, e os médicos já não lhe davam nenhuma esperança de
recuperação. O irmão foi ter com ela e disse-lhe carinhosamente: ”Minha querida
irmã, naturalmente desejas que o teu menino seja curado. Pois bem, então, vais
fazer o que te vou pedir! Vamos rezar uma Ave-Maria e prometer a Deus que, se o
teu menino recuperar a saúde, tu estudarás a sério a Doutrina Católica e, se
chegares à conclusão de que o catolicismo é a única e verdadeira religião, vais
abraçá-la, custe o que te custar. A irmã estava um pouco relutante no começo,
mas como desejava a cura do seu menino, aceitou a proposta do irmão e rezou a
Ave-Maria com ele. No dia seguinte, o filho estava completamente curado. A mãe
do menino cumpriu a promessa e estudou a Doutrina Católica. Após uma longa
preparação, recebeu o sacramento do Baptismo, acompanhada de toda a família,
graças ao seu irmão, que foi um apóstolo para ela.
Esta história foi relatada num sermão feito pelo Padre
Francis Tuckwell. “Irmãos”, disse ele: “O garoto que se tornou católico e
converteu a irmã ao catolicismo e dedicou toda a sua vida ao serviço de Deus, sou
eu que falo convosco agora! O que eu sou, devo-o a Nossa
Senhora”.
Também nós, sejamos inteiramente dedicados a Nossa
Senhora, e rezemos muitas vezes a linda oração, a Ave-Maria, e o Terço.