Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

Página Mariana

MÃE DA CONSOLAÇÃO

Quem não experimentou já as sombrias horas de tribulação e de angústia?! Quem não sentiu já o seu coração envolto em tristeza e ansiedade?

É esta a nossa condição humana, pois, se vivemos momentos serenos de tranquilidade, é necessário recordar que “nem sempre assim estivemos e bem sabemos que uma cortina negra como breu pode cair, repentina, sobre a nossa vida e de quantos nos são próximos.

As “horas sombrias” passam por todas as pessoas e, muitas vezes, é nesses momentos que “talvez nos tenhamos aproximado de Deus, entrado em alguma igreja, visitado um santuário, procurado o conselho de um sacerdote”.

 Ou então, o próprio Deus veio ao nosso encontro, na presença consoladora do Espírito Santo que nos serenou ou na pessoa de um irmão que foi para nós instrumento da Sua presença reconfortante, consoladora e inefável, que nos fez sentir como uma ‘criança ao colo da mãe.

Deus é “Pai de Misericórdia e Deus de toda a consolação”, um “Deus clemente e compassivo, paciente e cheio de bondade”, que se compadece dos seus filhos e que tem por eles “entranhas de misericórdia”, um Deus que “vê a aflição” dos seus filhos, se “reclina” sobre “o seu sofrimento e desce para o libertar”, para apresentar Jesus Cristo, “na Sua aparente fragilidade”, como a manifestação “em plenitude da Sua bondade e ternura”.

São Francisco Marto é o santo da contemplação e da consolação, como “admirável exemplo” de alguém que procurou consolar o próprio Deus – “Que pena Ele estar tão triste. Se eu O pudesse consolar!”. E, para isso “gostava de se retirar” para, em silêncio, “rezar e pensar em Nosso Senhor, triste por causa de tantos pecados”. E quando Lúcia lhe perguntou se estava melhor, respondeu: “Não. Sinto-me muito pior. Já me falta pouco para ir para o Céu. Lá vou consolar muito a Nosso Senhor e a Nossa Senhora”.

O Espírito Santo é “o consolador”, que conduz os fiéis, os ilumina interiormente e os conforta em todas as tribulações. Através dele, experimentamos a nossa vida envolvida pelas consolações de Deus e quem experimenta as consolações de Deus, não pode deixar de se tornar, ele mesmo, fonte de consolação”, pois “as consolações de Deus não se esgotam em nós próprios.

 Este atributo de Deus faz-se sentir em nós e reflecte-se através de nós. Não há duas modalidades de consolação: a de Deus, que se exerce sobre nós e a nossa, que fazemos uns sobre os outros. É a própria consolação de Deus que, através de nós, deve iluminar e confortar o coração de quantos se encontram atribulados.

Maria espelha a consolação de Deus

Contemplemos “o coração e a vida da Mãe do Céu” e reconheçamos  nela o espelho puríssimo onde se reflecte a ternura e a consolação de Deus.

 Como nos consola Maria? Certamente naquela palavra, naquele olhar de ternura, naquele afago espiritual, naquela palavra luminosa. Mas o seu principal consolo é mostrar-nos o seu Filho Jesus.

Tornemo-nos, também nós, consoladores, em palavras e gestos concretos carregados de ternura e compaixão.

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