Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

Página Mariana

Maria ensina-nos a conservar um coração fiel a Jesus Cristo

O que é a guarda do coração?

 “Sede perfeitos como perfeito é o vosso Pai Celestial”. O modo de operar divino deve ser o critério, a regra da nossa vida interior e exterior. Sabemos que Deus é naturalmente bom, e a experiência mostra o facto de Ele, neste mundo, espalhar com profusão os seus benefícios sobre todos os seres, e ainda mais especialmente sobre a criatura humana. Deus, por Jesus no Calvário, constituiu-nos filhos de Maria para que ela nos ajudasse a conservar o coração unido, mediante Jesus à Santíssima Trindade. A devoção a Maria, cada invocação, visam, sobretudo, a guarda do coração.

É a solicitude habitual de se preservar de toda a mancha e de se unir, cada vez mais, ao coração de Jesus em tudo aquilo que fazemos: ocupações, trabalhos, conversações, recreação, etc. A guarda do coração é buscada para que a minha vida interior transborde em todas as minhas acções. Permite àquele que caminha manter-se firme em todas as suas boas disposições. É um trabalho do meu coração e da minha vontade, muito mais do que do meu espírito, para o cumprimento das minhas obrigações.

Longe de perturbar a minha acção, a guarda do coração a aperfeiçoa, pois que a regula (acção) segundo o espírito de Deus e adapta aos meus deveres de estado, para cada acção presente uma acção moderada. Como vigilante sentinela, a minha alma há-de exercer a sua solicitude para todos os movimentos do meu coração, para tudo quanto se passa no meu interior: impressões, intenções, paixões, inclinações, numa palavra, para todos os meus actos interiores e exteriores, pensamentos, palavras e acções.

Maria ensina a caminhar no autodomínio

Quando eu sentir a inclinação de ir até Jesus por Maria, esta guarda do coração tomará um carácter ainda muito mais fácil e afectivo. Recorrer a esta boa Mãe, aos poucos, será como que uma necessidade constante para o meu coração. Deste modo, realizar-se-á o “Para onde vou e por quê?” Maria é aquela que se preocupa connosco e que, com amor maternal, sempre nos tem dirigido este aviso: “Detém-te, meu filho, rectifica o teu coração”. Ter sempre diante de si estas perguntas: “Para quem é a acção presente? Como procederia Jesus no meu lugar?” É esta interrogação íntima, passada ao estado de hábito, que constitui a guarda do coração. Ela fará que eu, nas mínimas particularidades, conserve as minhas faculdades e as suas tendências numa dependência habitual, cada dia mais perfeito, a respeito do Deus que vive em mim.

 “Ninguém se salva senão por vós, Mãe de Deus. Ninguém recebe o dom de Deus senão por Vós, ó cheia de graça. A santidade cresce em razão da devoção que se professa por Maria”. Com Maria, fazem-se mais progressos no amor de Jesus num mês do que em vários anos vivendo menos unidos à boa Mãe. É ela que nos ensina a caminhar no autodomínio, no equilíbrio.

Se os ventos das tentações se desencadearem, se fordes de encontro aos escolhos das tribulações, olhai para a estrela, invocai Maria. Se vos virdes sacudidos pelas ondas do orgulho, da ambição, da maledicência, da inveja, olhai para a estrela, invocai Maria. Se a cólera ou a avareza ou a cobiça assaltarem a frágil barquinha da vossa alma, erguei os olhos para Maria. Se, acabrunhado pela enormidade das vossas faltas, confundido pelas hediondas chagas da vossa consciência, horrorizado pelo pavor do juízo, começardes a ser absorvido pelo abismo da tristeza e da desesperança, pensai em Maria. Nos perigos, nas angústias e dúvidas, pensai em Maria, invocai-a.

Nunca saia Maria dos vossos lábios, nunca fique ela longe do vosso coração. Seguindo-a, não vos transviareis; invocando-a, não desesperareis; contemplando-a, não errareis. Por ela amparado, nunca caireis; sob a sua protecção, nada vos causará temor; guiados por ela, nunca vos cansareis; se ela for propícia, chegareis por certo ao porto.

Unidos Àquela, cuja invocação fazemos de Nossa Senhora Auxílio dos Cristãos, nunca correremos o risco de desvirtuar as nossas obras, e desta sorte cada vez mais intimamente nos uniremos Àquela que há-de assegurar-nos a posse de seu Filho durante a eternidade.

Nossa Senhora, rogai por nós!

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