Padre Pio, tão querido e conhecido santo, diz que a oração do terço é a “arma mais poderosa contra todas as batalhas”. Não me surpreende que, nos tempos tão exigentes que vivemos, testemunhamos também um significativo desabrochar desta devoção até mesmo através dos MCS. Quantos de nós têm um conhecido ou parente que começou a acordar de madrugada para rezar o terço! O que tem atraído tanta gente a esta prática. É, que, quem começa a oração do terço com devoção, tem o seu interior e a própria vida transformados.
O terço na vida familiar e na história
Outro elemento muito evidente, pode ser notado na vida familiar de santos e sacerdotes. Há muitos relatos de que as suas famílias tinham o piedoso costume de rezar o terço, e atribuem a isto o florescimento de vocações e santidade no seio familiar.
Poderíamos relatar inúmeras graças, conversões, curas, milagres através desta poderosa oração.
Mas vamos ver o testemunho de Papas e santos. Começamos pelo Papa Leão XIII, que determinou que o mês de Outubro fosse dedicado, em todas as paróquias, à oração do Terço.
Praticamente, todos os Papas valorizam e recomendam, vivamente, a oração do terço, especialmente os últimos papas, sobretudo a partir das aparições de Lourdes (1858) e Fátima (1917). Em Fátima, Nossa Senhora disse aos pastorinhos que “não há problema de ordem pessoal, familiar e nacional que a oração do Terço não possa ajudar a resolver”. Muitos papas também dedicaram a esta devoção muitos documentos e encíclicas.
Em 10 Outubro 2010, o Papa Bento XVI disse que o Terço é “a oração mais querida pela Mãe de Deus, e que conduz, directamente, a Cristo”.
E este lindo relato de São João Paulo II: “Desde a minha juventude, esta oração teve um lugar importante na minha vida espiritual. A ele confiei tantas preocupações; nele, encontrei sempre conforto. Vinte e quatro anos atrás, no dia 29 de Outubro de 1978, apenas duas semanas depois da minha eleição para a Sé de Pedro, quase numa confidência, assim me exprimia: «O Terço é a minha oração predilecta. Oração maravilhosa! Maravilhosa na simplicidade e na profundidade.”
O Papa Paulo VI disse, a respeito desta devoção: “Por sua natureza, a recitação do Terço requer um ritmo tranquilo e uma certa demora a pensar, para favorecer, naquele que reza, a meditação dos mistérios da vida do Senhor, vistos através do coração daquela que mais de perto esteve em contacto com o mesmo Senhor, e que abram o acesso às suas insondáveis riquezas”.
Ouçamos alguns santos:
São Pio X: “Se quiserdes que a paz reine nas vossas famílias e na vossa Pátria, rezai todos os dias, em família, o Santo Terço.”
São João Bosco: “Todas as minhas obras e trabalhos têm como base duas coisas: A Missa e o Terço”.
São João Paulo II: “O Terço acompanhou-me nos momentos de alegria e nas provações. A ele confiei tantas preocupações; nele encontrei sempre conforto”.
S. Padre Pio: “Amai Nossa Senhora e tornai-a amada. Rezai sempre o seu Terço e divulgai-o.”
Santa Teresa de Calcutá: “Apegue-se ao Terço como as folhas da hera se agarram na árvore, porque sem Nossa Senhora não podemos permanecer.”
Façamos como estes tão queridos santos e papas que encontraram, na oração do terço, força e luz para caminharem neste mundo. Quem faz a experiência não deixará nunca mais de empunhar tão poderosa arma.
