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Santo recolhimento: “O adorador vive do Adorado!”
- 28-07-2009
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A virtude característica e dominante de um adorador deve ser o recolhimento, pelo qual dirige e governa os sentimentos e a alma, sob o olhar de Deus e impelido pela graça.
Os diversos estados de vida têm o seu curso especial e condição própria de felicidade; alguns encontram-na na penitência, outros no silêncio, e outros, ainda, no zelo. Para os adoradores é o santo recolhimento em Deus, como a criancinha, que somente é feliz no seio da família querida, como o eleito no céu, no seio de Deus.
A alma recolhida é semelhante ao piloto que com o seu pequeno leme dirige à vontade um grande barco; é também qual superfície de uma água calma e cristalina em que Deus, como num espelho, se contempla com delicias; é ainda, por assim dizer, uma lâmina de prata em que Deus se revê no esplendor da sua própria luz, que se reflecte tão bem na alma recolhida aos seus pés.
Oh! Que felicidade a desta alma bem-amada, pois não perde uma só palavra de Deus, o mais suave influxo de sua voz, nenhum de seus olhares. Qual o meio de adquirir e conservar o santo recolhimento?
Começai fechando as portas e as janelas de vossa alma. Recolher-se é fugir do exterior para o interior, em Deus; fazer um ato de recolhimento é colocar-se inteiramente à disposição de Deus; ter espírito de recolhimento é nele se comprazer. O recolhimento, porem, não se limita a viver pela graça; pede um centro divino.
< É em Jesus, e em Jesus infinitamente bom e amável, que deveis estabelecer o centro de vida do recolhimento, porque somente nEle encontrareis a completa liberdade, a verdade sem nuvens, a santidade em sua fonte.
É a vós, que desejais viver da Eucaristia, que Jesus Cristo diz em particular: “Quem come a minha Carne e bebe o Meu Sangue, permanece em Mim e Eu nele” (Jo 6, 56). Eis, portanto, o poder e a força do santo recolhimento: esta habitação mútua, esta sociedade divino-humano que se estabelece na alma, no interior, com Jesus Cristo, presente por seu Espírito.
Os diversos estados de vida têm o seu curso especial e condição própria de felicidade; alguns encontram-na na penitência, outros no silêncio, e outros, ainda, no zelo. Para os adoradores é o santo recolhimento em Deus, como a criancinha, que somente é feliz no seio da família querida, como o eleito no céu, no seio de Deus.
A alma recolhida é semelhante ao piloto que com o seu pequeno leme dirige à vontade um grande barco; é também qual superfície de uma água calma e cristalina em que Deus, como num espelho, se contempla com delicias; é ainda, por assim dizer, uma lâmina de prata em que Deus se revê no esplendor da sua própria luz, que se reflecte tão bem na alma recolhida aos seus pés.
Oh! Que felicidade a desta alma bem-amada, pois não perde uma só palavra de Deus, o mais suave influxo de sua voz, nenhum de seus olhares. Qual o meio de adquirir e conservar o santo recolhimento?
Começai fechando as portas e as janelas de vossa alma. Recolher-se é fugir do exterior para o interior, em Deus; fazer um ato de recolhimento é colocar-se inteiramente à disposição de Deus; ter espírito de recolhimento é nele se comprazer. O recolhimento, porem, não se limita a viver pela graça; pede um centro divino.
< É em Jesus, e em Jesus infinitamente bom e amável, que deveis estabelecer o centro de vida do recolhimento, porque somente nEle encontrareis a completa liberdade, a verdade sem nuvens, a santidade em sua fonte.
É a vós, que desejais viver da Eucaristia, que Jesus Cristo diz em particular: “Quem come a minha Carne e bebe o Meu Sangue, permanece em Mim e Eu nele” (Jo 6, 56). Eis, portanto, o poder e a força do santo recolhimento: esta habitação mútua, esta sociedade divino-humano que se estabelece na alma, no interior, com Jesus Cristo, presente por seu Espírito.
São Pedro Julião Eymard