Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

Página Eucarística

Os frutos da Eucaristia

Os frutos da Eucaristia

 

Como a sagrada Eucaristia nos põe em comunhão íntima e profunda com o Senhor, os seus frutos são abundantes quando ela é recebida com as “disposições necessárias”: estado de graça, desejo de santidade, fervor apostólico, acção de graças, etc.

 

O Senhor diz: “Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue permanece em mim e eu nele” (Jo 6,56). “Assim como o Pai, que vive, me enviou e eu vivo pelo Pai, também aquele que de mim se alimenta viverá por mim” (Jo 6,57).

 

O que o alimento produz na nossa vida corporal, a comunhão realiza-o de maneira admirável na nossa vida espiritual. A comunhão da Carne de Cristo ressuscitado, “vivificado pelo Espírito Santo e vivificante” (PO 5), conserva, aumenta e renova a vida da graça recebida no Batismo. Este crescimento da vida cristã precisa de ser alimentado pela comunhão eucarística, pão da nossa peregrinação, até ao momento da morte, quando nos será dado como viático.

 

A comunhão livra-nos do pecado

 

O Corpo de Cristo que recebemos na comunhão é “entregue por nós”, e o Sangue que bebemos é “derramado por muitos para remissão dos pecados”. Por isso a Eucaristia purifica-nos ao mesmo tempo dos pecados cometidos e preserva-nos dos pecados futuros. Santo Ambrósio dizia:

 

“Se anunciamos a morte do Senhor, anunciamos a remissão dos pecados. Se, cada vez que o Sangue é derramado, o é para a remissão dos pecados, devo recebê-lo sempre, para que perdoe sempre os meus pecados. Eu que sempre peco, devo ter sempre um remédio” (Sacr. 4,28).

 

O Concílio de Trento ensinou que como o alimento corporal serve para restaurar a perda das forças, a Eucaristia fortalece a caridade que, na vida diária, tende a arrefecer; e esta caridade vivificada apaga os pecados veniais (DS 2638). Ao dar-se a nós, Cristo reactiva o nosso amor e torna-nos capazes de romper as amarras desordenadas com as criaturas e de nos enraizar nele. É por isso que muitos vícios (bebida, jogo, cigarro, drogas, masturbação, etc.) são deixados quando a pessoa comunga com frequência.

 

Acima de tudo a Eucaristia preserva-nos dos pecados mortais futuros; isto é da perda da graça santificante e da amizade de Deus. Quanto mais participarmos da vida de Cristo e quanto mais progredirmos na sua amizade, tanto mais difícil é separar-nos dele pelo pecado mortal.

 

A comunhão renova, fortalece e aprofunda a nossa incorporação à Igreja, realizada já pelo Batismo. No Batismo fomos chamados a construir um só Corpo (1 Cor 12,13). A Eucaristia realiza isto.

 

“O cálice de bênção que abençoamos não é comunhão com o Sangue de Cristo? Já que há um único pão, nós embora muitos, somos um só Corpo, visto que todos participamos deste único pão” (1 Cor 10,16-17).

 

A Eucaristia compromete-se com os pobres

 

S. João Crisóstomo dizia: “Degustaste o Sangue do Senhor e não reconheces sequer o teu irmão. Desonras esta própria mesa, não julgando digno de partilhar do teu alimento aquele que foi julgado digno de participar desta mesa. Deus te libertou de todos pecados e te convidou para esta mesa. E tu, nem mesmo assim, não te tornaste mais misericordioso” (Hom. In 1Cor 27,5).

 

Para receber, na verdade, o Corpo e o Sangue de Cristo entregues por nós, devemos reconhecer Cristo nos mais pobres, seus irmãos; especialmente os famintos, os nus, os presos e os enfermos (Mt 25,40). A madre Teresa de Calcutá ensinava às suas irmãs a adorarem Cristo no Sacrário antes de o socorrerem nas ruas na presença do pobre necessitado.

 

Ensinamentos dos SANTOS sobre a Eucaristia

 

São João Crisóstomo: “Deu-se todo, não reservando nada para si”. “Não comungar seria o maior desprezo a Jesus que se sente doente de amor” (Ct 2,4-5).

 

São Boaventura: “Ainda que friamente, aproxima-te [para comungar] confiando na misericórdia de Deus”.

 

São Francisco de Sales: “Duas espécies de pessoas devem comungar com frequência: os perfeitos para se conservarem perfeitos, e os imperfeitos para chegarem à perfeição”.

 

Santa Teresa de Ávila: “Não há meio melhor para se chegar à perfeição”. “Não percamos tão grande oportunidade para negociar com Deus. Ele [Jesus] não costuma pagar mal a hospedagem se O recebermos bem”.

 “Devemos estar na presença de Jesus Sacramentado, como os Santos no céu, diante da Essência Divina”.

 

São Bernardo: “A comunhão reprime as nossas paixões: ira e sensualidade principalmente”. “Quando Jesus está presente corporalmente em nós, ao redor de nós, montam guarda de amor os anjos”.

 

Santo Ambrósio: “Eu que sempre peco, preciso sempre do remédio ao meu alcance”.

 

São Gregório Nazianzeno: “Este pão do céu requer que se tenha fome. Ele quer ser desejado”. “O Santíssimo Sacramento é fogo que nos inflama de modo que, retirando-O do altar, espargimos tais chamas de amor que nos tornam terríveis ao inferno”.

 

São Tomás de Aquino: “A comunhão destrói a tentação do demónio”.

 

Santo Afonso de Ligório: “Ficai certos de que todos os instantes da vossa vida, o tempo que passardes diante do Divino Sacramento será o que vos dará mais força durante a vida, mais consolação na hora da morte e durante a eternidade”.

 

São Pio X: “A devoção à Eucaristia é a mais nobre de todas as devoções, porque tem o próprio Deus por objecto; é a mais salutar porque nos dá o próprio autor da graça; é a mais suave, pois suave é o Senhor”.

 “Se os anjos pudessem sentir inveja, nos invejariam porque podemos comungar”.

 

Santo Agostinho: “Não somos nós que transformamos Jesus Cristo em nós, como fazemos com os outros alimentos que tomamos, mas é Jesus Cristo que nos transforma nele”.

 “Sendo Deus omnipotente, não pôde dar mais; sendo sapientíssimo, não soube dar mais; e sendo riquíssimo, não teve mais que dar”.

 “A Eucaristia é o pão de cada dia que se toma como remédio para a nossa fraqueza de cada dia”.

 “Na Eucaristia, Maria perpetua e estende a sua maternidade”.

 

São Gregório de Nissa: “O nosso corpo, unido ao Corpo de Cristo, adquire um princípio de imortalidade, porque se une ao Imortal”.

 

São João Maria Vianney: “Cada hóstia consagrada é feita para se consumir de amor num coração humano.

 

Santa Teresinha: “Não é para ficar numa âmbula de ouro, que Jesus desce cada dia do céu, mas para encontrar um outro céu, o da nossa alma, onde Ele encontra as suas delícias”.

 “Quando o demónio não pode entrar com o pecado no santuário de uma alma, quer pelo menos que ela fique vazia, sem dono e afastada da comunhão”.

 

Santa Margarida Maia Alacoque: “Nós não saberíamos dar maior alegria ao nosso inimigo, o demónio, do que afastando-nos de Jesus, que lhe tira o poder que ele tem sobre nós”.

 

São Felipe Néri: “A devoção ao Santíssimo Sacramento e a devoção à Santíssima Virgem são, não o melhor, mas o único meio para se conservar a pureza. Somente a comunhão é capaz de conservar um coração puro aos 20 anos. Não pode haver castidade sem a Eucaristia”.

 

Santa Catarina de Génova: “O tempo passado diante do Sacrário é o tempo mais bem empregue da minha vida”.

 

São João Bosco: “Não omitais nunca a visita em cada dia ao Santíssimo Sacramento, ainda que seja muito breve, mas contanto que seja constante”.

 “Quereis que o Senhor vos dê muitas graças? Visitai-o muitas vezes. Quereis que Ele vos dê poucas graças? Visita-o poucas vezes. Quereis que o demónio vos assalte? Visitai raramente Jesus Sacramentado. Quereis que o demónio fuja de vós? Visitai Jesus muitas vezes. Querei vencer o demónio? Refugiai-vos sempre aos pés de Jesus. Quereis ser vencidos? Deixai de visitar Jesus…”.

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