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Página Eucarística

O astronauta que levou o Santíssimo Sacramento para o espaço


Na Estação Espacial Internacional, apesar de estar cheia de equipamentos robóticos, há um ambiente especialmente procurado.

Trata-se da “Cúpula”, um pequeno módulo com sete janelas, de onde os membros da tripulação podem apreciar espectaculares vistas panorâmicas do nosso planeta.

O astronauta americano Michael S. Hopkins, “Mike”, coronel católico, pertencente à Força Aérea, desejava ansiosamente ir à Cúpula, porque o que via lá o deixava maravilhado.

“Quando tu vês a Terra daquela perspectiva e observas toda a beleza natural que existe, é difícil não querer ficar lá e concluir que tem que haver uma força suprema que criou tudo isto“, declarou.

E, para surpresa de muitos, em 2013, na Cúpula, Mike rezava e… comungava!

Isto, graças a um acordo especial com a arquidiocese de Galveston-Houston e a ajuda do pároco da igreja de Santa Maria Rainha em Friendswood, Texas, o astronauta, que é fiel daquela paróquia, pôde levar consigo uma píxide com seis hóstias consagradas.

Cada uma delas estava partida em quatro pedaços, de modo que ele pudesse comungar uma vez em cada uma das 24 semanas da sua permanência na Estação Espacial Internacional.

“Era extremamente importante para mim”, diz Mike, hoje com 47 anos de idade.

O astronauta cresceu numa área rural nos arredores de Richland, Missouri, filho de pais metodistas. Pouco antes de viajar para o espaço, após aprender o Catecismo, Mike tornou-se católico.

A sua conversão, segundo ele, foi motivada não só porque a sua esposa e as duas filhas adolescentes são católicas, mas porque “eu sentia que faltava algo na minha vida”.

Mike fez duas caminhadas espaciais para trocar uma bomba do módulo, junto com o colega Rick Mastracchio.

Antes de sair da estação, comungou o corpo de Jesus.

“O nível de estresse nestas actividades pode ser muito alto”, continua ele, em conversa com a agência Catholic News Service. “Saber que Jesus estava lá comigo, no vazio do espaço, era importante para mim”.

Mike relata que as práticas de fé na estação espacial são comuns, especialmente entre os astronautas católicos, e que existe respeito por elas.

“Os meus colegas sabiam que eu tinha a Eucaristia comigo”, reforça ele.

“Eu coordenava-me com o meu comandante russo. Ele sabia o que era. Todos sabiam, mas eu não fazia alarde. Eles respeitavam a minha fé e o meu desejo de vivê-la, mesmo lá, na órbita espacial”.

Na Noite de Natal de 1968, o astronauta americano Frank Borman, a bordo da Apolo 8 em órbita em torno da Lua, leu ao vivo pela televisão o livro do Génesis.

Em 1994, os astronautas Sid Gutiérrez, Thomas Jones y Kevin Chilton rezaram juntos no Shuttle, voando a 125 milhas por cima do Oceano Pacífico.

O astronauta Mike Massimino, no ano 2000, quis-se confessar antes de partir. Além do mais, levou consigo uma bandeira da Cidade do Vaticano, a qual, de regresso à Terra, entregou ao Papa João Paulo II, reinante nesse momento.

A Sagrada Eucaristia, os Sacramentos e os símbolos católicos, em graus diversos que vão do divino ao humano, têm um valor tal que inspiraram todas as formas de devotamento imagináveis (e inimagináveis) ao longo dos séculos.

Diante destas manifestações de fé, o que dizer dos que pretendem justificar a distribuição da Eucaristia a quem não está em condições de recebê-la, com grave profanação, sacrilégio e desrespeito?

 

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