Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

Página Eucarística

Julho, mês do Preciosíssimo Sangue de Cristo

O mês de Julho é dedicado à devoção ao Preciosíssimo Sangue de Cristo, derramado pelo perdão dos nossos pecados. São João Baptista apresentou Jesus ao mundo, dizendo: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29). Sem o Sangue deste Cordeiro não há salvação.

O Papa São João Paulo II, na Carta Apostólica Angelus Domini, como São João XXIII, disse: uma só gota pode salvar o mundo inteiro de qualquer culpa”.

O Sangue de Cristo representa a Sua vida humana e divina, de valor infinito, oferecida à Justiça Divina para o perdão dos pecados de todos os homens de todos os tempos e lugares. “Isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados” (Mt 26, 28).

Em cada Santa Missa, a Igreja renova, presentifica, actualiza e eterniza este sacrifício expiatório pela redenção da humanidade.

O Catecismo da Igreja ensina que “nenhum homem, mesmo o mais santo, tinha condições de tomar sobre si os pecados de todos os homens e de se oferecer em sacrifício por todos” (n. 616); para isso, era preciso um sacrifício humano, mas de valor infinito. Só Deus poderia oferecer este sacrifício; então, o Verbo Divino dignou-se assumir a nossa natureza humana para oferecer a Deus um sacrifício de valor infinito. A majestade de Deus é infinita; e foi ofendida pelos pecados dos homens. Logo, só um sacrifício de valor infinito poderia restabelecer a paz entre a humanidade e Deus.

Assim, o Sangue do Senhor nos libertou do pecado, da morte eterna e da escravidão do demónio. São Paulo diz: “Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5,9). Pelo Seu Sangue, Cristo reconciliou-nos com Deus: “Por seu intermédio, reconciliou consigo todas as criaturas, por intermédio daquele que, ao preço do próprio sangue na cruz, restabeleceu a paz a tudo quanto existe na terra e nos céus” (Cl 1,20).

Com o Seu Sangue, Cristo resgatou-nos, fez de nós um povo Seu: “Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue” (At 20,29). “Por este motivo, irmãos, temos ampla confiança de poder entrar no santuário eterno, em virtude do Sangue de Jesus” (Hb 10,19).

Hoje, esse Sangue redentor de Cristo está à nossa disposição de muitas maneiras. Em primeiro lugar, pela fé. Somos justificados por esse Sangue, ensina São Paulo: “Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós. Portanto, muito mais agora, que estamos justificados pelo seu Sangue, seremos por ele salvos da ira” (Rm 5, 8-9). “Nesse Filho, pelo seu sangue, temos a Redenção, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça” (Ef 1,7).

Este Sangue redentor está à nossa disposição também no sacramento da confissão. Pelo ministério da Igreja e dos sacerdotes, Cristo perdoa-nos dos pecados e lava a nossa alma com o Seu precioso Sangue. Infelizmente, muitos católicos ainda não entenderam a profundidade deste sacramento e fogem dele por falta de fé ou de humildade. O Sangue de Cristo perdoa os nossos pecados na confissão e cura as nossas enfermidades espirituais e psicológicas.

O Catecismo ensina que, pelo Sangue de Cristo, a Igreja pode perdoar qualquer pecado: “Não há pecado algum, por mais grave que seja, que a Santa Igreja não possa perdoar. Não há ninguém, por mais culpado que seja, que não deva esperar com segurança o seu perdão, desde que o seu arrependimento seja sincero. Cristo, que morreu por todos os homens, quer que, na sua Igreja, as portas do perdão estejam sempre abertas a todo aquele que recua do pecado” (cf. n. 982).

Este Sangue está presente na Eucaristia: Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus. “O cálice de bênção, que benzemos, não é a comunhão do Sangue de Cristo? E o pão, que partimos, não é a comunhão do corpo de Cristo? Do mesmo modo, depois de ter ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim. Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpável do corpo e do sangue do Senhor ” (1 Cor 10,16-27).

“Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele” (Jo 6,53-56).

É pelo Sangue de Cristo que os santos e os mártires deram testemunho da sua fé e chegaram ao céu: “Meu Senhor, tu o sabes. E ele me disse: Estes são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Ap 7,14). “Estes venceram-no por causa do sangue do Cordeiro e do seu eloquente testemunho. Desprezaram a vida até aceitar a morte” (Ap 12, 11).

É pelo Sangue derramado que Ele venceu e se tornou Rei e Senhor: “Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome é Verbo de Deus. Um nome está escrito sobre o seu manto: Rei dos reis e Senhor dos Senhores” (Ap 19,13-16).

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