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Página Eucarística

A Santa Missa é muito mais do que imaginamos

A Santa Missa é muito mais do que imaginamos

 

Todas as obras reunidas não equivalem ao Santo Sacrifício da Missa, porque são obras dos homens, e a Missa é obra de Deus.

O martírio não é nada em comparação: é o sacrifício que o homem fez a Deus da sua vida; a Missa é o sacrifício que Deus fez ao homem do Seu Corpo e do Seu Sangue.

Oh! Como o sacerdote é algo de grande! Se ele percebesse isto, morreria… Deus obedece-lhe: ele diz duas palavras, e Nosso Senhor desce do Céu à sua voz e encerra-se numa pequena hóstia.

Deus detém os seus olhares sobre o altar. “Lá está, diz Ele, o Meu Filho bem amado, em quem pus todas as Minhas Complacências”.

Aos méritos do oferecimento desta vítima ele nada pode recusar. Se tivéssemos fé, veríamos a Deus oculto no padre como uma luz por detrás de um vidro, como vinho misturado com água.

Depois da Consagração, quando eu seguro nas mãos o Santíssimo Corpo de Nosso Senhor, e quando estou nas minhas horas de desalento, só me vendo digno do inferno, digo: “Ah! Se ao menos eu pudesse levá-lo comigo!

O inferno seria doce junto Dele, não me custaria ficar nele toda a eternidade a sofrer, se nele estivéssemos juntos… Mas então não haveria inferno; as chamas do amor apagariam as da justiça”.

Como é belo! Depois da Consagração, Deus está aqui como no Céu!… Se o homem percebesse bem este mistério, morreria de amor. Deus poupa-nos por causa da nossa fraqueza.

Um sacerdote, depois da Consagração, duvidava de que as suas poucas palavras pudessem ter feito Nosso Senhor descer sobre o altar; no mesmo instante viu a hóstia toda vermelha e o corporal tinto de sangue.

Se nos dissessem: “A tal hora, vão ressuscitar um morto”, correríamos bem depressa para vê-lo.

Mas a Consagração que muda o pão e o vinho no Corpo e no Sangue de um Deus, não é um milagre muito maior do que ressuscitar um morto?

Deveríamos empregar ao menos um quarto de hora para nos prepararmos para participar bem na santa missa.

Deveríamos aniquilar-nos diante de Deus, a exemplo do seu profundo aniquilamento no sacramento da Eucaristia, fazer o nosso exame de consciência; porque, para bem assistir à santa missa é preciso estar em estado de graça.

Se conhecêssemos o valor do Sacrifício da Missa, ou, antes, se tivéssemos fé, teríamos muito mais zelo em participar nele.

Havia um santo sacerdote que rezava pelo amigo; aparentemente, Deus fez-lhe conhecer que ele estava no purgatório;

Veio-lhe ao pensamento que ele nada podia fazer de melhor do que oferecer o Santo Sacrifício da Missa pela alma do amigo.

Quando chegou ao momento da Consagração, ele tomou a hóstia entre os dedos e disse: “Pai santo e eterno, façamos uma troca.

Vós tendes a alma do meu amigo que está no purgatório, e eu tenho o Corpo do Vosso Filho, que está nas minhas mãos; pois bem!

Livrai o meu amigo, e eu ofereço-Vos o Vosso Filho com todo o merecimento da sua Morte e Paixão”. E, no momento da elevação, ele viu a alma do amigo, toda radiante de glória, que subia ao Céu.

Pois bem! Então, quando quisermos alcançar alguma coisa do bom Deus, façamos assim também: depois da Sagrada Comunhão, oferecemos-Lhe o seu Filho bem amado com todos os merecimentos da sua Morte e Paixão; e Ele não nos poderá recusar nada.

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