Página Eucarística
A Comunhão mal feita agrada MUITO ao demónio
- 09-09-2015
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A Comunhão mal feita agrada MUITO ao demónio…
A Comunhão mal feita agrada muito ao demónio... Para comungar bem é necessário ter confessado os seus pecados e assim evitar o terrível Sacrilégio.
Mestre – O demónio, para quem a Comunhão mal feita (quando a pessoa que recebe está em pecado mortal) é sumamente agradável…
Inventa mil artimanhas para induzir as suas vítimas a este passo fatal.
Discípulo – O demónio também se mete nisto?
M – Claro que sim! E de mil maneiras! Sobretudo, mete-se por três razões:
1º O demónio tem um ódio terrível contra Jesus Cristo, e sabendo que a Comunhão é a sua maior satisfação, procura por todos os meios transformar-lhe este prazer na maior das amarguras.
2º O demónio odeia terrivelmente os Sacramentos e sabendo que a Comunhão é o mais augusto de todos os Sacramentos, busca por todos os meios, a maneira de torná-la desprezada e aviltada.
3º Ele sabe que os cristãos quando comungam são invejados até pelos anjos, por isso procura envenenar e envilecer essas almas por meio da Comunhão sacrílega.
D – Então o demónio faz ”caretas” quando alguém comunga sacrilegamente?
M – Sim, o demónio ri e faz grande festa, pois vê Jesus desprezado e traído por novos Judas que por meio da Comunhão sacrílega repetem o beijo da traição.
Por isso é que a Comunhão sacrílega é denominada: caretas de Satanás.
D – Coisa horrível… Quanto a mim, não hei-de permitir nunca que o diabo se ria com uma Comunhão mal feita, antes morrer!
M – Oh sim! Antes a morte, como fizeram milhões de mártires que preferiram perder a vida a sacrificar aos ídolos e renegar a fé.
Na última guerra civil da Espanha, os comunistas, inimigos declarados de Deus e da Religião, surpreenderam um garoto de onze anos, chamado José, enquanto levava a Comunhão aos doentes.
Fazendo-o parar, retiraram bruscamente a caixinha de prata onde estavam as hóstias consagradas, e abrindo-a disseram-lhe:
Olá! Tu que és amigo dos Padres, escarra sobre esta hóstia dizendo: Morra Jesus Cristo!
O menino, trémulo de medo, mas firme na sua convicção cristã, respondeu:
- Nunca! Antes, pelo contrário, direi sempre: Viva Jesus Cristo! E adorando respeitosamente as Sagradas Partículas, beijou-as com a mais santa efusão do seu amor.
- Tolinho! Gritaram-lhe os vermelhos – e com uma punhalada trespassaram-lhe a garganta.
O pequeno mártir, banhado no próprio sangue que aos borbotões manava da ferida, caiu por terra, fazendo ainda esforços supremos para oscular a Santa Hóstia até dar o último suspiro. Em poucos meses havia distribuído mais de mil e quinhentas comunhões.
D – Morte invejável por certo. Oh! Quem me dera morrer também assim.
E agora, Padre, diga-me: Se o demónio se esforça tanto para induzir os cristãos a comungar sacrilegamente, é sinal de que essas comunhões fazem grande mal.
M – Um mal enorme, o maior de todos os males: por isso é que a comunhão sacrílega é também chamada: traição de Judas.
Discípulo - Por que é que a comunhão sacrílega se chama “traição de Judas?”
Mestre - Judas, levado pela avareza e fascinado pela oferta dos escribas e fariseus, chegou ao ponto de vender N. Senhor pelo irrisório e vil preço de trinta moedas.
D - Sim, Padre, isso já sabia.
M - Pois bem, firmado o infame contrato, ele ofereceu-se para acompanhar os soldados que deviam prender o divino Mestre. Sabendo que Jesus estava em oração no horto das Oliveiras, dirigiu-se para lá, à frente dos soldados. Ao entrarem no horto, preveniu-os com estas palavras: Olhai! Não há nada que enganar! Jesus é aquele a quem eu beijar na face: prendei-O e atai-O fortemente.
Jesus, ouvindo-os chegar, adiantou-se. Judas aproximou-se de Jesus, e abraçando-O beijou-Lhe a fronte, exclamando: Ave ó Mestre! Naquele instante consumou-se o mais horrendo crime feito em todos os séculos. Judas retirou-se imediatamente e corroído pelo desespero foi enforcar-se.
D. - Oh! Que maldade a de Judas.
M. - Sim; Judas foi um malvado, mas há muitos outros piores do que ele: são os que comungam sacrilegamente. Judas cometeu o sacrilégio uma vez só, esses ao invés, repetem-no com frequência; por isso são mil vezes piores do que ele.
D. - Que diz, Padre? O senhor assusta-me!
M. - Sim, é coisa horrível, mas é a pura realidade.
A maior parte dos que tiveram a ousadia de cometer um sacrilégio, acostuma-se a isso e depois que traíram uma vez a Jesus Cristo, continuam a traí-lo duas, três, cem vezes, e talvez até anos inteiros e quem sabe muitas vezes até à morte, imitando ao pé da letra a vida de Judas.
Eles, como Judas, bem sabem que Jesus Cristo está realmente presente na Santíssima Eucaristia; entram na igreja, aproximam-se da mesa Sagrada como Judas se aproximou de Jesus; esperam que pelas mãos do sacerdote se avizinhe e depois com a consciência dominada por terrível inquietação e remorso, dão a Jesus o beijo sacrílego.
D. - Coitados!
M. - Não lhes chames coitados, chama-lhes desgraçados.
Ouve: Na última ceia, enquanto Jesus prevenia os apóstolos, dizendo-lhes que daí a pouco, um dos que estavam sentados à mesa, aquele a quem Ele ia dar o pão molhado com vinho, iria traí-lo, acrescentou, referindo-se a Judas: Era melhor que não tivesse nascido.
Sim, mil vezes melhor que não tivessem nascido os sacrílegos, pois que assim nunca teriam chegado a calcar aos pés o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, sendo por isso menor o número de danados no inferno. Certamente já leste na história o episódio da morte de Júlio César. Este grande imperador, proclamado senhor dos povos, devido às suas grandes conquistas, acabou os seus dias vítima de uma conjuração organizada pelos seus amigos favoritos. Cabeça da conjuração era um certo Brutus, a quem César amava como filho e distinguira com honras e benefícios.
No momento em que César se viu assediado pelos conspiradores e que com o punhal erguido estavam para liquidá-lo, sobressaindo entre todos o seu querido Brutus, exclamou: Brutus, também tu, meu filho? E cobrindo o rosto com o manto, caiu trespassado por vinte e três punhaladas.
Pois cada vez que Jesus vê um sacrílego aproximar-se da mesa sagrada, cobrindo o rosto exclama, amargamente angustiado:Também tu, cristão, por mim redimido, preço do Meu Sangue, meu queridíssimo filho, também tu tens coragem de me atraiçoar?
D - Ó sr. padre, que horror, meu Deus, que horror!