Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

Outubro Mês Missionário

Outubro - Mês Missionário

   

Outubro é, para a Igreja Católica no mundo, o período no qual são intensificadas as iniciativas de informação, formação e cooperação em prol da missão universal. O objectivo é despertar a consciência e a vida missionária cristã, e as vocações missionárias.

A acção missionária é essencial para a comunidade cristã. Pelo baptismo, o cristão é chamado a se reunir, em comunhão, ao redor de Cristo e participar da sua missão, com o testemunho de vida e o anúncio do Evangelho.

É convocado a ajudar na criação e na animação das igrejas locais, no esforço para inculturar o Evangelho nas diferentes realidades, a promover o diálogo inter-religioso, a aproximar-se dos últimos e a prestar um serviço concreto de caridade.
Reconhecendo a urgência da missão, o papa João Paulo II declarou a actualidade da missão Ad Gentes (além-fronteiras, para o primeiro anúncio) e sinalizou profeticamente os frutos:
“Vejo o alvorecer de uma nova época missionária, que se tornará dia radiante e rico de frutos, se todos os cristãos, e especialmente, os missionários e as igrejas jovens, responderem com generosidade e santidade aos apelos e desafios do nosso tempo” (Redemptoris Missio, 92).
A missão está ao serviço da paz: “Felizes os que promovem a paz” (Mt 5,9). É impossível entender a missão, sem o compromisso com a paz. Somos convocados e enviados a proclamar a boa-notícia da paz. Promover a paz é uma questão de fidelidade ao mandato missionário de Jesus.
Que Jesus Cristo, o Missionário do Pai, e Maria, a Estrela da Evangelização, orientem os nossos passos nos caminhos da missão.

Nós também somos chamados para o anúncio de Cristo

Neste mês de Outubro, a Igreja volta-se para a necessária compreensão das Missões, isto é, da permanente preocupação pelo anúncio do Evangelho a todos os povos.

A vinda de Cristo à terra foi para nos revelar o mistério de Deus e ensinar-nos a caminhar para vivermos na sua graça e assim merecermos uma felicidade que não tem fim, que é o céu. São muitos os povos ainda hoje, aos quais a revelação divina de Cristo ainda não os iluminou. Não conhecem o Salvador, a sua vinda histórica, a sua doutrina e o destino feliz a que Deus nos chama.  

Mas a ordem de Cristo – “Pregai a boa nova do Evangelho a toda a criatura” – impulsiona-nos a levar ao mundo todo a notícia feliz que, desde o nascimento de Cristo em Belém, foi anunciada pelos anjos aos pastores e a nós: “Nasceu hoje para nós o Salvador”.

A parábola (Mt 20), em que, nas diversas horas do dia, o Senhor convida os trabalhadores para a sua vinha, é um convite a cada um para se pôr ao serviço do Evangelho. Há uma cena que nos deixa bem claro como o Senhor chama para a honrosa missão de anunciar a todos a salvação. É quando Jesus passa pela banca de impostos de Mateus e o chama – a ele pecador público, como era considerado – para fazer parte dos seus seguidores. E Mateus, de cobrador de impostos tornou-se imediatamente seguidor fervoroso de Jesus. É que a graça transforma. Neste mês, a Igreja insiste na necessidade da missão, isto é, de anunciar a salvação, que nos é dada, pelo conhecimento de Jesus e pela adesão fiel e resoluta a Ele, no Messias Salvador. Cristo chama-nos.

Não foi só Mateus que foi chamado. Também Paulo, no caminho de Damasco que fez dele o mais ardoroso anunciador de Cristo. A graça agiu nele, transformando-o de perigoso perseguidor em apóstolo, cujo “viver era Cristo”, como ele mesmo confessa. Nós também fomos chamados e isto é a nossa felicidade. Causa porém tristeza ver como muitíssimos cristãos não têm pelo Senhor Jesus fervoroso entusiasmo, a tal ponto que os leve a anunciá-Lo aos que ainda não o conhecem, anunciá-Lo pelo testemunho da própria vida oportunamente, sem medo, sem fanatismo, mas com a sinceridade da fé e do amor. Anunciá-Lo pela palavra, quando oportuna e pelo testemunho.

Outubro é o mês em que a Igreja procura acender o zelo dos seus filhos para o anúncio de Cristo em favor dos que O não conhecem e estimular o testemunho d’Ele para a sociedade em que vivemos.

 

 

Santa Teresinha do Menino Jesus Padroeira das Missões.

“Não quero ser Santa pela metade, escolho tudo” Francesinha, que nasceu em Aliçon 1873, e morreu no ano de 1897.

Santa Teresinha não só descobriu que no coração da Igreja a sua vocação era o amor, mas sabia que o seu coração – e o de todos nós – foi feito para amar.

Teresinha entrou com 15 anos, no Mosteiro das Carmelitas em Lisieux, com a autorização do Papa Leão XIII e a sua vida passou-se na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus. Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, ofereciam a Deus pela salvação das almas e na intenção da Igreja.

Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, esteve como criança para o pai, livre, igual a um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus e, tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou um lindo e possível caminho de santidade: infância espiritual.

O mais profundo desejo do coração de Teresinha era ter sido missionária “desde a criação do mundo, até à consumação dos séculos”. A sua vida deixou-nos como proposta, selada na autobiografia “História de uma alma” e, como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra.

Proclamada a principal padroeira das missões em 1927, padroeira secundária da França em 1944 e Doutora da Igreja, Santa Teresinha ensina-nos o caminho da santidade pela humildade e sofrimentos.

A primeira palavra que esta santa do Amor leu sozinha, bem expressa a sua procura, pois leu: “céus”; as últimas palavras proclamadas com apenas 24 anos, testemunharam o seu segredo para chegar à glória, disse:

“Não me arrependo de haver me dedicado a amar a Deus”.

Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós!

 

 

 

 

 


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