Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

O Demónio existe

Sim, o Diabo existe

 

SIM, O DIABO EXISTE

 

«Mas este inimigo, existe mesmo? Não será apenas uma maneira figurada de representar o mal?» Um dia perguntaram a um bispo se acreditava no demónio. O bispo foi rápi­do e objectivo: «Não, não acredito.» A jornalista pensou: «Te­nho um furo de reportagem nas mãos. Um bispo contraria o pensamento oficial da Igreja Católica e diz que não acredita no demónio.» Então ela perguntou: «O Senhor confir­ma que não acredita que o demónio existe?» E o simpático bispo respondeu com humor: «Que ele existe, existe. Mas eu não acredito nele.»

É certo que não devemos ver o demónio em toda a parte. A acção do inimigo não tira a nossa responsabilidade pessoal. Mas como diz o apóstolo Pedro: «Sede sóbrios, vigiai! O vosso adversário, o diabo, como um leão que ruge, ronda, procurando a quem devorar. Resisti-lhe, firmes na fé» (1Pd 5, 8-9). Sabe­mos que o inimigo existe, mas não acreditamos nele. Acredita­mos no poder de Deus e na força do amor.

Há pessoas que costumam atribuir todos os problemas ao demónio. É preciso dizer que há em cada um de nós uma inclinação para o pecado, uma propensão para o mal. A Igreja chama a isto «concupiscência». É o que restou em nós do «pecado original». Recebemos este pecado por herança. O Baptismo lavou a culpa, mas permanecem as consequências. Conforme diz o CIC, «o Baptismo, ao conferir a vida da graça de Cristo, apaga o pecado original e reorienta o homem para Deus, mas as consequências de tal pecado para a natureza, enfraquecida e inclinada para o mal, persistem no homem e incitam-no ao combate espiritual» (n.° 405).

Sobre este «combate» o Catecismo diz de modo claro: «Esta situação dramática do mundo, que "está todo sob o po­der do Maligno" (1Jo 5, 19), transforma a vida do homem num combate: "Um duro combate contra o poder das trevas atravessa toda a história universal humana. Iniciado nas origens, há-de durar (o Senhor no-lo disse) até ao último dia. Empenhado nesta batalha, o homem deve lutar sempre para aderir ao bem; e só com grandes esforços e a ajuda da graça de Deus conseguirá realizar a sua própria unidade" (GS 37)» (Catecismo n.° 409).

Portanto, é preciso estar atento ao inimigo que nos ronda e nos procura fazer cair. Mas é necessário também vigiar o nos­so coração, que é como a muralha de uma fortaleza, mas tem a brecha da concupiscência.

Mas não tenhamos medo: em Cristo somos mais do que vencedores. Se Ele é por nós, quem será con­tra nós?

Regressar