O Demónio existe
Os ataques do Demónio ao Santo Cura d'Ars
- 24-01-2021
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Um jovem estudante de filosofia, um dia foi confessar-se: ajoelhei-me
no seu genuflexório, para me confessar, no quarto do próprio santo. Quase a meio
da confissão, um tremor geral agitou toda o lugar; o genuflexório moveu-se.
Levantei-me aterrorizado. O Sr. Cura agarrou-me por um braço. Não é nada, disse
ele. É o demónio.
Noutro dia o santo pôs-se a ouvir confissões. Pouco antes das
7h, as pessoas que passavam diante da casa paroquial viram que saíam chamas do
quarto do Padre Vianney. Foram avisá-lo: Sr. Cura, parece que há fogo no seu
quarto. Enquanto lhes entregava a chave para que fossem apagá-lo, disse, sem
muita preocupação: esse vilão do demónio, não podendo apanhar o pássaro,
queima-lhe a gaiola.
Um dia, durante uma missão em Montmerle. Durante a noite,
ouviu-se um barulho de carro que fazia estremecer o chão. Parecia que a casa
vinha abaixo. Produziu-se no quarto do Cura d´Ars, uma tal algazarra que o Pe.
Benoit gritou: Estão a matar o Padre Vianney. Todos correram para lá. Mas o que
viram? O santo estava deitado tranquilamente no seu leito, que mãos invisíveis
tinham arrastado para o meio do quarto. Foi o demónio, disse ele, sorrindo. Não
é nada. Sinto muito não vos ter prevenido. É bom sinal… Amanhã cairá um peixe
graúdo.
Quem seria esse peixe graúdo? Vigiaram o seu confessionário.
De facto, no dia seguinte, após o sermão, viram depois do sermão, o Sr. De
Moras, nobre cavalheiro, que, atravessando toda a igreja foi confessar-se com o
Cura d´Ars. Aquele cavalheiro tinha descuidado os seus deveres religiosos
durante muito tempo. O seu exemplo causou uma profunda impressão nos habitantes
de cidade.