Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

O Carnaval

Festa popular tradicional e histórica

 Festa popular tradicional e histórica
Não se conhece ao certo a origem do Carnaval, assim como a origem do nome. Historicamente trata-se de uma festa popular colectiva, transmitida oralmente através dos séculos como herança das festas pagãs, realizadas entre 17 de Dezembro (Saturnais - em honra a deus Saturno, na mitologia grega) e 15 de Fevereiro (Lupercais - em honra a Deus Pã, na Roma Antiga).

Cada corrente de estudiosos adopta uma provável origem. Há os que afirmam que a comemoração do Carnaval tem as suas raízes nalguma festa primitiva, de carácter orgíaco, realizada em honra do ressurgimento da primavera.

Em certos rituais agrários da Antiguidade (10 mil anos AC), homens e mulheres pintavam os seus rostos e corpos, entregando-se à dança, à festa e à embriaguez. Outros autores acreditam que o Carnaval se tenha iniciado nas alegres festas do Egipto. Os egípcios festejavam o culto à Ísis (2 mil anos AC).
Um novo sentido à tradição
No início da Era Cristã, a Igreja deu uma nova orientação às festividades do Carnaval. O Catolicismo não adoptou o Carnaval, mas deu à festa popular um novo sentido, já que ela foi anexada ao calendário religioso antecedendo a Quaresma. É uma festa de características pagãs que termina em penitência, na dor de quarta-feira de Cinzas.

O papa Paulo II, no século XV, foi um dos mais tolerantes, permitindo que se realizassem comemorações na Via Lata, rua próxima ao seu palácio.
O baile de máscaras, introduzido pelo papa Paulo II, adquiriu força nos séculos XV e XVI, por influência da Commedia dell'Arte. Era sucesso na Corte de Carlos VI. As máscaras também eram confeccionadas para as festas religiosas como a Epifania (Dia de Reis).



Carnaval: dois caminhos, uma escolha

Uma escolha que cada um de nós deverá fazer 

Como passar o Carnaval? Para onde ir? Onde ficar? O que fazer?

 Normalmente, dois grupos tomam caminhos bem opostos. O primeiro dá vazão à carne e cai na folia, aproveita para passear, assiste aos desfiles, come, bebe, diverte-se segundo os desejos próprios da carne. O outro grupo costuma tomar um rumo bem oposto: deixa tudo e retira-se para encontros e retiros espirituais. Participa de retiros abertos ou fechados. Dedica-se a estar com o Senhor: ouvindo a Palavra, louvando-O e adorando-O.

Para este grupo, aplica-se e torna-se realidade esta Palavra de Neemias: “Não haja tristeza, porque a alegria do Senhor será a vossa força” (Ne 8,10). Trata-se, porém, de uma festa e de uma alegria bem diferentes daquelas que o mundo oferece. Nos retiros espirituais não há preocupações de maior. O único contágio que geralmente acontece com este grupo é o da alegria. Uma alegria que só o Senhor Deus pode oferecer.

Há dois caminhos totalmente opostos. Mas, tu podes escolher apenas um deles. Jesus lembrou: “Não podeis servir a dois senhores” (Mt 6, 24).

Uma escolha que cada um de nós deverá fazer, sabendo que: “Os desejos da carne se opõem aos do Espírito, e estes aos da carne; pois são contrários uns aos outros. É por isso que não fazeis o que queríeis” (Gl 5,17). Cada caminho leva a um destino e um final diferentes. Por isso, Jesus nos preveniu:

“Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição e numerosos são os que por aí entram. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho da vida e raros são os que o encontram” (Mt 7,13-14).

Tu, qual dos dois caminhos escolherás?

Cristo disse e nos alertou sobre as festas que o mundo oferece: um dia, elas seriam parecidas com o que já aconteceu na face da terra, nos tempos de Noé: “Como ocorreu nos dias de Noé, acontecerá do mesmo modo nos dias do Filho do Homem. Comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca. Veio o dilúvio e matou a todos” (Lc 17, 26 – 27). É importante que estejamos bem atentos e procuremos fazer como Maria “que escolheu a melhor parte” (cf. Lc 10, 42): ficou aos pés de Jesus.

O efeito de cada uma das escolhas aparecerá claramente na Quarta-feira de Cinzas. Todos podem até estar cansados; mas, o estado de ânimo será bem diferente. Enquanto uns estarão curtindo a ressaca e o vazio; outros estarão com o coração exultante da alegria do Senhor. Sejamos espertos: escolhamos a melhor parte, como Jesus afirmou: “Maria escolheu a boa parte, que lhe não será tirada” (Lc 10, 42).  

Carnaval: podes escolher!

E quando acabar o Carnaval, o que fica?

 

 Eu também já pulei e brinquei no Carnaval. Mas eu não fazia mal às pessoas, era só para me divertir, e acredito que exista muita gente assim. Em busca da verdadeira alegria.

Quando encontrei o Rei do meu Carnaval, Jesus de Nazaré, descobri qual era a verdadeira alegria. A verdadeira alegria é um fruto interior, fruto do Espírito Santo, que não precisa de condicionamentos externos para encher o meu coração, ela é constante e não depende de música, de bebidas, muito menos de usar pessoas para que ela aumente em mim. A verdadeira alegria em mim dá sentido ao que eu sou e ao que eu faço.

A alegria, não deixa peso, remorso ou dúvidas, muito menos se satisfaz com o que me destrói, é um estado de espírito, de alma, que extravasa para o corpo, para as pessoas e dá o verdadeiro sentido do que eu busco: A ETERNA ALEGRIA!   

Ela está em mim, mesmo nos momentos de dor e sofrimento, eu não preciso de me fantasiar, nem mover o mundo para experimentar a verdadeira alegria. Hoje deitei fora a mortalha e a máscara da euforia, para dar lugar a vestir-me do homem novo, renovado, pois o amor de Deus me conquistou e hoje sou feliz: “e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade”.(Efésios 4,24).

Nesta hora também eu te faço uma pergunta: euforia ou alegria, tu podes escolher! 

“Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos!”(Fil 4,4).  

Não te esqueças que Deus te ama e é sempre tempo de recomeçar!  

 

 

Quatro passos para viver bem o Carnaval  

O Carnaval é uma festa popular mas, para os cristãos, é um tempo de purificação e de preparação para a Quaresma.

O que significa o Carnaval para nós cristãos?


Carnaval é o tempo que antecede a Quaresma, que é um período de preparação para a Páscoa. É uma festa pagã, mas foi santificada pela graça de Cristo dentro da Igreja. É assumida como a preparação para a  Quaresma.

Para viver bem o período do Carnaval são necessários quatro passos:

Carnaval é o tempo que antecede a Quaresma, que é um período de preparação para a Páscoa. É uma festa pagã, mas foi santificada pela graça de Cristo dentro da Igreja. É assumida como a preparação para a  Quaresma.

Para viver bem o período do Carnaval são necessários quatro passos:

 - a alegria verdadeira, que vem do Espírito de Deus; - a prudência, pois "Tudo me é permitido, mas nem tudo me convêm" (I Coríntios 6, 12); - o saber fazer as escolhas certas, porque muita gente vai convidá-lo ao pecado no Carnaval; - e encher o tanque do carro e arrumar a mala, colocar o combustível certo, que é Deus. Arrumar as malas é colocar coisas boas dentro de nós como a alegria, amigos, a Bíblia... Isto é importante porque vamos entrar num combate espiritual – que é a Quaresma – e precisamos de estar preparados para receber bem Jesus Ressuscitado na Páscoa. 

Prazer é a satisfação da carne; alegria é a satisfação da alma

Ceder à tentação da carne ou aguentar firme em Jesus? É muito mais compensador para a alma ser firme e perseverante em Deus.
Há uma diferença entre o prazer e a alegria: prazer é a satisfação da carne; e alegria é a satisfação da alma.
O prazer, quando passa, deixa gosto de morte; e a alegria deixa o gosto de vida. Há prazeres que são bons desde que não desvirtues as coisas; é muito bom sentar-se à mesa e alimentar-se bem; conversar com os amigos também é um prazer lícito.
O mal é o abuso daquilo que é bom. Se nós abusamos do bem, se abusamos da comida, da bebida, tudo isso se torna um mal.
A Igreja ensina os sete pecados capitais: gula, avareza, luxúria, ira, melancolia, preguiça, vaidade, orgulho. São vícios que nos levam à morte. Por outro lado, há sete virtudes que podem combater estes pecados. Contra a soberba, a humildade; contra a ganância, o desprendimento; contra a luxúria, a castidade; contra a gula, o autocontrole; contra a preguiça, a vontade de trabalhar; contra a ira, a paciência. Nos pecados nós encontramos o caminho da morte; nas virtudes encontramos o caminho da paz”.



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