Quando devo namorar?
Se procuras a resposta é melhor nem ler este artigo, pois só te farei perguntas e são as tuas respostas que poderão responder às questões: "quando devo namorar?"Qual a tua idade? Qual a idade que julgas ideal para namorar? Qual a idade que julgas ideal para o casamento? Em que momento profissional deverás estar na época do teu casamento? E o(a) teu (tua) namorado(a) deverá ter que idade e em que momento profissional ele (ela) deverá estar? Onde ides morar?
Pára um pouco, avalia as respostas que deste a cada pergunta, faz as contas e continua: tu conheces-te? Tu realmente conheces qual é o teu objectivo com o namoro? Escolhes um (a) namorado(a) baseado(a) nos teus conceitos ou nos conceitos dos outros?
Sabes dialogar? Mesmo quando as ideias são diferentes das tuas? Sabes calar? Tens conhecimento e clareza do sistema de valores que deverão reger o teu relacionamento?
Estás preparado(a) para namorar, estudar, trabalhar, conviver com as pessoas da tua família, da família do(a) teu (tua) namorado(a) e com os teus amigos (as)?
Terás facilidade para aceitar as (os) amigas os) do(a) teu(tua) namorado(a)? Aceitarias que convivesse com elas (eles) na tua ausência?
É o momento de fazer um novo balanço:
Como avalias o teu relacionamento interpessoal quando não estás a namorar?
Na tuas convivências sociais, em que precisas de crescer? Que investimento podes fazer para superar as tuas dificuldades?
O primeiro ponto que deve ser avaliado e possivelmente redireccionado é o auto-conhecimento, a auto-aceitação, começar ou continuar a auto valorização, mas e principalmente lutando contra o que hoje, em ti, limita o teu namoro, a tua capacidade de amar e ser amado.
Tens expectativas reais com relação ao namoro e ao (a) namorado(a)?
Sabes que no namoro terá alegrias, tristezas e dificuldades?
Sabes que o namoro, noivado e casamento são construídos com a tolerância?
Sabes que amamos amando? Parece repetitivo, mas o que quero ressaltar é que só amamos emitindo comportamentos amorosos. O amor não é um sentimento abstracto sem correspondência. Amamos preocupando-nos, cuidando, promovendo o bem-estar da pessoa amada. Amamos sendo carinhosos, afectivos, elogiando, beijando. Temos muitas outras formas de amar.
Gostarias de ser amada (o)? Saberias receber amor? Conseguirias comportar-te de forma amorosa? Tens coragem de terminar um namoro? O rompimento de um vínculo afectivo provoca sentimento de perda.
Se o (a) teu (tua) namorado (a) terminasse o namoro, apesar de sofreres, entenderias que o sofrimento é uma grande chance para a tua aprendizagem afectiva?
Sabes enfrentar as tuas frustrações? A liberdade para construir um novo relacionamento depende também da aceitação do rompimento.
Colocas a culpa nos outros: namorado(a), pais, emprego, o teu corpo?
Ficas a condenar e a remoer no que erraste?
Não percas a chance de crescer...
Muitas perguntas, muitas respostas. Para crescer no amor, no namoro, na amizade, no casamento é necessário que haja investimento e autoconhecimento.
Se já és casada (o) podes rever os teus comportamentos, pois com certeza encontrarás o caminho para adubar a terra que desde o namoro não foi cuidada. Não fiques a pensar: se eu tivesse pensado em todos os dados antes não me teria casado. Verifica em que ponto estás e procura trabalhar o que agora ficou mais claro para ti. Não penses em mudar o outro, pensa em mudança, mas a partir de ti.