Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

Namorar

A minha filha apaixonou-se, e agora?

Num piscar de olhos, as nossas crianças transformaram-se em adultos. As conversas na cozinha já não são sobre os "casos" da escola, ou do trabalho, mas dos interesses e das atenções que "determinada pessoa" exerce sobre as nossas "crianças". Basta apenas encontrarem-se com o "felizardo" que todo o ar existente na atmosfera parece desaparecer.
Depois de se enfrentar uma verdadeira bateria de “provas de espera” e orações, felizmente tem-se definido aquele com quem se gostaria de viver a experiência do namoro!
Pensando ter acertado na escolha, esbarra-se noutro detalhe "nevrálgico": a apresentação à família. Nestes momentos, muitos perguntam-se: "Os meus pais precisam de saber que namoro?
Longe de uma formalidade ou da prática de um hábito, queremos a bênção dos nossos pais em tudo o que empreendemos, buscando a parceria e o apoio daqueles que sempre estiveram ao nosso lado e nos ajudaram.
Nessa altura, os pais já perceberam que o seu "bebé" cresceu...
Certamente, muitas questões habitam a mente dos progenitores, tais como: "E se a aparência do pretendente ou o seu modo de se vestir não vier ao encontro das nossas expectativas?" "Qual será a sua verdadeira intenção?" Será que ele trabalha?" "É uma pessoa responsável?" "E quanto à sua espiritualidade e idoneidade?"
"Ele manifesta zelo e preocupação para com o nosso 'tesouro'?"
Estas e muitas outras considerações, acredito que sejam tão delicadas para o filho enamorado recebê-las, como para os pais apaixonados avaliarem.
Por outro lado, se os filhos investirem na auto-afirmação, poderão colocar em risco a liberdade de viver o momento de namoro. E vivê-lo às escondidas não traria benefício algum.
Por mais ciumentos que nós, pais, possamos ser, vale a pena acreditar na educação investida nos nossos filhos. Uma “ditadura paternalista” pode colocar em risco a cumplicidade existente entre pais e filhos. Mesmo percebendo que o nosso coração de "pai coruja" possa sofrer com as decepções dos enamorados, precisaremos deixar que os nossos “tesouros” exercitem a responsabilidade conquistada, valorizando os princípios familiares impressos nas suas vidas.
Vale a pena considerar que as grandes e acertadas decisões se conquistam a partir da partilha e da transparência sincera entre as partes envolvidas.

 

 

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