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Mais saúde

Contemplar Cristo no irmão doente

 Como contemplar Cristo no irmão doente?     

 

Diante de alguém doente, é preciso levar palavras de esperança e consolo A doença é uma realidade que ninguém deseja, no entanto, ela chega sem pedir licença, e muitas das suas visitas vêm para tirar a paz no lar de muitas famílias.

Contudo, mesmo na doença, nós cristãos somos convidados a fazer como Jesus Cristo, e com Ele, o caminho da cruz. Muitos foram os santos e santas que a Igreja já canonizou, que fizeram das suas enfermidades um caminho de santificação e purificação.  

 

Na família, onde se encontra uma pessoa doente, os membros dela precisam de estar imbuídos do Evangelho para, diante da doença e do tratamento, ser um sinal de esperança e consolação. Além dos cuidados médicos e o tratamento com medicação, a pessoa doente necessita de amor, carinho e atenção.  

 

Em muitos casos, há pessoas que são totalmente dependentes dos seus familiares para se movimentar, tomar banho, alimentar-se, fazer as necessidades fisiológicas; isto devido a uma doença degenerativa ou paralisia.

Todos conhecemos pessoas que têm este tipo de doença e passam por tais tratamentos, que viver assim é uma humilhação, é vergonhoso.  Pode até ser vergonhoso, que realmente se sintam assim, pois como deve ser difícil – emocional e psicologicamente – para uma mãe doente, que faz o uso de fraldas, ter que depender de um filho homem ou do próprio esposo para trocá-la e dar-lhe banho!

Para quem vive tal realidade, que esta seja uma oportunidade de se unir à cruz de Cristo e oferecer cada minuto da sua vida ao Senhor em atitude de louvor. O caminho do cristão é o mesmo que Cristo passou, um caminho de sofrimento e cruz. Pois, temos a certeza de que com Ele venceremos todas as tribulações.  

 

Se estás no outro lado, como um membro da família que cuida do irmão, do filho, pai, mãe, cônjuge, nora, genro ou qualquer pessoa que tenha outro grau de parentesco, é a tua chance de praticar o Evangelho. No “irmão doente” tu contempla o rosto de Cristo.  

 

Que bom seria se aprendêssemos que os familiares enfermos são um sinal privilegiado da presença de Jesus sofredor no meio de nós.  

 

Para vencer e superar o cansaço e a rotina, a família deve contar uns com os outros no auxílio e ajuda mútua, no cuidado com o membro enfermo. Por isso, a necessidade de diálogo e compreensão na divisão dos gastos financeiros, principalmente, na vida de oração.  Sem vida de oração e intimidade com Deus, cuidar de um membro da família que está doente torna-se um peso em pouco tempo, gera murmuração.

Devemos sempre colocar-nos no lugar do outro e perguntar: “E se fosse eu o doente, o enfermo, como é que eu gostaria que me tratassem? Jesus disse: “Orai uns pelos outros para que sejam curados”.

Diante de uma doença, a primeira coisa a fazer é procurar um tratamento médico, mas devemos ter também a coragem de reunir a família e orar pela pessoa doente. A oração é também fonte de cura e libertação.  O Papa Francisco diz: “Como eu queria que fôssemos capazes de ficar ao lado do doente da maneira de Jesus, com silêncio, carícia e oração!” Está aí o convite do nosso querido Papa: façamos o esforço de pô-lo em prática, primeiramente em nossa casa, com os mais próximos.    “’Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar?’ Responderá o Rei: ‘Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes’” (Mateus 25,39-40).

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