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As insónias

As insónias

Tens dificuldade em dormir?

Aspectos do distúrbio do sono e sintomas de insónias crónica

a) Precisamos de ter um melhor auto-controle, uma vigilância sobre nós mesmos. É a capacidade que se deve ter para fazer com consciência e objectividade tudo aquilo que se vive e se faz.

b) Pessoas que vivem muito apenas a nível de emoção e se tornam "reféns de si próprios" - acabam por sofrer de insónias.

c) Pessoas de certa forma egocêntricas que mantém guardadas as situações conflituantes para si - e não rezam, acabam periodicamente estressadas e com insónias. Este é possivelmente o princípio da ansiedade que leva milhões de pessoas ao desespero.

O que já foi considerado um simples sintoma de doenças é agora, em muitos casos, uma desordem clínica comportamental. Existe uma distinção entre insónia primária e secundária às desordens mentais ou condições de enfermidades.

As insónias primárias incluem os subtipos psicofisiológico, subjectivo e idiopata. Eles têm origem psicológica e o papel etiológico predominante é assumido por factores comportamentais, cognitivos e fisiológicos. A insónia secundária está associada com condições psiquiátricas, farmacológicas, ambientais e de manipulação médica. Outros
distúrbios do sono podem causar insónia.

A insónia primária é classificada como de natureza intrínseca ou extrínseca. As insónias psicofisiológica, subjectiva e idiopata são consideradas intrínsecas por serem autónomas. Já as relacionadas com stress, higiene do sono inadequada (exemplo, o excessivo consumo de cafeína), factores ambientais (luz, barulho) ou dependência química são extrínsecos pois o sono deve ser normalizado quando o factor externo for removido.

Curiosidades recentes sobre o assunto

Uma pesquisa recente (Gallup Organization 1991) encontrou que 36 % dos americanos sofrem de algum tipo de distúrbio do sono, sendo que 27 % dos pesquisados tinham insónia ocasionalmente e 9 % disseram que a sua dificuldade em dormir ocorre regularmente, caracterizando insónia crónica. Os distúrbios do sono não estão restritos a adultos. Mais de 30% de crianças em idade pré-escolar, 26% dos pacientes pediátricos e 15 % dos adolescentes sofrem de interrupção do sono.

As queixas de insónia estão associadas com variantes demográficas incluindo idade, sexo e status ocupacional e sócio-económico. A relação mais forte está com a idade. Mais de 25% das pessoas com 65 anos ou mais relatam interrupção do sono. A insónia também é duas vezes mais comum em mulheres do que em homens. O uso de medicamentos para dormir durante um longo tempo também pode causar insónia. 20% das pessoas que têm insónia hoje, tomaram algo para dormir nalguma época do passado. Há uma forte relação entre sono e distúrbios emocionais, sintomas que caracterizam a insónia crónica.

1. Queixas pessoais de sono pobre

2. Dificuldade em iniciar ou manter o sono, sendo que o tempo para dormir ou que se mantém acordado deve ser maior que 30 minutos.

3. As dificuldades para dormir aparecem 3 ou mais vezes por semana.

4. A insónia dura mais de seis meses.

5. Queixas de fadiga, problemas de humor e performance, atribuídos  uma pobre noite de sono.

6. O distúrbio do sono ou suas sequelas causam problemas no funcionamento ocupacional e social.

Existem muitos motivos que podem atrapalhar o nosso sono, sendo que os principais são: preocupações, hiper-excitação nervosa, alterações emocionais, stress, ansiedade contínua, esgotamento nervoso.

Algumas dicas para combater este mal.

1. Adopte mudanças no seu estilo de vida. Caminhadas diárias, leituras nocturnas, massagem antes de dormir, podem ajudar a induzir o tão esperado sono.

2. Evite ingerir alimentos com propriedades excitantes.

3. Uma boa medida seria o chá de alface, que é feito com o pé e talo (40 gramas para 1 litro de água), ou o chá de maçã (cozinhe 1 maçã crua para 400ml de água).

4. Outra boa dica é tomar um banho quente na região da nuca antes de se deitar.

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