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Jovens com Valor

Vestida de noiva, cortou os cabelos para fazer votos como Irmã Pobre de Santa Clara

MADRID, 24 Nov. 21 - Três anos depois de entrar no mosteiro das Irmãs Pobres de Santa Clara, a irmã Maria dos Milagres do Divino Amor fez os votos simples, no dia 17 de Novembro.

A Irmã Maria dos Milagres do Divino Amor entrou na igreja do mosteiro de Santa Ana e Santa Maria Magdalena de Lorca, Espanha, vestida de noiva e de braço dado com o pai, para professar os votos temporais como irmã pobre de santa Clara.

Depois da leitura do Evangelho, a freira pediu a consagração ao bispo auxiliar da diocese de Cartagena.

Após a homilia ocorreu o rito de consagração, semelhante ao realizado por Santa Clara, quando ela fugiu de sua casa para acompanhar São Francisco de Assis. Lá, Santa Clara, mudou as roupas de gala por um hábito, colocou uma corda com nó na cintura e cortou os cabelos.

Seguindo a tradição, a irmã Maria dos Milagres trocou o vestido branco por um hábito marrom, com touca e véu, amarrou uma corda com três nós na cintura, e a mãe cortou-lhe o cabelo, que estava enfeitado com pequenas flores brancas. Também trocou os saltos pelas sandálias típicas do hábito.

A abadessa, acompanhada da vigária e da mestra de noviças, colocou-lhe a medalha da Imaculada e entregou-lhe as Constituições da ordem e uma cruz.

A Irmã Maria dos Milagres do Divino Amor fez os votos de pobreza, castidade, obediência e clausura. Como são votos temporais, serão renovados depois de três anos e depois, anualmente, durante mais dois anos. Depois desses cinco anos, a irmã fará os votos perpétuos.

A Irmã Maria dos Milagres do Divino Amor disse ao site da diocese de Cartagena, Espanha, que sempre teve sentimentos da sua vocação. “Sempre tive aquela 'coisa' dentro, sentia algo que não sabia o que era. Quando via uma religiosa, algo mexia dentro de mim muito forte”.

Aos 25 anos decidiu ser religiosa. Quando contou à mãe, ela pegou-a pelas mãos e disse: "Eu conheço-te e sabia que um dia me diria isto, que isto ia acontecer".

Desde então, ela visitou diferentes congregações de vida activa e contemplativa. Durante essa busca, disse que “sentia que precisava de um relacionamento mais profundo com o Senhor, para estar numa bolha com ele”.

Porém, quando visitou o convento das Irmãs Pobres de Santa Clara, onde costumava ir à missa aos domingos, sentiu algo especial. E, embora tenha procurado por mais algum tempo, decidiu fazer uma experiência de 12 dias.

Durante esse tempo, disse que sentiu algo que nunca “tinha experimentado antes”. Dois meses depois, entrou no mosteiro.

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