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Jovens com Valor

Sou Frei Tomás e vim aqui para ser santo!

"Sou frei Tomás e vim aqui para ser santo!"  

 

Desde jovem, Francesco Antonio Placidi - este é o seu nome de baptismo – conhecia os Frades Menores do convento de São Francisco da sua cidade natal, Cori, na província de Latina, ao sul de Roma. Perdeu a mãe e o pai com a idade de 14 anos, e antes de escolher a vida religiosa tomou conta das suas duas irmãs mais novas.

Depois que as irmãs se casaram, o futuro santo entrou, em 1677, na ordem dos franciscanos, e foi enviado para o Mosteiro da Santíssima Trindade em Orvieto (província de Perugia) para o noviciado.

Ordenado sacerdote em 1683, o irmão Tomás de Cori foi conhecido como o fundador dos "retiros" de São Francisco em Civitella (agora Bellegra, perto de Subiaco) e de São Francisco em Palombara Sabina, ambos na região Lazio, Itália. À chegada em 1684 ao humilde convento de Civitella, apresentou-se com a seguinte frase: "Sou frei Tomás de Cori e vim aqui para ser santo!”

Com a excepção de seis anos como guardião do convento de Palombara, o irmão Tomás de Cori passou o resto da vida em Bellegra. O seu nome está relacionado com a redação das Constituições dos Retiros por ele fundados. Conservadas em Bellegra, as regras escritas pelo irmão Tomás foram ampliadas em 1756 pelo Capítulo Geral de Múrcia a todos os Retiros da Ordem dos Frades Menores.

Em particular, o mais marcante na sua espiritualidade é a centralidade da Eucaristia. Durante 40 anos, a sua vida de oração foi caracterizada por uma total ausência de consolo “sensível”, que, segundo os seus biógrafos, foi vivida pelo futuro santo com grande serenidade.

O seu incansável apostolado ao serviço do povo e dos pobres da região Lazio e especialmente na área de Subiaco rendeu-lhe o apelido de "o apóstolo de Subiaco." Notável também foi o amor demonstrado para com os seus irmãos.

Frei Tomás morreu em 11 Janeiro de 1729 com a idade de 74 anos. Foi beatificado em 1786 pelo Papa Pio VI, e canonizado pelo Papa João Paulo II em 21 de Novembro de 1999. Para João Paulo II – que o definiu como "verdadeiro discípulo de São Francisco de Assis" - toda a vida de Frei Tomás de Cori "foi um sinal do Evangelho, testemunha do amor do Pai Celestial, revelado em Cristo e operante no Espírito Santo, para a salvação do homem”.

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