Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

Jovens com Valor

O jovem Pablo Rochina reza as Laudes e vai à missa todas as manhãs antes dos treinos.

 Da equipa defutsal do Levante e do Caminho Neocatecumenal: "Quero ser sal, luz efermento para o meu clube"

Pablo Rochina é de Valência (Espanha), tem 24 anos, é jogadordo futsal Levante Unión Deportiva, estudante de tradução na Universidade deValência e segundo de uma família de cinco irmãos do Caminho Neocatecumenal. Ojovem acaba de dar o seu depoimento no canal do YouTube El Rosario às 23h.

"Estou na Igreja desde que nasci. Os meus avós começarama sua jornada de fé no Caminho Neocatecumenal. No início eu tinha uma féinfantil, na qual me dedicava a ir à missa aos sábados e, basicamente, era umarotina que eu seguia por obrigação para com os meus pais. Pouco a pouco, àmedida que cresces, tu percebes a importância que isto tem na tua vida, quanto tensque ser grato por ter estes momentos de oração", começa por dizer Pablo.

Da fé herdada, à fé adulta

No entanto, «aquela fé herdada, à medida que cresces,extingue-se, porque aparecem as coisas do mundo, as relações que estão fora daIgreja, os colegas da classe, que também não pensam como tu... Afastei-me deDeus, não queria saber absolutamente nada, mas continuei a ir à missa. Aos 18anos, os meus estudos estavam a ir muito mal e o meu comportamento em casatambém não era dos melhores", lembra o jogador de futebol.

"Durante dois ou três anos não fui à igreja e, aospoucos, voltei. Eu dei a volta ao mundo cometendo erros em muitas coisas, atéque Deus colocou uma garota na minha frente. Graças àquela menina pude retomara catequese do Caminho, retomar a Eucaristia. Fiquei muito próximo da Igreja e,desde então, não me afastei mais", acrescenta.

Mas, o relacionamento com aquela garota não funcionou."Passei por momentos difíceis, embora tenha notado que com a oração essesofrimento era menor. Então, eu disse: 'isto costumava acontecer comigo e eudesmaiei, e agora, que estou com Deus, o mesmo não está a acontecer comigo'.Aquele momento foi uma mudança de chip para mim", diz o jovem Pablo.

O atleta lembra que, há alguns anos, "eu preferiafestejar do que ir à igreja, mas chega um momento em que isso não é viver, quenão te dá felicidade realmente. Nesse momento estás super feliz, mas, no diaseguinte, sentes-te vazio, sentes que não és tu. Vi como sair de uma adoraçãoeu era duas vezes mais feliz do que a festejar com os amigos", explicaele.

Combinar a sua fé com o dia-a-dia de um atleta profissionalnão é fácil, mas Pablo tem certeza de que Deus é primordial. "Eu tento serum exemplo, porque o que me ajudou é ver nas outras pessoas que você pode vivercom Deus, que você é feliz com Deus. A melhor maneira é dar o exemplo, ter umaboa cara, dar a outra face se no trabalho eles estão a tornar a tua vidaimpossível, não ter uma palavra ruim com ninguém. É muito difícil ser cristão,mas é possível, se você pedir a Deus."

"Costumo ir à missa todos os dias logo de manhã, tambémtento rezar as Laudes, que é uma oração que adoro e que exige pouco tempo. Écomplicado no dia-a-dia, porque no final você está envolvido em milhares decoisas que não têm nada a ver com Deus, mas é aí que você tem que se tornarforte, especialmente no mundo do futebol em que vivo, um ambiente que é ooposto do que a Igreja ensina. Você vê infidelidades, caras ruins, maucomportamento. Nos jogos ou nos treinos, quando você não gosta de algo, vocêtem que calar a boca e dar a outra face."

Uma fé que também o ajuda de forma prática na sua profissão."Há muitos valores cristãos, desde partilhar com os companheiros de equipeaté simpatizar com os do outro time. Ser sal, luz e fermento, para que outraspessoas vejam que há luz em você. Se você está a dizer que com Deus você vivemelhor e eles o vêem como enfadonho, que você não confia em Deus, que você nãoreza. O Evangelho são coisas simples, ter um bom sorriso, uma cara boa paratodos, um sorriso para ver um colega relutante, ir falar com ele e pedir, serum apoio, basicamente", diz Rochina.

"A minha vocação é casar, encontrar uma mulher e, acima detudo, fazer o que os meus pais fizeram, que é transmitir a fé aos filhos. E,finalmente, uma mensagem para todas as pessoas que não são capazes de ver Deus.Agora, por exemplo, com o que aconteceu aqui em Valencia de la Dana, muitaspessoas se perguntaram por que é que isso aconteceu se Deus existe. Também meperguntei sobre isso nos primeiros dias, não entendi, mas, se isso não tivesseacontecido, todos os jovens que vieram ajudar não teriam vindo à luz. Deussempre surpreende, você só tem que esperar que os seus planos sejamfeitos", conclui Pablo.

 

Regressar