Era uma vez, num país muito distante, um jovem rei, muito próspero e bondoso, que não se tinha casado. Nenhuma das belas princesas, nem donzelas da sua corte, o havia encantado. Muitos preocupavam-se com isto, pois o país precisava de um herdeiro ao trono.
Certo dia, este rei enquanto fazia um dos seus costumeiros passeios, nas aldeias próximas ao seu castelo, encontrou-se com uma linda camponesa. Impressionado com a sua graça e beleza, aproximou-se, e em alguns instantes de diálogo admirou-se ainda mais com a sua inteligência e fino trato.
A partir deste dia, o rei passou a encontrar-se diariamente com ela até que se apaixonou profundamente e decidiu pedi-la em casamento.Mas, apesar dos seus sentimentos, o rei era muito sábio e zeloso e tinha uma preocupação: Sendo ela uma pobre camponesa, como saber se aceitaria casar-se com o rei por amor sincero ou por interesse, por querer desfrutar das vantagens da nobreza?Prudentemente, o rei decidiu reunir os membros mais importantes da corte e lançou-lhes a questão.
Após muito debaterem, os nobres e conselheiros recomendaram ao rei que, de facto, não seria justo nem consigo mesmo, nem com os seus súbditos, que ele se casasse com a camponesa, tornando-a rainha, sem ter a certeza de que ela o amasse de verdade. Portanto o rei deveria ter com a camponesa um longo período de namoro, o suficiente para que a conhecesse muito bem e se certificasse dos seus sentimentos.
Fazemos aqui uma pausa na nossa história para reflectirmos.
- Seria justo, de facto, que a camponesa fosse viver até ao fim da sua vida com o rei, se não o amasse?
- Seria correcto que ela desfrutasse das riquezas do palácio, que se tornasse rainha, sem que fosse por amor ao rei?
Não gostamos de ser enganados, nem de ser explorados. Se nos colocarmos no lugar deste rei, poderemos compreender o seu cuidado.
Mas e se nos colocarmos no lugar da camponesa? Pensemos assim: “Eu sou a camponesa. É certo que me case com este rei se não o amar?”
Bem, se no lugar do rei consideramos que não seria correcto, então nada mais justo do que manter a mesma opinião, mesmo “na pele” da camponesa.
Façamos então, agora, uma comparação…
Imaginemos que Deus é para nós como este rei, nós como a camponesa, e o céu como as riquezas do reino.Deixo aqui umas perguntas:
- Queremos ir para o céu viver com Deus eternamente, por amá-lo, ou estamos apenas interessados nos “bens eternos”?
- É justo que desfrutemos das riquezas do céu, se não amamos a Deus?
- O que seríamos capazes de fazer por amor a Deus? Aceitamos estar com Jesus, mesmo quando isto significa acompanhá-lo na cruz?
Procuremos as respostas na nossa consciência…
Uma coisa é certa: Deus ama-nos e quer-nos ao seu lado, eternamente, no “Palácio Celestial”. Cabe a nós apenas fazer a nossa escolha.
Se escolhermos amar a Deus de todo o coração, com todas as nossas forças (Dt 6,5), a morada celeste será, não apenas uma recompensa, mas uma consequência do que escolhemos.
Quer saber como acaba esta história de amor?
Vamos, então, vivê-la. Se amarmos a Deus, certamente seremos “Felizes para sempre”!
Se escolhermos amar a Deus de todo o coração, com todas as nossas forças (Dt 6,5), a morada celeste será, não apenas uma recompensa, mas uma consequência do que escolhemos.
Quer saber como acaba esta história de amor?
Vamos, então, vivê-la. Se amarmos a Deus, certamente seremos “Felizes para sempre”!