Ave Maria Imaculada... Rezai o Terço todos os dias... Mãe da Eucaristia, rogai por nós...Rainha da JAM, rogai por nós... Vinde, Espirito Santo... Jesus, Maria, eu amo-Vos, salvai almas!

Espiritualidade

Quem suporta as tribulações tem o paraíso

Quem suporta as tribulações com paciência tem o paraíso antecipado

É necessário ter paciência nas provações e nas tribulações, pois, se Deus as permite, são sempre para um bem maior.

Em tudo o que acontece reconhecei sempre a vontade de Deus.

Toda a malícia dos homens e do demónio não pode fazer que aconteça alguma coisa contra a vontade de Deus; é por isso que Jesus afirma que não cairá um cabelo da nossa cabeça sem a vontade do Pai celeste.

Assim, nas doenças, nas tentações, nas injúrias, em qualquer acontecimento, remontai à vontade de Deus, dizendo com um coração submisso e amante: “Seja feita a Vossa vontade”; que o Senhor faça de mim o que quiser, quando quiser e como quiser.

Deste modo, as coisas difíceis e pesadas tornam-se fáceis de suportar.

Santa Maria Madalena de Pazzi dizia: “Não sentis que doçura encerra esta só palavra: vontade de Deus?”. Como o cajado mostrado a Moisés adoçou o amargor das águas, da mesma sorte esta palavra dá doçura às coisas mais amargas.

Porém, na ausência desta luz e deste ato de fé, a pena é insuportável: por isso São Felipe Neri dizia: “Nesta vida não há purgatório, mas há ou o paraíso ou o inferno, porque aquele que suporta as tribulações com paciência tem o paraíso antecipado, e aquele que não as suporta com paciência tem o inferno”.

Não só a tribulação vem de Deus, mas é destinada por Ele para alcançarmos um maior bem. O medicamento desagrada ao doente, mas o médico dedicado prescreveu-o para a sua cura. Para quê, pois, mudar em assunto de queixas o que devia ser para nós motivo de ação de graças?

A cruz, diz o nosso santo, é a verdadeira porta por onde se entra no templo da santidade: não se pode entrar nele por nenhuma outra. Vale mais conservar-nos um instante na cruz, do que gozar as delícias do céu.

A felicidade dos bem-aventurados consiste no gozo de Deus, e a dos homens neste mundo no sofrimento pelo amor de Deus: é por isso que Jesus chama felizes aos que sofrem durante o exílio, porque serão eternamente consolados na pátria: “Felizes os que choram”.

Eu disse – sofrer pelo amor de Deus; porque segundo a expressão de Santo Agostinho não há ninguém que ame o sofrimento ou a impressão da dor; mas amamos sofrer, amamos a virtude da paciência e o mérito e o fruto que dela provém aos que sofrem.

Assim, pois, a nossa inclinação natural a sermos livres do sofrimento não se opõe à mais perfeita resignação. É o grito da natureza, que a graça aperfeiçoa pouco a pouco, mas que não pode nunca destruir.

Nosso Senhor Jesus Cristo, Ele próprio, para mostrar que era um verdadeiro homem, pediu que o cálice da sua paixão se afastasse dEle.

Não procureis, pois, ser estoicamente indiferente ou insensível; mas cristãmente paciente, ou corajosamente resignado. É o que pedem a razão do homem e a fé do cristão.

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