Espiritualidade
4 sinais de que podes estar espiritualmente morto
- 23-11-2019
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4 sinais de que podes estar espiritualmente morto Assim como há indicações de que o corpo morreu, também há sobre a morte espiritual Ele está vivo ou está morto? Esta é uma questão importante. Como verificar se alguém está vivo ou morto? Há sinais bem estabelecidos. Você pode verificar a respiração, verificar se há pulso, ouvir o batimento cardíaco. Até agora, estamos a falar de vida física ou morte. E quanto à vida espiritual ou morte? Mais especificamente: se você estivesse espiritualmente morto, como saberia? Podemos considerar quatro sinais de que alguém está espiritualmente morto. Geralmente são encontrados juntos. Primeiro sinal:Não há esforço. O que quero dizer com isto? Há uma resignação apática ao status quo e nenhuma aspiração por um futuro melhor. Por outras palavras: “As minhas falhas são permanentes; é assim que eu sou. As virtudes são impossíveis para mim; eu não sou esse tipo de pessoa”. Ausência de esforço tem uma semelhança familiar com o pecado mortal da preguiça. Segundo sinal: Sem compaixão. O que quer dizer isto? Um coração frio como pedra na presença do pecado e do sofrimento. Na presença do pecado, não há indignação pelos direitos e dignidade de Deus; não há pesar pela perda de uma alma humana. Na presença do sofrimento, não há empatia pelos aflitos, muito menos acção em favor daqueles que sofrem. Há simplesmente uma falta de movimento do corpo, mente e coração. Considere a observação forte de Santo Agostinho: ​​“a esperança tem duas lindas filhas: os seus nomes são raiva e coragem. Raiva de que as coisas estejam do modo que estão. Coragem para as colocar no caminho que deveriam estar”. Podemos concluir que a ausência de compaixão indica ausência de esperança. Terceiro sinal:Sem aprendizagem. O que quer dizer isto? Recusar ser ensinado sobre a santidade de Deus e sobre o nosso pecado. Quando estamos apaixonados, frequentemente perguntamos à pessoa amada: “Diga-me mais”. Que pessoa sensata não diria “diga-me mais”, quando Jesus diz: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”? (João 14, 6) Nenhuma aprendizagem indica falta de humildade, isto é, falta de disponibilidade para ouvir a verdade sobre Deus e a verdade sobre nós mesmos. Quarto sinal:Sem arrependimento. Quase todos os párocos confirmarão isto: as filas para receber a Santa Comunhão são muito maiores do que as filas da Confissão. O que uma pessoa razoável pode inferir disto? Certamente não que o pecado tenha sido derrotado! Sem arrependimento refere-se a qualquer um que peca sem hesitação, sem se arrepender e sem ter vergonha. É pouco provável que uma cultura que valoriza a auto-estima mais do que a contrição produza muitos grandes santos. Como uma alma, uma cultura sem arrependimento não terá bons frutos ou futuro. Há a tentação de pensar em como estes quatro sinais de morte espiritual se podem aplicar aos outros. Podemos ser tentados a fazer uma lista de quais sinais se aplicam a qualquer pessoa que conheçamos. Vamos resistir a esta tentação! Em vez disso, vamos olhar para essa lista novamente, e refletir sobre a questão dos apóstolos na Última Ceia: “Sou eu, Senhor?” (Mateus 26, 22) Se isto se aplicar a você, é hora de examinar a consciência, planear uma reforma da vida e confessar-se o mais rápido possível. Vamos pedir a Nosso Senhor que nos revele onde essas ervas daninhas se enraizaram no jardim de nossas almas. Vamos pedir ajuda divina para arrancar essas ervas daninhas e substituí-las pelas virtudes contrárias. Vamos partilhar com um confidente de confiança (um director espiritual, o cônjuge ou alguma outra pessoa espiritualmente madura) os nossos planos confirmados em oração para consertar as nossas vidas. Vamos partilhar com eles metas identificáveis ​​e mensuráveis, para que, na caridade, eles nos possam ajudar a nos responsabilizarmos pela reforma que todos nós devemos empreender. Considere isto: se nos recusarmos a admitir que a morte espiritual nos ronda, se teimosamente nos recusarmos a admitir que precisamos de nos confessar, arrepender e reformar a nossa vida, então estaremos a virar as costas às graças que o Senhor nos quer oferecer. Seríamos semelhantes a Lázaro recusando-se a sair da tumba, porque dá trabalho fazer isso. Deus nos livre de tal prejuízo!