À espera do dom do Espírito, queremos, com Paulo e Maria, preparar-nos para celebrar o Pentecostes. Ouçamos o comentário de Paulo acerca da acção do Espírito em nós.
Da carta de S, Paulo aos Romanos (Rom. 8, 14-18.22-26)
Todos os que se deixam guiar pelo Espírito, esses são filhos de Deus. Vós não recebestes um Espírito que vos escravize e volte a encher-vos de medo; mas recebestes um Espírito que faz de vós filhos adoptivos. É por Ele que clamamos: Abbá, ó Pai! Esse mesmo Espírito dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos de Deus, somos também herdeiros: herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, pressupondo que com Ele sofremos, para também com Ele sermos glorificados.
Estou convencido de que os sofrimentos do tempo presente não têm comparação com a glória que há-de revelar-se em nós. Bem sabemos como toda a criação geme e sofre as dores de parto até ao presente. Não só ela. Também nós, que possuímos as primícias do Espírito, nós próprios gememos no nosso íntimo, aguardando a adopção filial, a libertação do nosso corpo. De facto, foi na esperança que fomos salvos. Ora uma esperança naquilo que se vê não é esperança. Quem é que vai esperar aquilo que já está a ver? Mas, se é o que não vemos que esperamos, então é com paciência que o temos de aguardar. É assim que também o Espírito vem em auxílio da nossa fraqueza, pois não sabemos o que havemos de pedir, para rezarmos como deve ser; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis.
1º mistério; A ANUNCIAÇÃO DO ANJO A NOSSA SENHORA
«Todos os que se deixam guiar pelo Espírito, esses é que são filhos de Deus.» Nesta frase, Paulo convida a uma conversão permanente. Somos filhos de Deus e sucede connosco o que sucede com qualquer criança. À medida que ela cresce, aumentam as parecenças da criança, no aspecto e na personalidade, com os seus pais. Também nós, como filhos de Deus em crescimento, somos convidados, em cada dia e pela força do Espírito, a aumentar as nossas parecenças com Deus. Se Deus é amor e nada mais, somos guiados pelo Espírito a revestir-nos dos sentimentos que existem no coração de Deus: humildade, bondade, mansidão, serviço e paciência.
2º mistério: A VISITAÇÃO
«Recebestes um Espírito que faz de vós filhos adoptivos.» Recebemos o dom da filiação divina, pelo baptismo. Não foi por mérito nosso mas por dom do amor de Deus. Somos filhos convidados por Jesus a entrar na intimidade da casa do Pai. Relembramos, neste momento, uma das frases de Jesus, na última ceia: «já não vos chamo servos mas amigos porque vos dei a conhecer tudo o que eu ouvi de meu Pai»
3º mistério: O NASCIMENTO DE JESUS
«É por Ele que clamamos: Abbá, ó Pai!». Esta é a grande mensagem de Jesus: “o Deus que vós adorais, do qual seguis e cumpris os mandamentos, esse Deus é vosso Pai!” Muitas vezes, na nossa relação com Deus ainda estamos longe dessa intimidade que Deus deseja partilhar connosco. Cumprimos regras e preceitos sem entender o porquê das coisas, cumprimos com os mandamentos mais por temor de possíveis castigos do que por amor e em espírito de Aliança. Passamos anos, como o irmão mais velho do filho pródigo, a servir o Pai sem O conhecermos realmente. Nenhum homem teria coragem suficiente para chamar “Pai” a Deus. O Espírito em nós lança-nos nessa aventura, com filial ousadia, de tratarmos a Deus por “paizinho”
4º mistério: A APRESENTAÇÃO DE JESUS NO TEMPLO
«Foi na esperança que fomos salvos.» Somos filhos de Deus hoje. Crescemos na amizade com Deus, em cada dia da nossa caminhada. Mas o Espírito em nós sugere-nos que a nossa relação com Deus será ainda maior e mais profunda. É por isso que aguardamos, na esperança, o nosso pleno e definitivo encontro com Deus. É o saber-se já salvo mas pressentir que ainda não totalmente. Entre este “já” e esse “ainda não” fica toda uma peregrinação cheia de “dores de parto”, dores fecundas das quais nasce vida, como diz Paulo.
5º mistério: PERDA E ENCONTRO DE JESUS
«O próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis.» O Espírito é o grande agente da nossa oração. É Ele que nos ensina o que pedir e como pedir ao nosso Pai do Céu. É Ele que nos ensina a pormo-nos diante de Pai com confiança. Frequentemente, dizemos que a nossa oração parece-nos vazia, que não parece produzir fruto, que é monótona e cheia de distracções. No inicio da nossa oração, peçamos a ajuda do Espírito, sigamos os seus conselhos. Peçamos pelos outros, confiando que o Senhor nos dará também o que realmente nos faz falta.
ORAÇÃO FINAL:37
Da carta de S, Paulo aos Romanos (Rom. 8, 14-18.22-26)
Todos os que se deixam guiar pelo Espírito, esses são filhos de Deus. Vós não recebestes um Espírito que vos escravize e volte a encher-vos de medo; mas recebestes um Espírito que faz de vós filhos adoptivos. É por Ele que clamamos: Abbá, ó Pai! Esse mesmo Espírito dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos de Deus, somos também herdeiros: herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, pressupondo que com Ele sofremos, para também com Ele sermos glorificados.
Estou convencido de que os sofrimentos do tempo presente não têm comparação com a glória que há-de revelar-se em nós. Bem sabemos como toda a criação geme e sofre as dores de parto até ao presente. Não só ela. Também nós, que possuímos as primícias do Espírito, nós próprios gememos no nosso íntimo, aguardando a adopção filial, a libertação do nosso corpo. De facto, foi na esperança que fomos salvos. Ora uma esperança naquilo que se vê não é esperança. Quem é que vai esperar aquilo que já está a ver? Mas, se é o que não vemos que esperamos, então é com paciência que o temos de aguardar. É assim que também o Espírito vem em auxílio da nossa fraqueza, pois não sabemos o que havemos de pedir, para rezarmos como deve ser; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis.
1º mistério; A ANUNCIAÇÃO DO ANJO A NOSSA SENHORA
«Todos os que se deixam guiar pelo Espírito, esses é que são filhos de Deus.» Nesta frase, Paulo convida a uma conversão permanente. Somos filhos de Deus e sucede connosco o que sucede com qualquer criança. À medida que ela cresce, aumentam as parecenças da criança, no aspecto e na personalidade, com os seus pais. Também nós, como filhos de Deus em crescimento, somos convidados, em cada dia e pela força do Espírito, a aumentar as nossas parecenças com Deus. Se Deus é amor e nada mais, somos guiados pelo Espírito a revestir-nos dos sentimentos que existem no coração de Deus: humildade, bondade, mansidão, serviço e paciência.
2º mistério: A VISITAÇÃO
«Recebestes um Espírito que faz de vós filhos adoptivos.» Recebemos o dom da filiação divina, pelo baptismo. Não foi por mérito nosso mas por dom do amor de Deus. Somos filhos convidados por Jesus a entrar na intimidade da casa do Pai. Relembramos, neste momento, uma das frases de Jesus, na última ceia: «já não vos chamo servos mas amigos porque vos dei a conhecer tudo o que eu ouvi de meu Pai»
3º mistério: O NASCIMENTO DE JESUS
«É por Ele que clamamos: Abbá, ó Pai!». Esta é a grande mensagem de Jesus: “o Deus que vós adorais, do qual seguis e cumpris os mandamentos, esse Deus é vosso Pai!” Muitas vezes, na nossa relação com Deus ainda estamos longe dessa intimidade que Deus deseja partilhar connosco. Cumprimos regras e preceitos sem entender o porquê das coisas, cumprimos com os mandamentos mais por temor de possíveis castigos do que por amor e em espírito de Aliança. Passamos anos, como o irmão mais velho do filho pródigo, a servir o Pai sem O conhecermos realmente. Nenhum homem teria coragem suficiente para chamar “Pai” a Deus. O Espírito em nós lança-nos nessa aventura, com filial ousadia, de tratarmos a Deus por “paizinho”
4º mistério: A APRESENTAÇÃO DE JESUS NO TEMPLO
«Foi na esperança que fomos salvos.» Somos filhos de Deus hoje. Crescemos na amizade com Deus, em cada dia da nossa caminhada. Mas o Espírito em nós sugere-nos que a nossa relação com Deus será ainda maior e mais profunda. É por isso que aguardamos, na esperança, o nosso pleno e definitivo encontro com Deus. É o saber-se já salvo mas pressentir que ainda não totalmente. Entre este “já” e esse “ainda não” fica toda uma peregrinação cheia de “dores de parto”, dores fecundas das quais nasce vida, como diz Paulo.
5º mistério: PERDA E ENCONTRO DE JESUS
«O próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis.» O Espírito é o grande agente da nossa oração. É Ele que nos ensina o que pedir e como pedir ao nosso Pai do Céu. É Ele que nos ensina a pormo-nos diante de Pai com confiança. Frequentemente, dizemos que a nossa oração parece-nos vazia, que não parece produzir fruto, que é monótona e cheia de distracções. No inicio da nossa oração, peçamos a ajuda do Espírito, sigamos os seus conselhos. Peçamos pelos outros, confiando que o Senhor nos dará também o que realmente nos faz falta.
ORAÇÃO FINAL:37