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Dia 21

Meditávamos ontem que a paz entre nós nasce da certeza de nos sabermos em paz com Deus. Hoje, vejamos como Paulo compreende o perdão que alcançou pessoalmente, como exemplo e esperança para todos nós.

Da Primeira Carta de S. Paulo a Timóteo (1 Tim, 1, 12-17)
Dou graças àquele que me confortou, Cristo Jesus Nosso Senhor, por me ter considerado digno de confiança, pondo-me ao seu serviço, a mim que antes fora blasfemo, perseguidor e violento. Mas alcancei misericórdia, porque agi por ignorância, sem ter fé ainda. E a graça de Nosso Senhor manifestou-se em mim com superabundância, juntamente com a fé e o amor que está em Cristo Jesus. Eis uma palavra digna de fé e de toda a aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o primeiro. E justamente por isso alcancei misericórdia, para que, em mim primeiramente, Cristo Jesus mostrasse toda a sua magnanimidade, como exemplo para aqueles que haviam de crer nele para a vida eterna. Ao rei dos séculos, ao Deus incorruptível, invisível e único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Ámen.

1º Mistério: O BAPTISMO DE JESUS NO RIO JORDÃO
«Cristo Jesus Nosso Senhor, por me ter considerado digno de confiança, pondo-me ao seu serviço.» Todos nós conhecemos a história do perseguidor Saulo que dá lugar ao incansável Apóstolo Paulo. Jesus agarrou Paulo no caminho de Damasco. Nesse encontro, nasceu Paulo como o conhecemos. Nesse encontro fundamental e fundante da sua vida, o conquistador foi conquistado, o perseguidor tornou-se perseguido, o procurador virou procurado por Cristo. Foi Jesus que chamou Paulo e, nesse chamamento, assume toda a história de Paulo.

2º Mistério: AS BODAS DE CANÁ
«…fui blasfemo, perseguidor e violento. Mas alcancei misericórdia, porque agi por ignorância, sem ter fé ainda.» Fazendo o seu exame de consciência, Paulo reconhece a viragem que a sua vida levou. Como fervoroso judeu, Paulo estava convencido que jovem Mestre da Galileia era um judeu herege e que os seus ensinamentos eram perigosos para a fé do povo de Israel. Paulo pensava ser quase uma obrigação sagrada defender a fé judaica contra este perigo nascente. Se assim fez, “foi por ainda não ter fé”, foi por ignorância. O encontro com o ressuscitado foi o início da sua iluminação, foi o princípio da sua adesão ao Senhor Jesus. Como diz nas suas cartas: “diante de Cristo, considerei tudo como lixo”.

3º Mistério: O ANÚNCIO DO REINO E O CONVITE À CONVERSÃO
«E a graça de Nosso Senhor manifestou-se em mim com superabundância, juntamente com a fé e o amor que está em Cristo Jesus.» A manifestação da graça que se verificou na vida de Paulo, refere-se à certeza de fé que nasceu em Pulo de saber-se amado por Deus. Nesse encontro, todo o passado de Paulo foi assumido por Deus e deu lugar a um homem novo. Paulo, que perseguira violentamente a Igreja, colocar-se-á, agora, com todas as suas força e energias, ao serviço do Evangelho que outrora tentara fazer calar.

4º Mistério: A TRANSFIGURAÇÃO NO MONTE TABOR
«…Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o primeiro.» Esta certeza de que Jesus se aproximou preferencialmente pelos mais necessitados aprece, várias vezes, nos evangelhos: “não são os sãos que precisam de médico, mas sim os doentes.” Paulo proclama-se o primeiro dos necessitados de Cristo e, assim, infunde-nos confiança, porque a misericórdia que Deus teve para com ele pode infundir confiança no coração de todo o pecador que deseje abandonar o seu passado e deixar que Deus lhe conceda um novo início.

5º Mistério: A ÚLTIMA CEIA E INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA
«Ao rei dos séculos, ao Deus incorruptível, invisível e único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Ámen.» O profundo reconhecimento pelo perdão de Deus torna-se agora fonte de louvor e de Acção de Graças. Parece-nos quase ouvir o canto de louvor do livro do Apocalipse ao Cordeiro, ao Deus que era, que vem e que há-de vir.

ORAÇÃO FINAL: 23
 
 
 

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