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Dia 14

No credo, professamos que a Igreja é una, santa, católica e apostólica. Dizer “católico” é professar uma Igreja universal. Que nos diz S. Paulo desta universalidade da salvação e da Igreja?

Leitura da Carta de S. Paulo aos efésios (ef 2, 14-22)
Cristo é a nossa paz, Ele que, dos dois povos, fez um só e destruiu o muro de separação, a inimizade: na sua carne, anulou a lei, que contém os mandamentos em forma de prescrições, para, a partir do judeu e do pagão, criar em si próprio um só homem novo, fazendo a paz, e para os reconciliar com Deus, num só Corpo, por meio da cruz, matando assim a inimizade. E, na sua vinda, anunciou a paz a vós que estáveis longe e paz àqueles que estavam perto. Porque, é por Ele que uns e outros, num só Espírito, temos acesso ao Pai. Portanto, já não sois estrangeiros nem imigrantes, mas sois concidadãos dos santos e membros da casa de Deus, edificados sobre o alicerce dos Apóstolos e dos Profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus. É nele que toda a constru-ção, bem ajustada, cresce para formar um templo santo, no Senhor. É nele que também vós sois integrados na construção, para formardes uma habitação de Deus, pelo Espírito.

1º Mistério: O BAPTISMO DE JESUS NO RIO JORDÃO
“Cristo é a nossa paz, Ele que, dos dois povos, fez um só e destruiu o muro de separação”. No Antigo testamento, Israel tinha uma consciência clara e vincada de ser o “Povo eleito entre todos os povos” chamado a ser o povo da Aliança, depositário das Promessas de Deus a favor de Abraão e da sua descendência. Na novidade do mistério pascal de Jesus e da nova aliança, já não existe motivo de separação porque todos os homens são objectos da benevolência de Deus, pois como disse o apostolo Pedro, no livro dos Actos dos apóstolos, “Deus não faz acepção de pessoas e todo aquele que faz o bem é agradável aos olhos de deus!”

2º mistério: AS BODAS DE CANÁ
“É por Ele que uns e outros, num só Espírito, temos acesso ao Pai”. Jesus, Deus humanado, é o mediador da nova aliança. É por Ele que todos os homens, independentemente de qualquer critério humano que os possa separar, nos aproximamos de Deus que Jesus nos mostra e revela como Pai misericordioso para com todos os que O procuram, sejam eles, segundo a parábola de Jesus, “trabalhadores da primeira ou da última hora!”

3º mistério: O ANÚNCIO DO REINO E O CONVITE À CONVERSÃO
“Já não sois estrangeiros nem imigrantes, mas sois concidadãos dos santos e membros da casa de Deus”. Paulo explica-nos o sentido e as consequências últimos do nosso baptismo. Este sacramento torna-nos filhos de Deus e, por isso, irmãos uns dos outros, não apenas irmãos de todos os homens que hoje percorrem o mesmo caminho de fé, mas também de todos os que nos procederam na mesma caminhada da fé e que chega-ram à meta da peregrinação onde também nós esperamos também um dia chegar

4º mistério A TRANSFIGURAÇÃO NO MONTE TABOR
“Edificados sobre o alicerce dos Apóstolos e dos Profetas”. Em dia em que a igreja celebra a memória de S. Matias, apóstolo escolhido para ocupar o lugar de Judas Iscariotes, é um estímulo para nós recordarmo-nos que a Igreja de Jesus à qual pertencemos assenta no testemunho dos apóstolos e no exemplo dos pastores que o Ressuscitado deu e continua a dar à sua Igreja. A nossa fé e a nossa missão não nascem das nossas boas intenções ou qualidades mas lançam as suas raízes naquele encontro de Jesus com os seus primeiros discípulos.

5º mistério: A ÚLTIMA CEIA E INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA
“Edificados tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus”. A nossa fé, que é a dfé da igreja, tem o seu fundamento na experiencia do encontro pessoal com Jesus, na sua Palavra, na oração, na eucaristia e nos irmãos. No inicio da nossa caminhada de fé, não está a nossa decisão meramente pessoal, não está um conjunto mais ou menos organizado de regras e prescrições morais, está o próprio Jesus que nos encontra e se deixa encontrar por nós.

ORAÇÃO FINAL: 17
 
 
 

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