Dois colegas da tropa encontraram-se por um mero acaso. Há muitos anos que se não viam. Quem olhasse para eles notava logo que pouco tinham cm comum.
Um vestia pobremente e tinha um ar de tristeza. O outro via-se que estava bem na vida. Cumprimentaram-se e entraram num café. Ali houve tempo para contar o que tinham feito em todos aqueles anos. E o homem triste apresentou as suas angústias: a vida profissional correra-lhe mal; o casamento tinha acabado; os amigos tinham-no abandonado. Tudo estava mal na sua vida. E ainda por cima, por "minha própria culpa".
- Já não valho nada! - desabafou.
O amigo, depois de o ouvir, tirou da carteira uma nota de cem euros e disse-lhe:
- Queres esta nota?
- Claro, são cem euros!
- E se eu a deitar ao chão e a deixar toda amarrotada e suja, ainda a queres?!
- Claro, mesmo amarrotada e suja, é uma nota de cem euros!
O amigo deitou a nota no chão, pisou-a e perguntou: - E agora, ainda a queres?!
Depois de olhar com ar desconfiado, o outro respondeu: - "Claro. Continua a ter o mesmo valor".
- Pois toma lá esta nota suja e lembra-te que podes ir ao banco pedir que ta troquem por uma nota novinha em folha. E não te esqueças que também a tua vida, apesar de todas as dificuldades, continua a ter o mesmo valor! Está nas tuas mãos renová-la...
Esta pequena história ajuda-nos a meditar no valor da vida de cada ser humano. Pobre ou rico, sábio ou ignorante, com melhor ou pior comportamento, é um Filho de Deus. Por ele veio ao mundo e morreu Jesus Cristo!...
M.V.P. ("O Amigo do Povo ")