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Curiosidades

Há novos pecados capitais?

A Imprensa noticiou há dias que o Vaticano criou “novos pecados capitais”. Não é bem assim; é incrível a capacidade da Imprensa de fazer barulho, especialmente em cima da Igreja Católica. O que aconteceu?

Na semana de 10 a 15 de Março realizou-se no Vaticano um curso de actualização para sacerdotes sobre o Sacramento da Confissão, patrocinado pela Penitenciária Apostólica do Vaticano. Em entrevista ao jornal do Vaticano L´Osservatore Romano, o responsável pelo Tribunal da Penitenciária Apostólica, Monsenhor Gianfranco Girotti falou de outros pecados do mundo moderno, no contexto da globalização: manipulação genética, o uso de drogas, a desigualdade social, a poluição ambiental, pedofilia, etc.. Em nenhum momento Mons. falou em Pecados Capitais; quem fez esta referência foi a Imprensa por sua conta.

A Igreja, com a sua experiência bi-milenar, ensina-nos que os piores pecados são aqueles que ela chama de “capitais”. Capital vem do latim “caput”, que quer dizer cabeça. São pecados “cabeças”, isto é, que geram muitos outros. Assim como, por exemplo, a capital de um estado ou de um país, é de onde procedem as ordens, as decisões e comandos, assim também, desses pecados “cabeças”, nascem muitos outros. Por isso, eles sempre mereceram, por parte da Igreja, uma atenção especial. São sete: soberba, ganância, luxúria (impureza), gula, ira, inveja e preguiça.

Por exemplo, podemos ver como filhos da Soberba: orgulho, vaidade, arrogância, prepotência, auto-suficiência, etc. Podemos ver como filhos da ganância: a exploração da pessoa humana, a destruição do meio ambiente como fonte de enriquecimento, as lutas pelos bens materiais, etc. Entre outras afirmações, Mons. destacou os pecados relacionados aos direitos individuais e sociais, os da área bioética onde há violações de direitos fundamentais da natureza humana (aborto, eutanásia, inseminação artificial; uso de células tronco embrionárias, clonagem humana, etc.), “através de experiências e manipulações genéticas, cujos êxitos são difíceis de prever e manter sob controle”. Destacou também a gravidade da desigualdade social, onde “os ricos se tornam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres”, alimentando uma insuportável injustiça social. E falou ainda da ecologia. Na verdade, todos os pecados cabem bem na lista antiga dos pecados capitais, pois eles podem ser desdobrados em muitos outros, inclusive nesses citados por Mons. Gianfranco; mas ele quis deixar mais explicita a sua gravidade.~

O Vaticano está preocupado com o grande número de católicos que não se Confessam. Ao menos uma vez cada ano, o católico é obrigado a fazer uma Confissão, segundo o Catecismo da Igreja (Mandamentos da Igreja, §2042). O Sacramento da Confissão foi instituído por Jesus logo após a Ressurreição; Jesus enviou os Apóstolos dizendo: “a quem vós perdoardes os pecados, os pecados estarão perdoados; a quem vós não perdoardes os pecados, os pecados não serão perdoados” (João 20, 22).

 

 

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