Castidade
O Resgate da Castidade - O Dia da Pureza
- 06-04-2016
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O Resgate da Castidade – O Dia da Pureza
Cansados de uma exploração sexual que banaliza o sexo e degrada a pessoa humana, jovens dos Estados Unidos e outras partes do mundo celebram no dia 14 de Fevereiro o 4° Dia da Pureza, uma iniciativa de “Liberty Counsel” que procura promover a castidade e a pureza na cultura actual que estimula o hedonismo (o prazer como fim) e a libertinagem sexual.
O Dia da Pureza foi criado para tomar consciência sobre os perigos da conduta promíscua, uma vez que os jovens são “inundados na escola, na televisão e na Internet com mensagens eróticas que dizem que a luxúria e a exploração são normais e saudáveis e que os valores morais tradicionais devem ser desprezados para explorar sua sexualidade mais cedo e com maior frequência. Rena Lindevaldsen, coordenadora internacional do Dia da Pureza, explica que “as consequências da promiscuidade entre os jovens são devastadoras.
Mais de três milhões de adolescentes nos Estados Unidos são infectados cada ano com doenças sexualmente transmitidas. Os Estados Unidos têm a taxa mais alta de gravidez de adolescentes entre os países desenvolvidos e as jovens que abortam constituem 20% (cerca de 260 mil) de 1.300.000 de abortos realizados cada ano no país”. Lindevaldsen também destaca que “estes problemas são o resultado directo do fracasso da sociedade em oferecer uma direcção moral adequada.
Aconselhamos os adolescentes e os jovens a escolherem a pureza sexual para combater a persistente mensagem de promiscuidade sexual que se promove através da televisão, da Internet, dos filmes, dos jogos electrónicos e inclusive em alguns programas de educação sexual”.
O teatrólogo francês, Paul Claudel, disse: “a juventude não foi feita para o prazer, mas para o desafio”. “Ser homem não é dominar os outros, mas dominar-se a si mesmo”. Cresce no mundo a importância da Castidade. Para dar um exemplo desta “contra-revolução sexual ” cito o caso de milhares de jovens americanas, de 13 a 21 anos, do movimento True Love Waits (O Verdadeiro Amor Espera), lançado em 1994 na cidade de Baltimore, capital do estado de Maryland, Estados Unidos, as quais prometeram, por escrito, manter-se virgens até ao dia do casamento. O pacto que assumiram diz o seguinte: “Acreditando que o verdadeiro amor espera, eu me comprometo diante de Deus, de mim mesma, da minha família, do meu namorado, do meu futuro companheiro e dos meus futuros filhos a viver a castidade até ao dia em que entrar numa relação de casamento”. Este exemplo não é único, e mostra o renascer da castidade.
Quando o Papa João Paulo II esteve nas Filipinas, em Janeiro de 1995, na “Jornada Mundial da Juventude”, houve uma concentração de 4 milhões de pessoas para participar na missa que ele celebrou em Manila. Nesta ocasião um grupo de cinquenta mil jovens entregou ao Papa um abaixo assinado comprometendo-se a viver a castidade.
O homem não é apenas um corpo; tem uma alma imortal, criada para viver para sempre na glória de Deus. Isto dá um novo sentido à vida. Não fomos criados para nos contentarmos apenas com o prazer sexual passageiro; não somos animais. Fomos feitos para o Infinito, e só em Deus satisfaremos plenamente as nossas tendências naturais. Desgraçadamente a nossa sociedade secularizada, e que vive “como se Deus não existisse” (João Paulo II), promove hoje o sexo acintoso, sem responsabilidade e sem compromisso, e depois assusta-se com os milhões de meninas grávidas, estupros, separações, adultérios, etc. É claro, quem semeia ventos, colhe tempestades. Vemos hoje, por exemplo, esta triste, vergonhosa e promíscua campanha de prevenção à AIDS através do uso do “preservativo”, patrocinada pelas autoridades. Sinto vergonha diante Deus e dos homens. De maneira clara se passa esta mensagem aos jovens: “pratiquem sexo à vontade, como bichos, mas usem o preservativo.”
Ora, o que nos distingue dos animais é o uso da inteligência e a vontade. Dizer aos jovens para viver o sexo de qualquer jeito, fora das exigências do casamento, é tratá-los como animais irracionais, é bestializá-los. Isto é imoral e decadente. Será que não temos algo melhor para oferecer aos jovens?
Outro exemplo de importância da castidade vem do México. A Secretaria de Saúde do governo mexicano reconheceu a eficácia da abstinência e a fidelidade como médios para evitar a AIDS, e anunciou que incluirá ambos os métodos na informação que dá aos jovens sobre prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e gravidezes em adolescentes. O subsecretário de Prevenção e Promoção da Saúde da dependência, Mauricio Hernández Ávila, declarou à imprensa que não têm contemplado promover nem distribuir massivamente preservativos porque consideram que esta estratégia, recomendada pela Organização Mundial da Saúde, não gera mudanças nas atitudes dos jovens. Hernández disse que “se tu praticares a abstinência é um bom método, o mais seguro, aí não há perda; praticar a fidelidade é um bom método”. (Fonte: ACI- 24/01/2007).
Também na África a castidade tem dado belos frutos. O Presidente de Uganda, Yoweri Museveni, perante os delegados de 17 países que participaram de uma cúpula sobre a AIDS na África, rejeitou a proposta de entregar preservativos nas escolas porque – afirma – “isto só causará mais contágio”. Com a autoridade de ser o protagonista da política mais bem-sucedida na luta contra a AIDS na África, Museveni afirmou que promovendo a abstinência o seu país reduziu a AIDS com melhores resultados que naquelas nações onde se privilegia o uso dos preservativos. “Para nós é inaceitável ir às escolas primárias ou secundárias e ensinar aos alunos como serem promíscuos e usar preservativos”, indicou Museveni. Na cúpula, o Presidente Museveni recebeu o “Prémio Elizabeth Glaser Pediatric Foundation Leadership” pelo seu compromisso com a saúde dos menores. Museveni assinalou que o preservativo é um “investimento perigoso” porque há indicadores que mostram que não podem bloquear certos vírus. “Deveríamos encontrar outras formas de ocupar as mentes das nossas crianças”. O Presidente indicou que as crianças devem ser educadas em como encontrar os seus companheiros de vida. (Fonte: ACI em 20/10/2004)
A Igreja ensina no Catecismo: “Todo o baptizado é chamado à castidade. O cristão “vestiu-se de Cristo” (Gal 3,27), modelo de toda a castidade. Todos os fiéis de Cristo são chamados a levar uma vida casta segundo o seu específico estado de vida. No momento do Baptismo o cristão comprometeu-se a viver a sua afectividade na castidade”. (§2348)
“Entre os pecados gravemente contrários à castidade é preciso citar a masturbação, a fornicação, a pornografia e as práticas homossexuais”. (§2396)