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Castidade

Como combater o pecado da impureza e viver a castidade

Como combater o pecado da impureza e viver a castidade

 

O pecado da impureza e o remédio para combatê-la: a castidade.

Diz São Paulo aos Coríntios: “Ora, vós sois o corpo de Cristo e cada um de sua parte, é um dos seus membros” (I Cor 12,27). Diz ainda: “Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo” (I Cor 6,18). Com isso, podemos dizer que o pecado da impureza é grave, porque faz mal não só para quem o pratica, como também a todo o corpo místico de Cristo.

O apóstolo ainda diz: “Tomarei, então, os membros de Cristo, e os farei membros de uma prostituta? Ou não sabeis que o que se junta a uma prostituta se torna um só corpo com ela? Está escrito: ‘Os dois serão uma só carne’ (Gen 2,24)” (I Cor 6,16).

Para Paulo, entregar-se à prostituição é o mesmo que prostituir o Corpo de Cristo. Diz o professor Felipe Aquino, no seu livro ‘Os Pecados e as Virtudes Capitais’, que “esta é uma realidade religiosa da qual ainda não tomamos ciência plena; isto é, cada vez que eu peco, o meu pecado atinge todo o Corpo de Cristo. Esta é uma das razões pela qual nos confessamos com o ministro da Igreja, para nos reconciliarmos com ela, que foi manchada pela nossa falta”.

Pecado da impureza

Jesus levou muito a sério o pecado da impureza. No Sermão da Montanha, quando ensinava ao povo, disse: “Todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela no seu coração.” (Mt 5,27-28). Com estas palavras, Jesus quer ensinar que o pecado da impureza necessariamente deve ser cortado pela raiz, isto é, já nos pensamentos e imaginações. “É do coração que provêm os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as impurezas, os furtos, os falsos testemunhos, as calúnias.” (Mt 15,19). Se o pecado da impureza não for cortado nos pensamentos, não tardará em se transformar em acto.

O pecado da impureza é vivido, muitas vezes, entre os casais de namorados e noivos. Começam a viver uma vida marital antes do sacramento do matrimónio. Não compreenderam que a “união dos corpos só tem sentido quando existe a união prévia dos corações e das almas, de maneira sólida e permanente, como se dá no casamento” (Felipe Aquino).

Como bem ensina o professor Felipe Aquino, “o sexo é belo, mas fora do plano de Deus é um desastre, explode como uma bomba atómica. Desgraçadamente, a nossa sociedade promove o sexo acintoso, sujo, sem responsabilidade nem compromisso, e depois assusta-se com as milhões de meninas grávidas, estupros, separações, adultérios, etc”.

Castidade

O Papa João Paulo II: “A educação sexual, direito e dever fundamental dos pais, deve fazer-se sempre sob a sua solícita guia, quer em casa, quer nos centros educativos escolhidos (…). Neste contexto, é absolutamente irrenunciável a ‘educação para a castidade’ como virtude que desenvolve a autêntica maturidade da pessoa, e a torna capaz de respeitar e promover o ‘significado nupcial’ do corpo.” (Familiaris Consortio, n. 37).

Vale recordar o emocionante momento de São João Paulo II quando esteve nas Filipinas em Janeiro de 1995. Havia ali mais de 4 milhões de jovens a participar na Santa Missa celebrada em Manila. Para surpresa e, ao mesmo tempo, alegria do Papa, um grupo de aproximadamente cinquenta mil jovens entregou a sua santidade um abaixo-assinado contendo o compromisso deles em viver a castidade. O Papa ficou emocionado.

Em suma, “a castidade é a virtude que mais forma homens e mulheres de verdade, de acordo com o desejo de Deus, e os prepara para constituir famílias sólidas, indissolúveis e férteis. Mas, infelizmente, também nós católicos, por terrível omissão, permitimos que fosse arriada a bela bandeira da castidade. Ficamos mudos e calados diante dos horrores de um “sexo-livre”, devasso e pervertido” (Felipe Aquino).

O remédio contra a impureza é a castidade. Devemos fugir de toda e qualquer ocasião de pecado. Diz o ditado popular: “a ocasião faz o ladrão”. Não podemos abrir brechas para o pecado na nossa vida. Se abrirmos, ele entrará e destruirá a nossa vida. Por isso mesmo, devemos dizer não a tudo o que nos leva a pecar: filmes, livros, revistas, músicas, etc. Uma coisa é certa, não viverá a castidade quem não vigiar o olhar, os pensamentos e as imaginações. Acima de tudo, evitar as ocasiões que podem levar ao pecado.

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