Na minha vida pessoal, sinto que quando diminuo os momentos de oração específicos, sofro depois no conjunto das minhas acções, isto é matemático.
Então, é sempre um erro achar que cortar a oração nos leva a agir com mais proveito. É o contrário. Cortar alguma coisa leva-nos a agir com mais profundidade, porque não deixamos a oração e a união com Deus. Agora isso é um exercício que tem que ser amoroso, não pode ser feito como uma norma, impor sobre a pessoa. Ela vai amadurecendo, mas precisa de chegar a isso.
Celebrar a Missa todos os dias, fazer a oração da liturgia das horas, o ofício das leituras, que é uma coisa tão linda que traz de volta as meditações sobre os padres da Igreja. O terço, que é uma oração tão simples, que se pode rezar em qualquer lugar. A meditação da Palavra de Deus feita com uma certa constância, uma certa ordem.
Isto é que alimenta depois uma vida fraterna, que é tão importante. Porque se não partimos desta vida espiritual, não consideramos o outro como irmão. Começas a abusar e a mandar, ou a subjugar o outro, não estabeleces o relacionamento maduro, de quem é irmão, de quem respeita, de quem espera, de quem perdoa, de quem recomeça.
Mas isto tu fazes se tens uma alma interior. Não é uma coisa dita que a gente consegue e depois não tem. Não, a gente vai conseguindo num diálogo com o Senhor. É devagar.
Há horas em que a oração é serena, há horas em que é agitada, há horas em que é muito dura. Às vezes a gente fica ali como se fosse algo que parece absurdo, mas é aquele momento, e a gente sabe que é aquele momento.
É uma experiência que vamos aperfeiçoando, eu acho que voltar a esta capacidade de espiritualidade, de união com Deus, é importantíssimo, senão o nosso ministério não tem sentido, não teria como nós vivermos. Sem isto nós somos um absurdo.
Então, é sempre um erro achar que cortar a oração nos leva a agir com mais proveito. É o contrário. Cortar alguma coisa leva-nos a agir com mais profundidade, porque não deixamos a oração e a união com Deus. Agora isso é um exercício que tem que ser amoroso, não pode ser feito como uma norma, impor sobre a pessoa. Ela vai amadurecendo, mas precisa de chegar a isso.
Celebrar a Missa todos os dias, fazer a oração da liturgia das horas, o ofício das leituras, que é uma coisa tão linda que traz de volta as meditações sobre os padres da Igreja. O terço, que é uma oração tão simples, que se pode rezar em qualquer lugar. A meditação da Palavra de Deus feita com uma certa constância, uma certa ordem.
Isto é que alimenta depois uma vida fraterna, que é tão importante. Porque se não partimos desta vida espiritual, não consideramos o outro como irmão. Começas a abusar e a mandar, ou a subjugar o outro, não estabeleces o relacionamento maduro, de quem é irmão, de quem respeita, de quem espera, de quem perdoa, de quem recomeça.
Mas isto tu fazes se tens uma alma interior. Não é uma coisa dita que a gente consegue e depois não tem. Não, a gente vai conseguindo num diálogo com o Senhor. É devagar.
Há horas em que a oração é serena, há horas em que é agitada, há horas em que é muito dura. Às vezes a gente fica ali como se fosse algo que parece absurdo, mas é aquele momento, e a gente sabe que é aquele momento.
É uma experiência que vamos aperfeiçoando, eu acho que voltar a esta capacidade de espiritualidade, de união com Deus, é importantíssimo, senão o nosso ministério não tem sentido, não teria como nós vivermos. Sem isto nós somos um absurdo.
Conta um sacerdote:
algumas horas antes da minha ordenação, tive uma forte experiência ao procurar uma definição simples e concreta da palavra padre, quando então, me veio ao coração a passagem bíblica que diz: "Jesus Cristo passou a sua vida fazendo o bem" (Act 10,38).
A definição que me ficou foi: Ser padre é alguém que, a exemplo de Cristo, passa a vida fazendo o bem.
Vejo, no concreto, que a oportunidade que tenho de fazer o bem é constante: no saudar as pessoas, no sorrir, em atendê-las em confissão, nas visitas às famílias, às pessoas pobres, enfermas... E em celebrar com todos a Santa Missa.
A partir do momento em que o padre não retém a sua vida e o seu ministério para si mesmo, mas entrega a sua vida a Deus, à Igreja e à humanidade, ele torna-se "O maior benfeitor da humanidade".
O padre que doa a sua vida passa a ser um sacrifício humano de um homem imolado, que se entrega livremente por uma causa: a causa do Reino de Deus, visando a realização plena do ser humano.
Estou a realizar-me como padre, por vários motivos, primeiramente porque sempre gostei de evangelizar, sendo que desde a adolescência já evangelizava nas escolas, nos grupos de jovens e nas famílias, e agora, como padre, posso evangelizar ainda mais, como nos ensina Dom Bosco: "Por eles eu rezo, eu estudo, por eles me santifico".
Os desafios são grandes, mas a graça de Deus é maior.
Outro motivo que me realiza na minha missão é que ser padre me faz ser mais de Deus e, ao mesmo tempo, mais dos outros, pois a vida de um padre é pertença de ambos.