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Ano Novo

Examinar a consciência no fim do ano

Como examinar a consciência

 Precisamos de viver a nossa vida para Deus, por isso a necessidade de examinarmos bem – com verdade e humildade - a nossa consciênciaVoltemo-nos para Jesus para experimentarmos o poder da Sua Palavra. Tu acreditas que Jesus está presente na Palavra?Meditemos no Evangelho de São Lucas 18, 9-14: “Para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros, Jesus contou esta parábola: “Dois homens subiram ao templo para orar. Um era fariseu, o outro publicano. O fariseu, de pé, orava assim no seu íntimo: ‘Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de toda a minha renda’. O publicano, porém, ficou a distância e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem compaixão de mim, que sou pecador!’ Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, mas o outro não. Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado”.O Evangelho ajuda-nos contando a história de dois homens. O evangelista São Lucas conta esta parábola, mas sabemos que as histórias de Jesus não eram invenções.As histórias de Jesus contam a verdade!Estes dois homens vão a Jesus para dizer o que estavam a viver. O fariseu diz: “Deus, eu te agradeço, porque não sou como os outros. Eu jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo”. Ele gaba-se das suas atitudes, diz a todos o que faz. O publicano dizia a Jesus da sua miséria, batia no peito pedindo misericórdia.A nossa justificação não deve ser diante dos outros, mas diante de Deus. Precisamos de viver a nossa vida para Ele, por isso a necessidade de examinarmos a nossa consciência.Sejamos transparentes!Chegar a mais um novo ano, é a oportunidade de fazermos um bom exame de consciência, pois precisamos de fazer o melhor para Deus. A nossa vida precisa de ser colocada diante da transparência do Senhor!Imaginemos se entrássemos numa máquina de transparência e pudéssemos mostrar o que verdadeiramente somos. O que será que a máquina mostraria sobre nós?Quando estamos diante de Deus, a nossa consciência precisa de acusar o que não Lhe pertence em nós. Não é apontar o dedo e dizer: “Fizeste isto e aquilo!”, não é para mostrar aos outros o que estamos a fazer de bom ou de ruim.Terminando esta parábola, Jesus diz que foi o publicano quem voltou justificado para casa.É diante de um sacerdote que precisamos de levar a nossa vida e as atitudes contrárias ao Evangelho. Há uma lei natural que nos acusa quando cometemos algo errado. É só pararmos uns minutinhos e pensarmos nas coisas erradas, que elas vêm. A nossa consciência acusa-nos pelas coisas erradas, mas também nos aplaude quando fazemos coisas certas.Quando tu cometes um pecado, quando perdes a paciência em casa e brigas com o esposo, em seguida vem um arrependimento pelas coisas ditas! É Deus quem está na tua consciência, dizendo que erraste.Sabes qual é o mal que estamos a viver? A perda do sentido de pecado. Há muitas pessoas que já perderam este sentido, pois passaram anos e anos sem se confessar.Estamos a perder o sentido de pecado, estamos a deturpar a nossa consciência. Cada vez que falas mal, que trocas a Santa Missa por um cansaço, estás a deturpar a tua consciência. O mal do século é a perda do sentido de pecado, que acarreta na perda do sentido de Deus.Quando começamos a perder o sentido do que é o pecado, estamos a perder o nosso relacionamento com Deus. Toma cuidado para não perderes o sentido de quem verdadeiramente é Deus.A misericórdia evita que o homem peque, e precisamos deixar que Deus nos mostre onde estamos a cometer erros.Os grandes pecados que trazemos em nós não começaram grandes; começaram bem pequenos. Precisamos de ter a coragem de entregar todos os nossos pecados a Deus. É preciso cortar o mal pela raiz, e é para isso que Deus existe!Temos, no coração, uma lei escrita pelo próprio Deus. Não podemos deixar que ela perca o sentido. É um desastre quando perdemos o sentido das leis.Muitos por aí estão com a vida alterada, porque não estão a viver o que Deus lhes pediu.Precisamos de olhar para trás e perceber o que foi bom e o que não foi. Não há condenação, mas misericórdia! Lembremos a parábola do publicano que voltou para casa cheio de misericórdia, porque teve a coragem de dizer que errou, reconheceu quem ele era.Deus nos convida a nos humilharmos diante d’Ele, a reconhecermos quem verdadeiramente somos. O Pai não é um tirano, não nos condena, mas é Aquele que nos espera para nos dar a Sua misericórdia. Não precisamos de ter medo d’Ele!Onde estaríamos se Deus levasse em conta as nossas faltas?Vivemos num mundo onde nada é pecado. Primeiro, o diabo tenta destruir Deus e eliminar o perdão. O nosso pior erro é achar que Deus não vai perdoar os nossos pecados.Não nos podemos esconder do Pai, precisamos de ser como o filho pródigo que voltou para casa. Corramos para os braços de Deus, a misericórdia d’Ele quer nos salvar!O pecado precisa de nos levar a Deus, porque a única coisa que Ele não tem, mas quer ter, são os nossos pecados.Faz silêncio! Olha para ti e não tenhas medo de confessar as tuas faltas. É o Espírito Santo quem nos conduz ao verdadeiro arrependimento!

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