"Por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado"
(Mt 12,37)
São duas Santas que encheram a antiguidade cristã de entusiasmo e de esperança. Apesar de pertencerem a tempos tão antigos, Santa Perpétua e Santa Felicidade são celebradas por uma peça literária de comovente beleza.
O caso chamou a atenção pelo seu aspecto humano e também pelo espiritual.
Santa Felicidade era escrava e estava grávida de oito meses.
Santa Perpétua, da mais alta nobreza, também trazia um filhinho ao colo.
O pai suplicava-lhe que não desse a vida por Cristo, em vista de tantas coisas boas que ela poderia ter na existência. Mas, apesar de jovens, a escrava e a nobre deram a vida por Cristo e prepararam uma comunhão profunda entre todos aqueles que aceitavam o Evangelho.
É sobretudo deliciosa a descrição que fala da chegada de ambas à eternidade.
Poucas vezes um escritor chegou a usar tão bem a sua fantasia e também dados da fé, para mostrar como se encontram as grandes almas com Deus, que é Pai de toda a grandeza e nobreza.
Mesmo os mais jovens, quando possuem a fé, são capazes de vencer imperadores, reis e transformar o mundo.