Santa Cecília, padroeira dos músicos
Santa Cecília é apresentada como o modelo mais perfeito – depois de Maria – de mulher cristã. Era assídua à celebração da Eucaristia, presidida pelo Papa Urbano nas catacumbas da via Ápia; à saída, era aguardada por uma multidão de pobres, que conheciam a sua generosidade.
Tomada de profundo amor por Deus, prometeu-lhe guardar a virgindade. No entanto, a sua família comprometeu-a com Valeriano. Apesar da proximidade do matrimónio, Cecília intercedia constantemente, em especial junto do seu anjo da guarda, para que também o noivo se convertesse e aceitasse um casamento especial, sem o acto conjugal.
No dia das núpcias, enquanto os instrumentos tocavam, ela cantava no seu coração somente para o Senhor e pedia a graça da conversão do esposo. A sós, com o jovem, ela confessou-lhe: “Nenhuma mão humana me pode tocar, pois sou protegida por um anjo. Se tu me respeitares, ele te amará, como me ama”. Valeriano converteu-se ao cristianismo: fez-se instruir e baptizar pelo Papa Urbano e abraçou o ideal da esposa de virgindade no matrimónio.
Naquela época, ser cristão era um “crime”, uma traição a Roma. O cristianismo era considerado uma seita altamente perigosa. Então, quando os cristãos eram descobertos, eram submetidos ao martírio, e isto ocorreu com Cecília e o marido.
O martírio de Santa Cecília tem um aspecto todo particular. Houve uma primeira tentativa de asfixia, depois, foi condenada à decapitação. Tendo recebido três golpes de machado, a sua cabeça não se desprendeu. Ela havia pedido a Deus a graça de não morrer sem antes receber os sacramentos das mãos do Papa Urbano, e alcançou esta graça. Assim, morreu três dias após os ferimentos do machado. Enquanto pôde, cantou a glória do Senhor; depois que a voz se sumiu, expressou a sua fé no Deus Uno e Trino com os dedos.
Pela alusão à canção do coração no matrimónio e ao louvor explícito durante o martírio, Santa Cecília foi associada à música, até que no século XV foi proclamada padroeira da música e dos músicos.
Assim, cada ano, no dia 22 de Novembro, a Igreja celebra a festa desta grande santa, virgem e mártir, padroeira da música.
Em Roma é bastante visitada a catacumba de São Calixto, onde está sepultada esta grande serva de Deus. As catacumbas são testemunhas vivas de como os primeiros fiéis viviam o cristianismo e de como encaravam a morte, num período em que a conversão significava candidatar-se à morte.
Na parede esquerda do local, na parte de baixo, abre-se um grande nicho no qual está colocado o sarcófago que abriga o corpo de Cecília. A estátua ali colocada para veneração dos fiéis é uma cópia da célebre estátua de Stefano Maderno (1566-1636), esculpida em 1599. Nela, o artista ressalta o corte produzido pelo machado e a posição dos dedos: três abertos na mão direita – professando a fé no Deus Trino – e um dedo aberto na mão esquerda – a fé no Deus Uno.
Resumindo:
Santa Cecília pertencia à mais antiga nobreza romana. A seu respeito, diz a Liturgia das Horas: "O culto de Santa Cecília, em honra da qual no século quinto foi construída em Roma uma basílica, difundiu-se por causa da sua Paixão (descrição do seu martírio).
Nela, Santa Cecília é exaltada como o modelo mais perfeito de mulher cristã, que por amor a Cristo professou a virgindade e sofreu o martírio. Segundo esta Paixão, ela tinha-se consagrado a Deus.
No dia das núpcias, participou esta decisão ao marido, dizendo-lhe que um anjo velava noite e dia por ela. Valeriano, seu marido, disse que somente acreditaria se visse o anjo.
Santa Cecília aconselhou-o a visitar o papa Urbano, que se havia refugiado nas catacumbas. Deste encontro resultou a conversão do marido e de Tibúrcio, seu irmão, os quais sofreram o martírio logo depois, por sepultarem os corpos dos mártires." Santa Cecília recolheu os corpos do esposo e do cunhado e sepultou-os na sua propriedade, na via Ápia.
Isto valeu-lhe o martírio. Morreu decapitada, por ter sobrevivido à morte por asfixia no caldário. Santa Cecília foi uma das santas mais veneradas durante a Idade Média.
O seu nome vem citado no cânon da missa. Dentre as santas é a que maior número de basílicas tem em Roma.
A nenhuma outra santa a cristandade consagrou tantas igrejas como a ela.
É a padroeira dos músicos.
Oração: Ouvi, Senhor, benignamente as nossas súplicas e, por intercessão de Santa Cecília, concdei-nos as graças que Vos pedimos. Por nosso Senhor Jesus Cristo. Amem.
SANTA CECÍLIA
Celebramos a santidade da Virgem que foi exaltada como exemplo perfeitíssimo
de mulher cristã, pois em tudo glorificou Jesus. É uma das Mártires mais
veneradas durante a Idade Média, tanto assim que no séc. V uma Basílica foi
construída em seu nome.
O que sabemos de mais real é que Cecília tinha sido uma bela cristã que,
segundo o costume, foi prometida pelos pais em casamento a um nobre jovem chamado
Valeriano. No dia das núpcias Cecília, em meio a hinos de pureza que cantava no
íntimo do coração, partilhou com transparência o facto de ter consagrado a sua
virgindade a Cristo, e que um Anjo guardava a sua decisão. O pagão Valeriano, respeitou
Cecília, mas disse que somente acreditaria se visse o Anjo; deste desafio
Cecília tirou a conversão do esposo que foi apresentado ao Papa Urbano,
preparado e baptizado, juntamente com um irmão de sangue. Depois de baptizado o
cristão Valeriano contemplou o Anjo de Cecília que tinha duas coroas (símbolo
do martírio), as quais soaram como profecia, pois primeiro morreu Valeriano e
seu irmão por causa da fé e nos dias seguintes Santa Cecília sofreu o martírio
pela espada cruel que cortou as cordas vocais da padroeira dos Músicos e que,
agora no Céu, canta louvores ao Senhor.
++ Celebrando Santa Cecília, celebramos a santidade da virgem que foi exaltada como exemplo perfeitíssimo de mulher cristã, pois em tudo glorificou a Jesus.
Santa Cecília é uma das mártires mais
veneradas durante a Idade Média, tanto que uma basílica foi construída em sua
honra no século V. Embora se trate da mesma pessoa, na prática fala-se de duas
santas Cecílias: a da história e a da lenda. A Cecília histórica é uma senhora
romana que deu uma casa e um terreno aos cristãos dos primeiros séculos. A casa
transformou-se em igreja, que se chamou mais tarde Santa Cecília no Trastévere;
o terreno tornou-se cemitério de São Calisto, onde foi enterrada a doadora,
perto da cripta fúnebre dos Papas.
No século VI, quando os peregrinos começaram a perguntar quem era a Cecília
cujo túmulo e cuja inscrição se encontravam em tão honrosa companhia, para
satisfazer a curiosidade deles, foi então publicada uma Paixão, que deu
origem à Cecília lendária; esta foi logo colocada na categoria das mártires
mais ilustres. Segundo o relato da sua Paixão, Cecília fora uma bela
cristã da mais alta nobreza romana que, segundo o costume, foi prometida pelos
pais em casamento a um nobre jovem chamado Valeriano. Aconteceu que, no dia das
núpcias, a jovem noiva, no meio dos hinos de pureza que cantava no íntimo do
coração, partilhou com o marido o facto de ter consagrado a sua virgindade a
Cristo e que um anjo guardava a sua decisão.
Valeriano, que até então era pagão, respeitou-a, mas disse que só acreditaria
se contemplasse o anjo. Desse desafio ela conseguiu a conversão do esposo que
foi apresentado ao Papa Urbano, sendo então preparado e baptizado, juntamente
com um irmão de sangue de nome Tibúrcio. Depois de baptizado, o jovem, agora
cristão, contemplou o anjo, que possuía duas coroas (símbolo do martírio) nas
mãos. Esse ser celeste colocou uma coroa sobre a cabeça de Cecília e outra
sobre a de Valeriano, o que significava um sinal, pois primeiro morreu
Valeriano e seu irmão por causa da fé abraçada e logo depois Santa Cecília
sofreu o martírio, após ter sido presa ao sepultar Valeriano e Tibúrcio, na sua
vila da Via Ápia.
Perante a alternativa de fazer sacrifícios aos deuses ou morrer, escolheu a
morte. Ao prefeito Almáquio, que tinha sobre ela direito de vida ou de morte,
ela respondeu: "É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes
dar a vida". Almáquio condenou-a a morrer asfixiada; como ela
sobreviveu a este suplício, mandou que lhe decapitassem a cabeça.
Nas Actas de Santa Cecília lê-se esta frase: "Enquanto ressoavam os
concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava no seu coração um hino de
amor a Jesus, seu verdadeiro Esposo". Estas palavras fizeram acreditar
no talento musical de Santa Cecília e valeram-lhe o ser padroeira dos músicos.
Hoje esta grande mártir e padroeira dos músicos canta louvores ao Senhor no
céu. Santa Cecília, rogai por nós!
Santa Cecília, padroeira dos músicos
Dia 22 de Novembro, dia do músico, fazemos memória de Santa Cecília, padroeira
dos músicos. Saiba sobre a sua história e testemunho:
Há uma mártir da Igreja que nos deixou uma história fenomenal, é padroeira,
protectora dos músicos. Cecília viveu nos
primeiros séculos da Igreja, era de família nobre, que tinha muitas posses.
Naquele tempo, a Igreja vivia o duro período da perseguição.
Para professar a fé, e se encontrar com a Palavra e a Eucaristia muitos tinham
que celebrar às escondidas. Muitas vezes, isto acontecia nas casas das famílias
e Cecília tinha o prazer de emprestar a sua casa para a celebração da Santa
Missa.
Cantava maravilhosamente, fazendo com que todos sentissem a presença de Deus. Também
era instrumentista – tocava piano e harpa. E, por causa da sua beleza externa e
também por causa da sua voz, o imperador quis possuí-la; então convidou-a para
ir até ao seu palácio e fez-lhe esta proposta: "Vem morar comigo aqui no
palácio e eu te darei tudo que ainda não podes experimentar. Quero ouvir a tua
música e ter-te a meu lado". Ela respondeu que não poderia ir, porque
estava noiva e amava Jesus de Nazaré. Então voltou para casa, mas come-çou a
ser perseguida pelo imperador para que mudasse de ideias. Mas ela permaneceu
fiel.
Passado algum tempo, ao chegar o dia das núpcias deles, quando partilharia com
o esposo o amor que celebraram diante de Deus no leito nupcial, ela faz uma
revelação ao seu esposo, olhando-o nos olhos: "O amor do Senhor conquistou-me.
Eu amo-te também, mas preciso de te pedir que me permitas viver para Ele, mesmo
estando a teu lado. Guardando a minha virgindade".
O marido, confuso, mas também tocado pelas suas palavras, responde: "Eu
acredito em ti se um anjo vier e disser que tu pertences a Deus". Então
Cecília ajoelhou-se e fez uma oração que o seu esposo jamais esqueceu, pedindo
a Deus este sinal. Aqui encontramos a espiritualidade do músico, pois a canção,
na verdade, é extensão, consequência de toda a intimidade que o músico tem com
o Senhor.
O anjo então entrou no quarto nupcial e aproximando-se do esposo disse: “Ela
pertence ao Senhor”. Naquela hora, o esposo consagrou-se também ao Senhor para
viver unido a ela formando um casal, mas vivendo os dois castamente para o
Senhor.
Mas o imperador não desistiu da jovem santa e depois de matar o esposo de
Cecília, pediu-lhe que renunciasse a Deus. Ela negou e ficou presa uma semana,
sem nenhum contacto com ninguém, não podia nem cantar. Mas permaneceu firme e
consciente do que queria, mesmo enfraquecida. Todo o músico passa por situações
dolorosas, quem não sofre não vive, quem não vive não cresce, quem não cresce
não morre e quem não morre não ressuscita.
Depois de ter sobrevivido a um incêndio, tiraram-lhe o seu instrumento mais
precioso – a sua voz. O soldado cortou com uma faca a garganta de Cecília. É
conhecimento médico que alguém que sofra um corte nesta área morre em minutos.
Mas, por milagre, ela sobreviveu ainda durante três dias.
Os cristãos que estavam perto pediram que escrevesse um “testamento”. Cada
músico precisa de pensar noseu testamento. Nosso Senhor deixou o seu testamento
na cruz, por meio das 7 palavras. Que herança tu vais deixar? Cecília escrevia
as últimas recomendações aos seus criados e amigos. Uma delas era que a sua
casa fosse transformada numa Igreja e, de facto, hoje a casa da padroeira dos
músicos está no subsolo de uma basílica dedicada a ela. Antes de morrer, ela
disse, por meio de gestos: “Morro por causa do meu Deus”.
Dá a Deus o teu melhor, como Cecília que não teve medo de dar até a própria
vida. Precisamos de cristãos que tenham a coragem de dar a vida.
Não retenhas nada para ti, confia, dá ao Senhor o teu máximo. Porque Ele já te
deu tudo, já fez tudo por ti. Músico, não retenhas nada, dá tudo ao Senhor.
Não esperes para amanhã, não podemos aumentar um dia sequer na nossa existência.
E se for a tua última chance? Rende-te diante do amor de Deus, rende-te diante
de tudo que Deus te deu. Se precisas de ajuda, eu também preciso, todos nós
precisamos. Mas começa com humildade, uma coisa de cada vez. Começa rendendo-te
ao Senhor.
Santa Cecília, virgem, mártir, séc. III ou IV
Segundo a Passio Sanctae Caeciliae, Santa Cecília pertencia à mais antiga nobreza romana. A seu respeito, diz a Liturgia das Horas: "O culto de Santa Cecília, em honra da qual no século quinto foi construída em Roma uma basílica, difundiu-se por causa de sua Paixão (descrição de seu martírio). Nela, Santa Cecília é exaltada como o modelo mais perfeito de mulher cristã, que por amor a Cristo professou a virgindade e sofreu o martírio. Segundo esta Paixão, ela tinha-se consagrado a Deus. No dia das núpcias, participou esta decisão ao marido, dizendo-lhe que um anjo velava noite e dia por ela. Valeriano, seu marido, disse que somente acreditaria se visse o anjo. Santa Cecília aconselhou-o a visitar o papa Urbano, que se havia refugiado nas catacumbas. Deste encontro resultou a conversão do marido e de Tibúrcio, seu irmão, os quais sofreram o martírio logo depois, por sepultarem os corpos dos mártires."
Santa
Cecília recolheu os corpos do esposo e do cunhado e sepultou-os na sua
propriedade, na via Ápia. Isto lhe valeu o martírio. Morreu decapitada, por ter
sobrevivido à morte por asfixia no caldário.
Santa Cecília foi uma das santas mais veneradas durante a Idade Média. O seu
nome vem citado no cânon da missa. Dentre as santas é a que maior número de
basílicas teve em Roma. A nenhuma outra santa a cristandade consagrou tantas
igrejas como a ela. É, também, a padroeira dos músicos.