Adoração pelos Sacerdotes
Veneranda Conchita do México (1862-1937)
- 06-03-2009
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Maria Concepción Cabrera de Armida, Conchita, esposa e mãe de numerosos filhos, é uma das santas modernas que Jesus preparou para uma maternidade espiritual para os sacerdotes. No futuro ela terá grande importância para a Igreja universal.
Jesus uma vez explicou à Conchita: “Há almas que receberam uma unção através da ordenação sacerdotal. Porém há também almas sacerdotais que têm uma vocação sem ter a dignidade ou a ordenação sacerdotal. Elas se oferecem em união comigo... Estas almas ajudam espiritualmente a Igreja de maneira poderosa. Tu serás mãe de um grande número de filhos espirituais, mas eles custarão ao teu coração como mil martírios. Oferece-te como holocausto, une-te ao meu sacrifício para obter graças para eles”... “Desejaria voltar a este mundo...nos meus sacerdotes. Desejaria renovar o mundo, revelando-me neles e dar um impulso forte à minha Igreja, derramando o Espírito Santo sobre os meus sacerdotes como numa nova Pentecostes”. “A Igreja e o mundo necessitam de uma nova Pentecostes, uma Pentecostes sacerdotal, interior”.
Quando a jovem Conchita rezava com freqüência frente ao Santíssimo: “Senhor, sinto-me incapaz de te amar, portanto quero casar. Doa-me muitos filhos assim que eles possam te amar mais de quanto eu sou capaz.”. De seu casamento muito feliz nasceram nove filhos, duas mulheres e sete homens. Ela consagrou-os todos a Nossa Senhora: “Entrego-os completamente a ti como se fossem teus filhos. Tu sabes que eu não os sei educar, pouco sei do que significa ser mãe, mas Tu, Tu o sabes”. Conchita viu morrer quatro dos seus filhos e todos tiveram uma morte santa. Conchita foi realmente mãe espiritual para o sacerdócio de um dos seus filhos; e sobre ele escreveu: “Manuel nasceu na mesma hora em que morreu o Padre José Camacho.
Quando ouvi a notícia, roguei a Deus que o meu filho pudesse substituir este sacerdote no altar. Desde que o pequeno Manuel começou a falar, rezamos juntos para a grande graça da vocação ao sacerdócio... No dia da sua primeira Comunhão e em todas as festas importantes renovei a súplica...Aos dezessete anos entrou na Companhia de Jesus”.
Em 1906 da Espanha, onde estava, Manuel (nascido em 1889 e terceiro filho por idade) comunicou-lhe a decisão de se tornar sacerdote e ela escreveu-lhe: “Doa-te ao Senhor com todo o coração sem nunca te negares! Esquece as criaturas e principalmente esquece a ti mesmo! Não posso imaginar um consagrado que não seja um santo. Não é possível doar-se a Deus pela metade. Procura ser generoso com Ele!”.
Em 1914 Conchita encontrou Manuel na Espanha pela última vez, porque ele não voltou mais ao México. Naquela época o filho escreveu-lhe: “Minha querida, e pequena mãe, me indicaste o caminho. Tive a sorte, desde pequeno, de ouvir de teus lábios a doutrina salutar e exigente da cruz. Agora queria pô-la em prática”. A mãe também experimentou a dor da renúncia: “Levei a tua carta frente ao tabernáculo e disse ao Senhor que aceito com toda a minha alma este sacrifício. No dia seguinte coloquei a carta no meu peito enquanto recebia a Santa Comunhão para renovar o sacrifício total”.
MÃE, ENSINA-ME A SER SACERDOTE
Dia 23 de Julho de 1922, uma semana antes da ordenação sacerdotal, Manuel, então com trinta anos de idade, escreve à sua mãe: “Mãe, ensina-me a ser sacerdote! Fala-me da imensa alegria de poder celebrar a S. Missa. Entrego tudo nas tuas mãos, como me protegeste no teu peito quando eu era criança e me ensinaste a pronunciar os belos nomes de Jesus e Maria para me introduzir neste mistério. Sinto-me realmente como uma criança que pede preces e sacrifícios... Assim que eu for ordenado sacerdote, te mandarei a minha bênção e depois receberei ajoelhado a tua”.
Quando Manuel foi ordenado sacerdote, a 31 de Julho de 1922 em Barcelona, Conchita levantou-se para participar espiritualmente da ordenação; devido ao fuso horário no México era noite. Ela comoveu-se profundamente: “Sou mãe de um sacerdote! ... Posso somente chorar e agradecer! Convido todo o céu a agradecer em meu lugar porque me sinto incapaz pela minha miséria”. Dez anos mais tarde escreveu ao filho: “Não consigo imaginar um sacerdote que não seja Jesus, ainda menos quando ele é parte da Companhia de Jesus. Rezo para ti para que a tua transformação em Cristo, desde o momento da celebração, se cumpra de modo que tu sejas, dia e noite, Jesus” (17-5-1932). “O que faríamos sem a cruz? A vida sem as dores que unem, santificam, purificam e obtêm graças, seria insuportável” (10-6-1932). P. Manuel morreu aos 66 anos de idade em odor de santidade. O Senhor fez com que Conchita compreendesse o seu apostolado: “Confio-te mais um martírio: tu sofrerás aquilo que os sacerdotes cometem contra mim. Tu viverás e oferecerás pela infidelidade e pelas misérias deles”. Esta maternidade espiritual para a santificação dos sacerdotes e da Igreja a consumiu completamente. Conchita morreu em 1937 aos 75 anos.
Jesus uma vez explicou à Conchita: “Há almas que receberam uma unção através da ordenação sacerdotal. Porém há também almas sacerdotais que têm uma vocação sem ter a dignidade ou a ordenação sacerdotal. Elas se oferecem em união comigo... Estas almas ajudam espiritualmente a Igreja de maneira poderosa. Tu serás mãe de um grande número de filhos espirituais, mas eles custarão ao teu coração como mil martírios. Oferece-te como holocausto, une-te ao meu sacrifício para obter graças para eles”... “Desejaria voltar a este mundo...nos meus sacerdotes. Desejaria renovar o mundo, revelando-me neles e dar um impulso forte à minha Igreja, derramando o Espírito Santo sobre os meus sacerdotes como numa nova Pentecostes”. “A Igreja e o mundo necessitam de uma nova Pentecostes, uma Pentecostes sacerdotal, interior”.
Quando a jovem Conchita rezava com freqüência frente ao Santíssimo: “Senhor, sinto-me incapaz de te amar, portanto quero casar. Doa-me muitos filhos assim que eles possam te amar mais de quanto eu sou capaz.”. De seu casamento muito feliz nasceram nove filhos, duas mulheres e sete homens. Ela consagrou-os todos a Nossa Senhora: “Entrego-os completamente a ti como se fossem teus filhos. Tu sabes que eu não os sei educar, pouco sei do que significa ser mãe, mas Tu, Tu o sabes”. Conchita viu morrer quatro dos seus filhos e todos tiveram uma morte santa. Conchita foi realmente mãe espiritual para o sacerdócio de um dos seus filhos; e sobre ele escreveu: “Manuel nasceu na mesma hora em que morreu o Padre José Camacho.
Quando ouvi a notícia, roguei a Deus que o meu filho pudesse substituir este sacerdote no altar. Desde que o pequeno Manuel começou a falar, rezamos juntos para a grande graça da vocação ao sacerdócio... No dia da sua primeira Comunhão e em todas as festas importantes renovei a súplica...Aos dezessete anos entrou na Companhia de Jesus”.
Em 1906 da Espanha, onde estava, Manuel (nascido em 1889 e terceiro filho por idade) comunicou-lhe a decisão de se tornar sacerdote e ela escreveu-lhe: “Doa-te ao Senhor com todo o coração sem nunca te negares! Esquece as criaturas e principalmente esquece a ti mesmo! Não posso imaginar um consagrado que não seja um santo. Não é possível doar-se a Deus pela metade. Procura ser generoso com Ele!”.
Em 1914 Conchita encontrou Manuel na Espanha pela última vez, porque ele não voltou mais ao México. Naquela época o filho escreveu-lhe: “Minha querida, e pequena mãe, me indicaste o caminho. Tive a sorte, desde pequeno, de ouvir de teus lábios a doutrina salutar e exigente da cruz. Agora queria pô-la em prática”. A mãe também experimentou a dor da renúncia: “Levei a tua carta frente ao tabernáculo e disse ao Senhor que aceito com toda a minha alma este sacrifício. No dia seguinte coloquei a carta no meu peito enquanto recebia a Santa Comunhão para renovar o sacrifício total”.
MÃE, ENSINA-ME A SER SACERDOTE
Dia 23 de Julho de 1922, uma semana antes da ordenação sacerdotal, Manuel, então com trinta anos de idade, escreve à sua mãe: “Mãe, ensina-me a ser sacerdote! Fala-me da imensa alegria de poder celebrar a S. Missa. Entrego tudo nas tuas mãos, como me protegeste no teu peito quando eu era criança e me ensinaste a pronunciar os belos nomes de Jesus e Maria para me introduzir neste mistério. Sinto-me realmente como uma criança que pede preces e sacrifícios... Assim que eu for ordenado sacerdote, te mandarei a minha bênção e depois receberei ajoelhado a tua”.
Quando Manuel foi ordenado sacerdote, a 31 de Julho de 1922 em Barcelona, Conchita levantou-se para participar espiritualmente da ordenação; devido ao fuso horário no México era noite. Ela comoveu-se profundamente: “Sou mãe de um sacerdote! ... Posso somente chorar e agradecer! Convido todo o céu a agradecer em meu lugar porque me sinto incapaz pela minha miséria”. Dez anos mais tarde escreveu ao filho: “Não consigo imaginar um sacerdote que não seja Jesus, ainda menos quando ele é parte da Companhia de Jesus. Rezo para ti para que a tua transformação em Cristo, desde o momento da celebração, se cumpra de modo que tu sejas, dia e noite, Jesus” (17-5-1932). “O que faríamos sem a cruz? A vida sem as dores que unem, santificam, purificam e obtêm graças, seria insuportável” (10-6-1932). P. Manuel morreu aos 66 anos de idade em odor de santidade. O Senhor fez com que Conchita compreendesse o seu apostolado: “Confio-te mais um martírio: tu sofrerás aquilo que os sacerdotes cometem contra mim. Tu viverás e oferecerás pela infidelidade e pelas misérias deles”. Esta maternidade espiritual para a santificação dos sacerdotes e da Igreja a consumiu completamente. Conchita morreu em 1937 aos 75 anos.